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Previous issue date: 2007-02-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / In Brazil, the Agriculture Animal Husbandry and Supply Ministry (MAPA) has launched a Caprine and Ovine Health Program (PNSCO) which encompasses a National Plan of Control and Vigilance of Small Ruminants Lentiviruses (PNVCLVPR) that the usage of the agar gel immunediffusion(AGID) is recommended as a routine test in the diagnosis of lentiviruses being used anda the western blot (WB) as confirmatory test and for certification purposes, though the last is not available in the country. In this work a WB was standardized for the diagnosis of small ruminants lentiviruses (SRLV) in caprines, using antigen through a simplified purification system, initiated with the concentration by dialysis of the floating of infected corneas cell cultures and followed by centrifugation in continuous sucrose gradient. In the WB, five viral proteins were recognized by the standard positive serum, and showed molecular weights of 14-16, 25, 40, 50 and 70 kDa. When using filed samples of caprine serum, also positive in the immunoblot, at least one viral protein was recognized by all the samples. All serums displayed antibodies against the 25 kDa protein. Positive reaction to gp40 was observed in four animals, with discreet reaction intensity in three of them. Two animals displayed positive reaction to p16, and two to gp50, although not intense ones. It was also standardized an ELISA using G protein as a conjugate, ELISA-G, from an indirect ELISA (ELISA-i). The values of the positive/negative relation (P/N) obtained for the standard serum was significantly superior (P < 0,05) in the ELISA-G (10.9) than in the ELISA-i (4.8). When testing a group of 8 seropositive and 10 seronegative, it was observed, basically, the same behavior, with P/N values, in the ELISA-G of 4.68 and in the ELISA-i of 3.33, showing greater discrimination capacity regarding the ELISA-G, which is highly desirable in immune-enzymatic assays standardization (EEA). These tests are standardized, however the WB needs to be more widely evaluated and the ELISA requires validation (sensibility and specificity estimate), based on the test of a significant number of samples of the caprine and ovine population, representative of different existent epidemiological conditions in Brazil, so that it can be used in the serological diagnosis of lentiviruses in SRLV control programs. Using the WB, in addition to AGID, a serology was performed in animals born through induced labor, separated immediately after birth from their mothers and fed with artificial or treated termally colostrum, these measures, probably, would difficult the transmission of LVSR from the infected goats to their descendents, that would show low or null title of antibodies, however the results of both tests revealed that, although without clinical alterations compatible with infection by SRLV, 27.27% (12/44), all animals, showed antibodies against SRLV, concluding that the handling measures applied were not sufficient to avoid the infection by the SRLV, given that, possibly, an intrauterine infection, and/or failure to inactivate the virus in the colostrum and milk have occurred, besides horizontal transmission. / No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou um Programa de Sanidade Caprina e Ovina (PNSCO) que contempla um Plano Nacional de Vigilância e Controle das Lentiviroses de Pequenos Ruminantes (PNVCLVPR) onde está preconizado o uso da imunodifusão em gel de agar (IDGA) como teste de rotina no diagnóstico das lentiviroses, sendo empregado, como prova confirmatória e para fins de certificação, o western blot (WB), embora este último não esteja disponível no país. Neste trabalho foi padronizado um WB para diagnóstico de lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR) em caprinos, utilizando antígeno através de um sistema simplificado de purificação, iniciado com a concentração por diálise do sobrenadante de culturas celulares de córnea infectadas e seguido de centrifugação em gradiente contínuo de sacarose. No WB, cinco proteínas virais foram reconhecidas pelo soro padrão positivo e apresentavam pesos moleculares de 14-16, 25, 40, 50 e 70 kDa. Ao se utilizarem amostras de campo de soro caprino positivas no immunoblot, pelo menos uma proteína viral foi reconhecida por todas as amostras. Todos os soros apresentavam anticorpos contra a proteína de 25 kDa. Reação positiva a gp40 foi observada em quatro animais, com intensidade de reação discreta em três deles. Dois animais apresentaram reação positiva à p16, e dois à gp50, embora pouco intensas. Foi ainda padronizado um ELISA utilizando proteína-G como conjugado, (ELISA-G), a partir de um ELISA indireto (ELISA-i). Os valores da relação positivo/negativo (P/N) obtidos para os soros padrão foi significativamente superior (P < 0,05) no ELISA-G (10,9) do que no ELISA-i (4,8). Ao testar um grupo de 8 soros positivos e 10 negativos, observou-se, basicamente, o mesmo comportamento, com valores de P/N, no ELISA-G de 4,68 e no ELISA-i de 3,33, demonstrando maior capacidade de discriminação no caso do ELISA-G, o que é altamente desejável em padronização de ensaios imunoenzimáticos (EIE). Estes testes estão padronizados, porém o WB necessita ser mais amplamente avaliado e o ELISA requer validação (estimativa da sensibilidade e especificidade), com base no teste de um número significativo de amostras da população de caprinos e ovinos, representativas das diferentes condições epidemiológicas existentes no Brasil, para ser utilizado nos programas de controle de LVPR. Utilizando o WB, em adição a IDGA, foi realizada uma sorologia em animais nascidos por parto induzido, separados imediatamente após o nascimento de suas mães, e alimentados com colostro artificial ou tratado termicamente. Estas medidas, provavelmente, dificultariam a transmissão de LVPR das cabras positivas a seus descendentes, os quais apresentariam título baixo ou nulo de anticorpos, porém os resultados dos dois testes revelaram que, embora sem alterações clínicas compatíveis com infecção por LVPR, 27,27% (12/44) dos animais anticorpos contra LVPR, concluindo-se que as medidas de manejo empregadas não foram suficientes para evitar a infecção pelos lentivírus; possivelmente, ocorreu infecção intrauterina, e/ou falha na inativação do vírus no colostro e leite, além da transmissão horizontal.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/5769 |
Date | 05 February 2007 |
Creators | OLIVEIRA, Michele Moreira Martins de |
Contributors | CASTRO, Roberto Soares de, MELO, Marcia Almeida de, ANDRADE, Paulo Paes de, ANDRADE, Paulo Paes de, AZEVEDO, Edísio Oliveira de, MENDONÇA, Carla Lopes de, SILVA, José Augusto Bastos Afonso da |
Publisher | Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária, UFRPE, Brasil, Departamento de Medicina Veterinária |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -3061482854177903105, 600, 600, 600, 600, -3020210563763616780, 453670264235017319, -2555911436985713659 |
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