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Avaliação da função tireoideana pré e pós-transplante de medula ósseaBorba, Victoria Zeghbi Cochenski January 1993 (has links)
Orientador: Ricardo Pasquini / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paran, Setor de Ciências da Saúde / Resumo: O sucesso do transplante de medula óssea como tratamento de doenças potencialmente fatais, tem resultado em um número crescente de pacientes curados ou com sobrevida a longo prazo. Complicações em órgãos não hematopoiéticos são observadas com freqüência crescente. Com o objetivo de detectarmos alterações tireoidianas relacionadas à doença de base ou ao transplante de medula óssea, desenvolvemos um estudo da função tireoidiana em 13 pacientes submetidos a transplante de medula óssea na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, durante o período de junho de 1989 a maio de 1991. Para serem incluídos no trabalho, os pacientes teriam que ser submetidos a transplante de medula óssea alogênico, não ter iniciado o condicionamento antes da primeira avaliação e sobreviver por um tempo mínimo de 6 meses após o TMO. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação antes do início do condicionamento e a duas avaliações posteriores ao transplante. O condicionamento consistiu de quimioterapia adequada a doença básica. Nas três avaliações foram realizadas dosagens basais de T4 Total, T3 Total, T3 Reverso, T4 Livre, T3 Livre, Anticorpos Antitireoglobulina e Antimicrossomal e Prova de estímulo com TRH. Foram realizadas comparações entre as médias das dosagens hormonais e os resultados da prova do TRH (TSH basal e Delta TSH) foram comparados com os resultados de um grupo controle normal. O Delta-TSH de cada avaliação foi comparado com o uso de corticosteróides. A avaliação pré-TMO foi normal nos 13 pacientes estudados. Nas avaliações pós-TMO, não detectamos alterações significativas das dosagens de T4 Total, T3 Total, T4 Livre, T3 Livre, TSH-Basal, apesar de observarmos em alguns pacientes alterações semelhantes as encontradas em pacientes com doença sistêmica. O T3 Reverso apresentou na 3a avaliação, um aumento médio de 17,7 ng/dl, acima dos valores normais de referência e maior que as avaliações anteriores. Na prova do TRH, 6 pacientes apresentaram respostas bloqueadas ou inadequadas, o Delta- TSH (pico máximo - valor basal) da Ia avaliação foi estatisticamente superior ao Delta-TSH da 2a e 3a avaliações, sugerindo uma alteração na resposta ao TRH pós-TMO. Observamos uma diminuição do Delta-TSH nos pacientes que foram avaliados na vigência de corticoterapia. Concluímos que o tratamento da doença básica e a quimioterapia preparatória não levaram a alterações da função tireoidiana nos pacientes estudados. A análise global pós-TMO precoce, não evidenciou alterações significativas, no entanto na avaliação individual de 8 casos encontramos aumento do T3 reverso, resposta inadequada na prova do TRH e T4 aumentado ou diminuído, alterações compatíveis com as descritas em pacientes com doença sistêmica. / Abstract: The success of the Bone Marrow Transplantation (BMT) for the treatment of potentially lethal diseases, has resulted in an increasing number of patients who are cured or long-term survivors. An increasing number of complications in non-hematopoietic organs have been observed in these patients. The objective of the present study was to detect thyroid changes diseases related to the underlying disorder or to BMT. The authors performed a prospective study of thyroid function in 13 patients subjected to BMT at the Bone Marrow Transplantation Unit of Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, from june 1989 to may 1991. The criteria used for patient selection were: candidates to allogenic BMT not yet subjected to the preparatory chemotherapy regimen; and survival of a minimum of six months following BMT. Thyroid evaluation was performed once before the beginning of the preparatory regimen and twice after BMT. The preparatory regimen consisted of chemotherapy appropriate to the original disease and it was followed by BMT. On each thyroid evaluation, basal levels of the total T4, total T3, reverse T3, free T4, free T3, antithyroglobulin and antimicrossomial antibodies were measured, and a stimulation thyrotropin-releasing hormone test was performed. Correlations between the mean levels of hormones were performed. The results of the TSH tests (basal TSH and increment of TSH) were compared with the results of a normal control group. The TSH increment of each evaluation was correlated with the use of glucocorticosteroids. The thyroid evaluation prior to BMT was norm in all patients. After BMT, no significant changes in total T4, total T3, free T4, free T3, and basal TSH were observed. In some patients, however, changes similar to those observed in patients with severe systemic diseases were noted. In the third evaluation, reverse T3 levels were significantly increase, when compared to the levels observed in the other two evaluations. In some patients, the TRH test had an unsuitable or blunted response: the TSH increment in the second evaluation was statistically smaller than the increment found in the first evaluation. This finding suggests an alteration in the TSH response after BMT. A decreased TSH response in glucocorticosteroids-treated patients was observed. The authors conclude that the original disease, preparatory chemotherapy and BMT did not induce significant changes in thyroid function in this group of patients. Some patients, however showed hormonal alterations resembling those found in patients with systemic non thyroid illness.
