Return to search

Implicações das categorizações profissionais e de cor da pele no preconceito

Prejudice has occupied large space in discussions on field of interpersonal relations, being approached differently by many researchers in social psychology since the last century. Even today, much is discussed about what causes and how is the dynamics of this phenomenon. Although the various theoretical approaches and levels of analysis in social psychology have endeavored to uncover these problems, little has been done in the direction of recognizing the effect of this phenomenon in the relations between workers. The few studies identified in this area focus on the established race relations. Other new forms of prejudice arising from social categorization, not only racial, has recently been studied by these researchers, but there is still much to discover. In Brazil, in some public educational institutions, work place relations are subject of frequent conflicts informally observed by staff and, a few times, registered in reports recorded in complain sectors. This paper hypothesizes that some of these conflicts arise because of there is racial prejudice among workers in white and black skin color, in the other hand some prejudices comes from a professional bias, possibly derived from the social categorization of job functions. Therefore, considering the need to test this hypothesis, this study aimed to investigate the influence of the double and simultaneous professional and categorization of skin color in implicit and explicit prejudice directed at employees of a public university. We sought to compare whether the independent variables related to the functions and skin color would promote interaction of a way to recognize the extent of automatic prejudice and explicit prejudice. To achieve this goal, research was undertaken using the method of the Implicit Association Test, with classic and emotional setup, and also professional and racial prejudice scales. The data allowed us to verify evidence of the simultaneous influence of these variables on the expression of implicit prejudice. We observed similar results as study 1, in the literature on confirmation bias against blacks. But in study 2, there was only prejudice directed by Blacks to target employees with dark skin color, and in study 3 was obtained correlation between the measures used, implying the validation of the technique used. It follows that those who exercise the profession of employees and have dark skin color tend to be targets of prejudice. / O preconceito tem ocupado grande espaço nas discussões sobre as relações interpessoais, sendo abordado por grande número de pesquisadores da psicologia social desde o século passado. Ainda hoje, muito se discute a respeito do que causa e como é a dinâmica de funcionamento deste fenômeno. Muito embora as diversas abordagens teóricas e níveis de análise em psicologia social tenham se empenhado para desvendar esses problemas, pouco tem sido feito na direção de reconhecer o efeito deste fenômeno nas relações entre trabalhadores. As poucas pesquisas identificadas nessa área estabeleceram como foco as relações raciais. Novas formas de preconceito decorrentes das categorizações sociais têm sido recentemente estudadas por esses pesquisadores. No Brasil, em determinadas instituições educativas públicas, as relações de trabalho são alvo de freqüentes conflitos observados informalmente pelos funcionários e algumas poucas vezes, registrados em relatórios de ouvidoria desses órgãos. É possível que a cor da pele não seja o único estímulo por trás do preconceito nestas situações ocupacionais. Este trabalho hipotetiza que parte desses conflitos surgem em função do preconceito racial entre trabalhadores de cor da pele branca e negra, todavia outra parte derivaria de um preconceito profissional, possivelmente originado da categorização social das funções de trabalho. Considerando a necessidade de testar essa hipótese, a presente pesquisa teve o objetivo de verificar a influência dupla e simultânea da categorização profissional e da cor da pele no preconceito implícito e explícito direcionados a funcionários de uma universidade pública. Para alcançar esse objetivo, empreendeu-se pesquisa utilizando a técnica do Implicit Association Test com configurações clássicas e emocionais, assim como escalas de preconceito profissional e de cor da pele. Os dados encontrados permitiram verificar indícios da influência simultânea dessas variáveis na manifestação de preconceito implícito. Observou-se no estudo 1 resultados semelhantes à literatura na confirmação de preconceito contra negros. Porém no estudo 2, observou-se apenas preconceito direcionado por Negros para alvos funcionários com cor da pele escura e, no estudo 3 obteve-se correlação entre as medidas utilizadas, implicando na validação da técnica utilizada. Conclui-se que os que exercem profissão de funcionários e têm cor da pele escura tendem a ser alvos de preconceito.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5960
Date05 March 2012
CreatorsFeitoza, João Paulo Machado
ContributorsLima, Marcus Eugênio Oliveira
PublisherPós-Graduação em Psicologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds