Return to search

A comprehensive clinical and neuroimaging approach of sex differences in crack cocaine use disorder

Submitted by PPG Psicologia (psicologia-pg@pucrs.br) on 2018-03-21T13:20:05Z
No. of bitstreams: 1
TES_BRENO_SANVICENTE_VIEIRA.pdf: 6222146 bytes, checksum: d1e5e710fc5ec0e52c03bb4ffe92d0f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lopes (tatiana.lopes@pucrs.br) on 2018-04-03T20:11:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TES_BRENO_SANVICENTE_VIEIRA.pdf: 6222146 bytes, checksum: d1e5e710fc5ec0e52c03bb4ffe92d0f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T20:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TES_BRENO_SANVICENTE_VIEIRA.pdf: 6222146 bytes, checksum: d1e5e710fc5ec0e52c03bb4ffe92d0f8 (MD5)
Previous issue date: 2018-03-07 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In Brazil, 1.4% of the population reports lifetime use of smoked cocaine (crack). The use of the drug relates to social and economic issues for society and poses serious health problems, including early death. Crack cocaine use disorder (CUD) is the medical condition which refers the pathological use of the drug. CUD relates to several negative outcomes such as higher rates of HIV and HCV infections, familiar problems and crime involvement, in addition to a higher prevalence of concurrent mental disorders. Scientific agendas promote evidence-based studies as a need for better therapeutics. In this regard, some gaps in the field require attention. In this line, distinct factors confer vulnerability for crack cocaine use in males and females: more males use the drug (a 3:1 proportion), but females show a faster transition from initial drug use to CUD. The course of the disease also show differences; females report a higher craving for the drug, while males have more frequent involvement with violent crimes. Thus, scientific commitments highlight a calling for the integration of those biopsychosocial models that consider individual characteristics in addition to those who consider addictive disorders as ?brain diseases.? A more consistent interdisciplinary integration of knowledge from classical theories in combination with advances provided for technologic methods is a promising route. Hence, the aim of this doctoral thesis was to investigate sex differences in crack cocaine users. To address the main objective, the thesis has two studies with groups of participants diagnosed with CUD and hospitalized for drug detoxification. These two groups were one of males (CK-M) and a second of females (CK-F). Study 1 had as its objective to get a picture of sex differences in the psychosocial profile. Study 2 had as its objective the identification of sex differences in brain functioning level. Study 1 had 798 CK-M and 546 CK-F. Results consistently revealed CK-M as having a more severe alcohol use history and higher rates of concurrent alcohol use disorder than CK-F. On the other hand, CK-F showed an earlier crack cocaine use onset, higher drug use severity, and more familiar and work problems along with a higher prevalence for lifetime mental disorders. Particularly, CK-F showed higher rates for trauma and stress. Study 2 had a sample of 80 participants: CK-M (n = 20), CK-F (n = 20), a group of males (HC-M, n = 20), and another of healthy female controls (HC-F, n = 20). Participants did a resting-state functional magnetic resonance imaging (rs-fMRI) scan. The method makes it possible to investigate temporal associations between nonspatially related brain areas by using as a measure fluctuations in the blood oxygen-level dependent (BOLD) level. It is an indirect measure of energy consumption, and by testing those correlations, functional connectivity (FC) can be investigated. Results supported CK-M as having an overall higher intra- and internetwork FC, while CK-F showed an overall lower FC in this regard. Taking both studies, the conclusions of this thesis point toward the existence of sex differences in all biopsychosocial domains. Thus, the interpretation of studies in crack cocaine use, particularly those testing interventions, need to resemble the possible existence of sex differences. Therefore, a hope from studies like this is that sex-specific models for crack cocaine use and CUD emerge and become tested. Similarly, possible interventions, also need to be aware