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Previous issue date: 2017-02-22 / Cette thèse analyses la construction discursive des identités dans le réseau social Digital Facebook, par opposition aux principes des politiques éducatives de diversité. On prend comme base théorique les contributions des études post-structuralistes et les études Foucaultians pour répondre à la question centrale de la recherche: comment les constructions identitaires dans la communauté virtuelle sur le réseau social Facebook s’opposent aux principes des politiques éducatives de diversité? La thématique part de l'intersection entre les identités, l'éducation, les réseaux sociaux numériques et les politiques de diversité. Dans cette étude, le point central des analyses partent du champ de l'analyse du discours français, principalement sur les notions de discours, savoir-pouvoir et la volonté de vérité. La recherche de nature documentaire avec une approche qualitative a été réalisée dans les documents officiels concernant les politiques en question: Constitution Fédérale (1988), Les Directrices de droit et les Bases de L'éducation Nationale (9394/96), Plan National D'éducation pour les Droits de L'homme (2006), Orientations du Programme National de L'éducation de Base (2013), Plan National D'éducation (loi 13005/14); et des publications extraites de "Comunidade Virtual Portal da Diversidade” sur Facebook. Les résultats indiquent que les politiques éducatives de diversité engendrent des formes de réglage qui se conjuguent pour la résignation des sujets et des institutions éducatives appropriées aux intérêts de l'État néolibéral. En revanche, les discours identitaires sur Facebook forgent des diferentes voies en faisant ressortir la voix de la résistance et le regard aux différences des minorités sociales, en particulier en ce qui concerne la diversité des genres, sexuelle et religieuse. Les minorités qui indiquent nettement être exclues du champ des initiatives légales. Finalement, recherche ce travail souligne que les politiques éducatives doivent réorienter l'approche de la diversité, à travers le dialogue avec les paramètres identitaires actuels. Mais surtout, qu’il est indispensable la construction de chemins à la reconnaissance des différences des sujets en marge des normes sócio-culturelles hégémoniques. Les sujets qui présentent une résistance à exposer dans le domaine "faceboquian" leurs positions et leurs identités, dans la coexistence de discours qui impliquent des jeux de pouvoir et de vérité. / A presente tese analisa a construção discursiva de identidades na rede social digital Facebook em contraponto aos princípios das políticas educacionais de diversidade. Toma como base teórica as contribuições dos estudos pós-estruturalistas e dos estudos foucaultianos para responder à questão central da pesquisa: como as construções identitárias em comunidade virtual na rede social Facebook se contrapõem aos princípios das políticas educacionais de diversidade? A temática parte da intersecção entre identidades, educação, redes sociais digitais e políticas de diversidade. Nesse estudo, o norte das análises parte do campo da Análise de Discurso, de linha francesa, principalmente, sobre as noções de discurso, saber-poder e vontade de verdade. A pesquisa de cunho documental com abordagem qualitativa foi realizada em documentos oficiais concernentes às políticas em questão: Constituição Federal (1988), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006), Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013), Plano Nacional de Educação (Lei 13005/14); e em publicações extraídas da “Comunidade Virtual Portal da Diversidade” no Facebook. Os resultados indicam que as políticas educacionais de diversidade engendram formas de regulação que coadunam para a conformação dos sujeitos e das instituições escolares adequadas aos interesses do Estado Neoliberal. Em contraposição, os discursos identitários no Facebook forjam caminhos diferentes ao trazerem à tona a voz da resistência e o olhar para as diferenças das minorias sociais, sobretudo, em relação à diversidade de gênero, sexual e religiosa. Tais minorias indicam estar, marcadamente, excluídas no âmbito das iniciativas legais. Por fim, a pesquisa ressalta que as políticas educacionais precisam redirecionar a abordagem quanto à diversidade, a partir do diálogo com as atuais configurações identitárias. É, pois, imprescindível a construção de caminhos para o reconhecimento das diferenças dos sujeitos que estão à margem dos padrões socioculturais hegemônicos. Sujeitos que revelam resistência ao expor no território “faceboquiano” suas posições e identidades na coexistência dos discursos que envolvem os jogos de poder e de verdade.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/9902 |
| Date | 22 February 2017 |
| Creators | Gondim , Patrícia Guedes Corrêa |
| Contributors | Aragão, Wilson Honorato |
| Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFPB, Brasil, Educação |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
| Format | application/pdf |
| Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
| Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
| Relation | -8451285793228477937, 600, 600, 600, 6022136314876952138, -240345818910352367 |
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