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Fatores prognósticos de menores de um ano com condições de risco de vida ao nascer / Prognostic factors of minors of a year with conditions of risk of life at birth

The reduction of infant mortality is still a challenge for health services and society as a whole since it reflects the living conditions of society and the quality of health services provided during pregnancy, childbirth, and postpartum. The identification of risk factors associated with early childhood mortality is important to help to reduce high rates in low- and middle-income countries. The objective of this study was to analyze the prognostic factors of newborns with life-threatening conditions at birth, through the identification of maternal characteristics, postpartum complications and evaluation of postpartum care factors. A cohort study was conducted with emphasis on the outcome for infant death. Initially, newborns were selected from pre-determined birth-risk criteria, which were birth weight <1500g, Apgar of the 5th minute <7 and gestational age <32 weeks, after evaluating live births of pregnant women who admitted to delivering and residing in Sergipe, from March through September 2015. After this identification, was performed the gathering of information through interviews with mothers of newborns, and also, the verification of the charts and cards of pregnant women, followed by the evolution of these infants during hospitalization up to the 6th full day of birth and by the state Mortality Information System (SIM) up to one year of age. For the analysis of the data, the descriptive statistics was used, represented by absolute and relative frequencies, measures of central tendency and variability. The associations were evaluated using the chi-square test (χ2) and the Mann Whitney test with significance level α = 0.05. Then, a logistic regression analysis was performed, considering the variables, with p <0.05. The analysis was performed with the variables pre-selected in the previous step, according to the hierarchy presented in the conceptual model, in order to remain in the model, a value of p <0.05 was considered. Of the 144 babies who were born with any of the risk conditions stablished on this survey, 50 died within 364 days of birth. It was observed that there was a higher risk of infant death in infants who were reanimated (RR = 3.79) and who received blood transfusion (RR = 2.86), but 99% of the newborns survived when submitted to NICU admission. Assistance features such as resuscitation and use of blood transfusion were factors significantly associated with infant mortality, while hospitalization in the NICU was a protective factor for the outcome of death. / A redução da mortalidade infantil é ainda um desafio para os serviços de saúde e a sociedade como um todo, uma vez que reflete as condições de vida da sociedade e qualidade dos serviços de saúde prestados na gestação, parto e pós-parto. A identificação de fatores de risco que estão associados com a mortalidade na primeira infância é importante para ajudar na redução das altas taxas em países de média e baixa renda. Neste estudo, objetivou-se analisar os fatores prognósticos de menores de um ano com condições de risco de vida ao nascer, por meio da identificação de características maternas, complicações pós-parto e avaliação dos fatores de assistência pós-parto. Foi realizado um estudo de coorte com ênfase no desfecho para o óbito infantil. Inicialmente, os recém-nascidos foram selecionados a partir de critérios de risco de vida ao nascer, que foram peso ao nascer <1500g, Apgar do 5º minuto < 7 e idade gestacional < 32 semanas, pré-determinados após a avaliação de todos os prontuários dos nascidos vivos das grávidas internadas para parto e residentes em Sergipe, de março a setembro de 2015. Após essa identificação, foi realizada a coleta de informações por meio de entrevistas com as mães dos neonatos e verificação dos prontuários e cartões das gestantes, sendo acompanhada a evolução desses bebês durante a internação até o 6º dia completo de nascimento, e pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) estadual até um ano de idade. Para a análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva, apresentada por frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e variabilidade. As associações foram avaliadas por meio do teste do qui-quadrado e o teste Mann Whitney, com nível de significância α = 0,05. Em seguida, foi realizada análise de regressão logística, contemplando as variáveis, com o p <0,05. A análise multivariada foi feita com as variáveis pré-selecionadas na etapa anterior, de acordo com a hierarquização apresentada no modelo conceitual. Para que permanecessem no modelo, foi considerado valor de p < 0,05. Dos 144 bebês que nasceram com alguma das condições de risco definidas por esta pesquisa, 50 evoluíram para óbito em até 364 dias de nascimento. Foi observado que existiu maior risco de óbito infantil nos bebês que foram reanimados (RR=3,79) e que receberam hemotransfusão (RR=2.86), porém 99% dos menores de um ano sobreviveram quando submetidos à internação em UTIN. Pode-se concluir que características assistenciais como reanimação e uso de hemotransfusão foram fatores significativamente associados à mortalidade infantil, já a internação em UTIN foi um fator protetor para o desfecho morte. / Aracaju, SE

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/6664
Date10 August 2017
CreatorsLibório, Lílian dos Santos
ContributorsNunes, Marco Antônio Prado, Oliveira, Eleonora Ramos de
PublisherPós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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