of such backgrounds and consider possible sex differences when developing interventions, researches and public health policies as well. / No Brasil, cerca de 1.4% da popula??o refere j? ter feito uso de coca?na atrav?s de sua forma fumada (crack). O uso da droga gera repercuss?es sociais e econ?micas para a sociedade, al?m de ser um grave problema de sa?de relacionado, inclusive, com a morte precoce. Considerando o Transtorno por Uso de Coca?na (TUC) a manifesta??o patol?gica relacionada ao uso da droga, alguns dos desfechos desfavor?veis incluem: maiores taxas de infec??o por HIV e HCV; problemas judiciais e familiares, al?m maior preval?ncia de transtornos mentais em comorbidade. Iniciativas cient?ficas estimulam que propostas baseadas em evid?ncias sejam realizadas na tentativa de melhores resultados para o tratamento e preven??o do TUC. Neste sentido, maiores aprofundamentos em lacunas do conhecimento na ?rea s?o importantes. Assim, homens e mulheres possuem fatores de vulnerabilidade ao uso da droga distintos: Mais homens usam coca?na (propor??o de 3:1), mas mulheres apresentam uma evolu??o mais r?pida ao TUC ap?s o in?cio do uso. O curso da doen?a tamb?m ? diferente, mulheres sentem mais fissura pela droga, enquanto homens tem mais consequ?ncias relacionadas a crimes violentos. Assim sendo, iniciativas cient?ficas destacam a necessidade de integra??o de modelos biopsicossociais, que levem em conta as caracter?sticas individuais, mas que tamb?m considerem transtornos aditivos ?doen?as do c?rebro?, favorecendo a interdisciplinaridade entre antigas e robustas bases te?ricas e avan?os tecnol?gicos. Neste sentido, o objetivo desta tese foi investigar diferen?as entre homens e mulheres usu?rios de crack. Para tanto, dois estudos foram realizados com grupos de portadores de TUC internados para desintoxica??o do uso de crack, tendo sempre um grupo de homens (TUC-H) e outro de mulheres (TUC-M). No Estudo 1, o objetivo foi tra?ar um claro perfil de diferen?as psicossociais e de gravidade do uso de drogas, enquanto no Estudo 2 o objetivo foi identificar a exist?ncia de diferen?as em um n?vel de funcionamento cerebral. O Estudo 1 teve 798 TUC-H e 546 TUC-M. Resultados identificaram robustas diferen?as, com TUC-H possuindo uma hist?ria mais grave de uso de ?lcool, bem como uma maior preval?ncia para o transtorno por uso de ?lcool. Em contrapartida, TUC-M apresentam uma idade mais precoce do in?cio do uso de crack, maior severidade do uso de drogas em geral, preju?zos mais significativos nas esferas de trabalho e fam?lia, al?m taxas mais altas de preval?ncia de transtornos mentais (em especial transtornos relacionados a trauma e estresse). No Estudo 2, com 80 participantes al?m dos grupos TUC-H (n = 20) e TUC-M (n=20), participaram 20 homens saud?veis e 20 mulheres saud?veis. O m?todo utilizado foi um exame de Resson?ncia Magn?tica funcional (fMRI) em estado de repouso (rs-fMRI). Rs-fMRI permite avaliar associa??es na flutua??o do sinal BOLD (blood oxygen-level dependente, do ingl?s n?vel dependente de oxig?nio no sangue), que ? uma medida indireta de consumo energ?tico, entre ?reas cerebrais anatomicamente distintas, o que ? aceito como um dado de conectividade funcional (CF). Os resultados indicaram que de maneira geral, TUC-H apresentam um aumento na CF entre diferentes redes cerebrais, enquanto TUC-F apresentam redu??o na CF. Com base nos resultados, a tese conclui que homens e mulheres usu?rios de crack apresentam diferen?as em caracter?sticas que permeiam todos os dom?nios biopsicossociais, o que deve ser considerado ao levar em conta interpreta??es de estudos na ?rea e, principalmente, ao planejarem-se poss?veis interven??es no futuro. Portanto, espera-se que modelos sexo-espec?ficos para o uso de coca?na e do TUC sejam formulados, bem como que interven??es, pesquisas e inclusive pol?ticas de sa?de p?blica considerem poss?veis diferen?as em suas fundamenta??es.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/7917
Date07 March 2018
CreatorsVieira, Breno Sanvicente
ContributorsGrassi-Oliveira, Rodrigo, Franco, Alexandre Rosa
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia, PUCRS, Brasil, Escola de Ci?ncias da Sa?de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2588426296948062698, 500, 500, 600, 3411867255817377423, 2075167498588264571

Page generated in 0.0057 seconds