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Estudo da infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes transplantados de medula óssea com sobrevida superior a 10 anos.Ivantes, Cláudia Alexandra Pontes January 2002 (has links)
Orientador : Ricardo Pasquini / Co-orientadores : Heda Amarante e Sérgio Ossamu Ioshii / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna
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Estudo anatomopatológico dos pulmões de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea : dados referentes a 62 necropsiasBello, Lucas January 1992 (has links)
Orientador: Ricardo Pasquini / Co-orientador: Giovanni Loddo / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias da Saude, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna / Resumo: Neste trabalho foram estudadas as necropsias realizadas nos pacientes submetidos ao transplante de medula óssea no período de 15 de outubro de 1979 à 26 de dezembro de 1989. Neste período foram realizados 206 transplantes de medula óssea no Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Destes 206 pacientes transplantados, 115 haviam falecido até 31 de dezembro de 1989 sendo que 66 tinham sido submetidos à necropsia. Conseguimos reunir 62 pacientes, que constituem a base deste estudo. Este grupo desenvolveu complicações variadas que culminaram com a morte. Necropsia completa foi realizada e do material anatomopatológico disponível estudamos as alterações morfológicas no parênquima pulmonar. As alterações observadas foram agrupadas segundo uma codificação para os achados anatomopatológicos que criamos. De posse do conjunto de alterações as classificamos em padrões histopatológicos de comprometimento do parênquima pulmonar, segundo uma tabela obtida na literatura e por nós modificada. As complicações pulmonares contribuíram de maneira significativa para o óbito dos pacientes em estudo sendo que a maior parte deles morreu nos primeiros dois meses após o transplante. Nestes óbitos precoces predominaram os padrões histopatológicos de dano alveolar difuso, hemorragia pulmonar difusa e congestão-edema-hemorragia, que são inespecíficos, indicando apenas que os pulmões sofreram injúrias. Em todos os casos foi feita uma busca minuciosa no sentido de identificar agentes causais das alterações observadas porém em apenas 22 pacientes conseguimos identificar microorganismos presentes no parênquima pulmonar e determinando alterações. O encontro de fungos e células infectadas por Citomegalovirus em áreas alteradas do parênquima pulmonar permitiu-nos dizer que estes microorganismos foram os responsáveis pelos danos causados. A freqüente presença das complicações pulmonares nos pacientes que apresentavam infecções, doença enxerto contra hospedeiro e rejeição no período que antecedeu ao óbito alerta-nos para a importância da profilaxia destas situações, que possibilitará uma melhoria na sobrevida. Mesmo com a realização da necropsia, muitos pacientes permaneceram sem diagnóstico definitivo das alterações pulmonares, principalmente com relação aos fatores etiológicos. Devido à importância do comprometimento pulmonar nos pacientes submetidos ao transplante de medula óssea, estudos posteriores devem ser implementados para um melhor entendimento e tratamento das complicações pulmonares.
