Return to search

Insultos verbais no cotidiano de Salvador (1889-1908): filho de negra captiva e outros nomes que o respeito manda calar

Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2015-11-11T22:21:58Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTA??O-Eneida.pdf: 545800 bytes, checksum: d5e9803ed8ca808dcd809aa37b5e28da (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-11T22:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTA??O-Eneida.pdf: 545800 bytes, checksum: d5e9803ed8ca808dcd809aa37b5e28da (MD5)
Previous issue date: 2015-08-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In Bahia the process of social and political rearrangement derived from the end of slavery and implementation of the Republic was marked by inequality around the color in order to maintain unchanged the existing social order. In the color differentiation processes, the press was instrumental in settling lower values on the black-mestizo population, displaying in sessions police's subjects images and behavior also "incorrect". These images fulfilled two functions: educating popular on the ideal role models and honor to be practiced and inform the police about the subjects that should be corrected. But not only the ruling classes built the color difference. Popular from Salvador, in the period between the last years of the nineteenth and first decade of the twentieth century in conflicts around work, neighborhood and business, built color meaning that differed from its rivals and expressed them in the form of insults verbal. In this work we identify the meanings attributed the color contained in the vocabulary of insults uttered by ordinary people on the streets of the city. People that different from ones that the press insisted on reform because the public display of incivility in the form of conflict to knife, shot or clubbed, leaned against the law to restore its reputation. / Na Bahia o processo de rearranjo pol?tico e social derivado do fim do cativeiro e implementa??o da Rep?blica foi marcado por constru??es de desigualdade em torno da cor como forma de manter inalterada a ordem social vigente. Nos processos de diferencia??o pela cor, a imprensa teve papel fundamental na sedimenta??o de valores inferiorizantes sobre a popula??o negro-mesti?a, exibindo nas sess?es policiais imagens de sujeitos e condutas igualmente ?incorretos?. Essas imagens cumpriam dupla fun??o: instruir os populares sobre os modelos ideais de conduta e honra a serem praticados e informar a pol?cia sobre os sujeitos que deveriam ser corrigidos. Mas n?o s? as camadas dominantes empreenderam diferen?a pela cor. Populares da capital baiana, no per?odo entre os ?ltimos anos do s?culo XIX e primeira d?cada do s?culo XX, em conflitos em torno do trabalho, vizinhan?a e neg?cios, constru?ram sentidos da cor que os diferenciou de seus desafetos e os expressou sob a forma de insultos verbais. Neste trabalho buscamos justamente identificar os sentidos atribu?dos a cor contido nos vocabul?rios de insultos proferidos pela gente do povo nas ruas da cidade. Gente, que diferente daqueles sujeitos que a imprensa insistia em reformar devido a exibi??o p?blica de incivilidade sob a forma de conflitos a faca, tiro ou paulada, apoiou-se na lei para restabelecer sua reputa??o.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uefs.br:8080:tede/249
Date25 August 2015
CreatorsSantos, Eneida Virginia de Oliveira
ContributorsSouza, Ione Celeste Jesus de
PublisherUniversidade Estadual de Feira de Santana, Mestrado Acad?mico em Hist?ria, UEFS, Brasil, DEPARTAMENTO DE CI?NCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEFS, instname:Universidade Estadual de Feira de Santana, instacron:UEFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-292599041303905488, 600, 600, 600, 600, 2887237081370424122, -3840921936332040591, 2075167498588264571

Page generated in 0.1174 seconds