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Efeitos de ferimento, umidade e temperatura na virulência de espécies de Lasiodiplodia em frutos de manga

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Previous issue date: 2016-02-12 / Dieback and stem-end rot, caused by species of Botryosphaeriaceae, are important diseases of mango in the Brazilian Northeast. These diseases limit the production and drastically reduce fruit quality, directly affecting exports. In this study, was investigated the effects of wound, humidity and temperature in virulence of five Lasiodiplodia species prevalent in the orchards of northeastern Brazil (L. hormozganensis, L. iraniensis, L. pseudotheobromae, L. theobromae and L. viticola). Lasiodiplodia hormozganensis, L. pseudotheobromae and L. theobromae did not induce symptoms in non-wounded fruits, but all Lasiodiplodia species induced symptoms in wounded fruits. There were differences between species in relation to virulence levels both in the absence and in the presence of wound. The wound age in fruits influenced the virulence of Lasiodiplodia species of all species has expressed increased virulence when inoculated immediately after the wound, reducing the virulence with increasing wound age. Lasiodiplodia pseudotheobromae was the most sensitive species to the wound age. The high relative humidity length influenced the virulence of the Lasiodiplodia species, with an increase in virulence with the lifting of the period under high humidity. Lasiodiplodia hormozganensis, L. iraniensis and L. theobromae induced symptoms in the absence of high humidity. The virulence of Lasiodiplodia species was significantly influenced by the time interval between the inoculation and beginning of high relative humidity. All species expressed increased virulence when exposed to high relative humidity immediately after inoculation and decreased virulence with increasing time interval to beginning of high humidity. Lasiodiplodia iraniensis and L. viticola were the species most sensitive to the delay in onset of high relative humidity. No Lasiodiplodia species induced symptoms in fruit stored at 5 ° C and only L. pseudotheobromae induced symptoms at 10 ° C. There was no significant difference between species in relation to the optimum temperature for maximum virulence expression, ranging between 29.6 and 31.3 ° C. In most experiments, the increased virulence was demonstrated by L. iraniensis while L. viticola was less virulent. / A morte descendente e a podridão peduncular, causadas por espécies de Botryosphaeriaceae, são importantes doenças da mangueira no Nordeste brasileiro. Essas doenças limitam a produção e reduzem drasticamente a qualidade dos frutos, afetando diretamente a exportação. Nesse estudo, foi investigado o efeito de ferimento, umidade e temperatura na virulência de cinco espécies de Lasiodiplodia prevalentes em pomares de mangueira do Nordeste brasileiro (L. hormozganensis, L. iraniensis, L. pseudotheobromae, L. theobromae e L. viticola). Lasiodiplodia hormozganensis, L. pseudotheobromae e L. theobromae não induziram sintomas em frutos sem ferimento, mas todas as espécies de Lasiodiplodia induziram sintomas em frutos feridos. Houve diferença entre as espécies em relação aos níveis de virulência tanto na ausência como na presença de ferimento. A idade do ferimento nos frutos influenciou no nível de virulência das espécies de Lasiodiplodia e todas as espécies expressaram a maior virulência quando inoculadas imediatamente após a realização do ferimento, reduzindo a virulência com a elevação da idade do ferimento. Lasiodiplodia pseudotheobromae foi a espécie mais sensível à idade do ferimento. O tempo de duração da umidade relativa elevada influenciou na virulência das espécies de Lasiodiplodia, havendo um aumento na virulência com a elevação do período em umidade elevada. Lasiodiplodia hormozganensis, L. iraniensis e L. theobromae induziram sintomas na ausência de umidade elevada. A virulência das espécies de Lasiodiplodia foi influenciada significativamente pelo intervalo de tempo entre a inoculação e o início da umidade relativa elevada. Todas as espécies expressaram a maior virulência quando submetidas à umidade relativa elevada imediatamente após a inoculação e reduziram a virulência com o aumento do intervalo de tempo para início da umidade relativa elevada. Lasiodiplodia iraniensis e L. viticola foram as espécies mais sensíveis à demora para início da umidade relativa elevada. Nenhuma espécie de Lasiodiplodia induziu sintomas em frutos armazenados a 5 ºC e somente L. pseudotheobromae induziu sintomas a 10 ºC. Não houve diferença significativa entre as espécies em relação à temperatura ótima para expressão da máxima virulência, que variou entre 29,6 e 31,3 ºC. Na maioria dos experimentos, a maior virulência foi evidenciada por L. iraniensis, enquanto L. viticola foi a menos virulenta.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/6064
Date12 February 2016
CreatorsSILVA, Soraya de Lima e
ContributorsMICHEREFF, Sami Jorge, CÂMARA, Marcos Paz Saraiva, CORREIA, Kamila Câmara, CAPUCHO, Alexandre Sandri, NICOLI, Alessandro
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, UFRPE, Brasil, Departamento de Agronomia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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