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Diagnostico e monitorização da infecção ativa por citomegalovirus em transplantados alogenicos de celulas progenitoras hematopoeticasBonon, Sandra Helena Alves 27 May 2004 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Neste estudo, monitorizamos 69 pacientes receptores de medula óssea e de células progenitoras periféricas, alogênicos, HLA idênticos, desde o pré-transplante até 150 dias após o transplante, semanalmente com as técnicas de PCR dupla e antigenemia e mensalmente com sorologia tipo ELISA (IgM e IgG) contra o HCMV, incluindo os doadores no pré-transplante. Quarenta e cinco pacientes do Grupo A, sendo 38 adultos e 7 crianças, que possuíam doenças hematológicas malignas e status sorológico de risco, receberam profilaxia universal com ganciclovir; e vinte e quatro pacientes do Grupo B, sendo 14 adultos com anemia aplástica e 10 crianças (7 com doenças hematológicas malignas e 3 com anemia aplástica) não receberam profilaxia com ganciclovir. Se a vigilância laboratorial era positiva (2 ou mais amostras de PCR positivas consecutivas ou 1 ou mais células antígeno-positivas por antigenemia), terapia precoce com ganciclovir era administrada, seguida de doses de manutenção nos pacientes de ambos os grupos. Como resultados obtidos após a monitorização, nos pacientes do Grupo A, 36/45 pacientes tiveram infecção ativa pelo HCMV detectada por AGM e/ou PCR. A probabilidade de antigenemia positiva até o dia +150 foi de 53% e por PCR foi de 71,3% (P=0,04). O teste de PCR não se mostrou mais precoce na detecção da infecção ativa pelo HCMV do que a antigenemia nos pacientes deste grupo (54 e 62 dias, respectivamente, P=NS). A sensibilidade e a especificidade da antigenemia foi de 58% e 64,3%, respectivamente, usando a PCR como padrão-ouro. Nos pacientes do Grupo B, 19/24 pacientes tiveram infecção ativa pelo HCMV detectada por AGM e/ou PCR. A probabilidade de positivação da antigenemia foi de 66,7% e da PCR dupla foi de 67,2% (P=NS). O teste de PCR mostrou-se mais precoce do que a antigenemia na detecção da Infecção Ativa por HCMV nos pacientes do Grupo B (24 e 34 dias, respectivamente, P=0,03). A sensibilidade e a especificidade da antigenemia foi de 81,2% e 62,5%, respectivamente, usando a PCR dupla como padrão-ouro. Doença por HCMV ocorreu em 2/45 pacientes (4,44%) do Grupo A (casos de gastrite), e foram tratados com sucesso pelo ganciclovir. No Grupo B, 4/24 pacientes (16,7%) tiveram doença por HCMV. Um desses pacientes teve coriorretinite, dois tiveram gastrite e um teve pneumonia intersticial. Dois óbitos por HCMV ocorreram neste grupo (50%), sendo que um por gastrite inicial e outro por pneumonia intersticial, ambos com disseminação sistêmica posterior.
Neste trabalho, o uso da profilaxia universal com ganciclovir pareceu retardar o aparecimento da infecção ativa, pois atrasou a positividade dos testes, quando comparado ao grupo que não recebeu profilaxia. Contudo, nenhum impacto favorável foi observado no grupo de pacientes que recebeu profilaxia universal com ganciclovir, em relação à infecção ativa pelo HCMV, doença e sobrevida. Outra observação foi em relação ao comportamento dos testes diagnósticos nos pacientes tratados com ganciclovir, onde a PCR dupla demonstrou-se mais precoce, porém, na maioria dos casos, a antigenemia confirmou o diagnóstico. Nossos resultados sugerem que tanto a antigenemia quanto a PCR podem ser utilizadas como marcadores precoces para a introdução da terapia antiviral específica / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) remains a cause of significant morbidity and mortality after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). Different prophylactic approaches have been adopted, but these strategies remain controversial. Early detection of active HCMV infection is imperative to control and to detain HCMV disease. Ganciclovir universal prophylaxis or pre-emptive treatment based on detection of antigenemia (AGM) or a nested polymerase chain reaction (N-PCR) effectively prevents HCMV disease during the first 100 days after transplant. The aim of this study was to describe our experience in the control of active HCMV infection using ganciclovir universal prophylaxis at low doses and pre-emptive therapy with ganciclovir following hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) based on the monitoring of antigenemia (AGM) and on a nested polymerase chain reaction (N-PCR). We prospectively monitored 69 HLA identical sibling donor HSCT patients for evidence of HCMV infection and disease starting in the day of transplant until day 150 after transplant. Two groups of patients were studied: Group A: 45 recipients with malignances diseases and with risk factor for HCMV disease (D+/R+; D-/R+ and D+/R-) received ganciclovir universal prophylaxis in a dose of 5 mg/kg per day, 3 days per week and continued until day 75 after transplant; Group B: 14 adults patients, most of them with non-malignance disease and ten pediatrics patients who did not receive ganciclovir universal prophylaxis. In Group A, the incidence of positive antigenemia at day 150 was 51% in a median of 62 days after transplantation, with a positive PCR of 68.9% in a median of 54 days. In Group B, the antigenemia positivity was 66.6% and that of N-PCR was 66.7% in a median of 34 and 24 days, respectively. HCMV disease occurred in 6/55 patients (10.9%), with 2/36 (5.5%) from Group A (gastritis) and was successfully treated with ganciclovir. In Group B, 4/24 patients (16.7%) had HCMV disease (one chorioretinitis; two gastritis and one with interstitial pneumonia (IP)). Two of these patients (50%) died of HCMV disease. Our results suggest that antigenemia and N-PCR can be used as markers for assessing the introduction pre-emptive therapy. This approach could prove to be more cost-effective than ganciclovir universal prophylaxis for treating HCMV infection / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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