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Trypanosoma cruzi : a influencia dos linfocitos T na regulação da infecção experimental em camungongo SCID

Orientador: Julia Keiko Sakurada / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T17:50:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Experimentos realizados por ASSIS (1997), com camundongos scm mostraram que, a susceptibilidade desse animal ao Trypanosoma cruzi, era revertida através da repopulação com as células esplênicas da linhagem congênica BALB/c, e que os anticorpos anti- T cruzi transferidos passivamente, controlavam apenas a parasitemia, demonstrando a importância desse modelo experimental, nos estudos das funções dos linfócitos isoladamente na infecção pelo Trypanosoma cruzi. No presente trabalho procuramos investigar, nos camundongos scm o mecanismo de indução da resistência ao parasita, utilizando-se o método de repopulação com os linfócitos T e de suas subpopulações, com o sentido de elucidar o papel dos linfócitos T e de ambas subpopulações, na regulação da infecção. Os resultados revelaram que, a susceptibilidade dos camundongos scm à infeçcão pelo Trypanosoma cruzi não está correlacionada com a inibição da produção de IFN-y e de NO, apontando a participação dos macrófagos e das células NK na fase inicial da infecção. A análise do papel dos linfócitos B e T na fase aguda da infecção provaram que, apenas os linfócitos T foram efetivos, na indução da resistência à infecção. Os estudos realizados com as subpopulações de linfócitos T evideciaram que, os linfócitos T CD4+ controlam a parasitemia com maior eficiência do que os linfócitos T CD8+. Quanto a evolução dos parasitas circulantes, as duas subpopulações apresentaram cinéticas e mecanismos distintos de controle intracelular do parasita. A eficiência no controle da infecção foi observada, quando as duas subpopulações foram associadas. A estimulação "in vitro" das células esplênicas com o Trypanosoma cruzi, demonstrou que os linfócitos T CD4+ apresentaram resposta proliferativa, enquanto que os linfócitos T CD8+ não foram estimulados. No 14° dia após a infecção, houve inibição da resposta proliferativa dos linfócitos T CD4+ e resposta proliferativa dos linfócitos T CD8+. Essas células estimuladas foram capazes de produzir IFN-y. Esses resultados indicam que, os linfócitos T CD4+ foram ativados policlonalmente, enquanto os linfócitos T CD8+ foram ativados especificamente. As citocinas liberadas pelas células T CD4+ são importantes na regulação da função efetora dos linfócitos T CD8+ e dos macrófagos, sugerindo ainda que os linfócitos T CD8+ inibem a ativação policlonal dos linfócitos T CD4+ / Mestrado / Imunologia / Mestre em Ciências Biológicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/316905
Date12 September 1998
CreatorsAlves, Delma Pegolo
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Sakurada, Julia Keiko, 1948-, Guaraldo, Ana Maria Aparecida, Araujo, Paulo Maria Ferreira de
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format64f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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