Return to search

Fatores que interferem no desenvolvimento de tripanossomatídeos em Rhodnius prolixus: I-Efeito de fisalinas sobre o sistema imune; II-Serratia marcescens isolada da microbiota intestinal

Submitted by Tatiana Oliveira (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2012-06-02T21:21:04Z
No. of bitstreams: 1
daniele_p_castro_ioc_bp_0003_2009.pdf: 3267511 bytes, checksum: 7b658c7e6da7e158039b1155918729e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-02T21:21:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
daniele_p_castro_ioc_bp_0003_2009.pdf: 3267511 bytes, checksum: 7b658c7e6da7e158039b1155918729e9 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / Nesta tese, foram investigados fatores que interferem no desenvolvimento dos parasitas, Trypanosoma cruzi e T. rangeli, no inseto-vetor, Rhodnius prolixus, com a administração de substâncias extraídas de Physalis angulata, fisalinas, bem como fatores relacionados a microbiota bacteriana intestinal do inseto, como Serratia marcescens. As fisalinas B, D, F e G administradas junto ao sangue alimentar não alteraram a fisiologia de ninfas de 5° estádio de R. prolixus, entretanto quando inoculados com T. rangeli ou Enterobacter cloacae b12 causaram alta mortalidade. Nos insetos tratados com fisalina B e infectados com parasita observou-se diminuição na formação de microagregados de hemócitos e produção de óxido nítrico. As fisalinas B e F reduziram a atividade de lisozima e a fisalina D reduziu a atividade antibacteriana, ambas de insetos inoculados com bactéria. Insetos tratados com as fisalinas B, D, F e G exibiram reduç§es significativas na atividade fagocitária. O tratamento dos insetos com as fisalinas B, F e G e inoculação de bactéria ocasionou menor contagem na formação de microagregados de hemócitos e o tratamento com as fisalinas B e F menor n·mero de hemócitos circulantes na hemolinfa. As atividades de fagocitose e microagregação de hemócitos inibidas pelo tratamento oral com fisalina B foram revertidas pela inoculação de ácido. O tratamento dos insetos com fisalina B não alterou a atividade da PLA2, porém aumentou a atividade de PAF-AH. Noutro enfoque da interação inseto-parasita, foram estudados os efeitos citotóxicos da S. marcescens. Ensaios in vitro, de incubação da bactéria com T. cruzi ou T. rangeli juntamente com o carboidrato D-manose (0,2M) resultaram na proteção dos parasitas da adesão e da lise de S. marcescens (variantes SM365 e RPH) numa relação dose dependente. Entretanto, a D-manose não interferiu na atividade hemolítica das variantes SM365 e RPH de S. marcescens. Enquanto com estas variantes a adesão das bactérias ao parasita ocorria em apenas alguns segundos, a variante DB11 não aderiu e não lisou o parasita. A adesão bacteriana é densa e compacta e ocorre por finos filamentos que com o tempo se desenvolve formando biofilme em volta da superfície do parasita lisado. Portanto, concluímos que dentre os fatores que interferem na interação entre inseto e T. cruzi e T. rangeli estudados, podemos citar as fisalinas e S. marcescens por suas atividades imunosupressoras e lítica contra os parasitas, respectivamente. Enquanto a fisalina B atua diminuindo os níveis de análogo de PAF (iPAF) na hemolinfa e elevando os níveis de PAF-AH, com ação inibitória sobre o sistema imune de R. prolixus, a bactéria S. marcescens lisa parasitas resultando em formação de biofilme, os quais regulam, direta ou indiretamente, o desenvolvimento do parasita no inseto vetor / In this thesis, we investigated factors affecting the development of the parasite, Trypanosoma cruzi and T. rangeli in the insect vector, Rhodnius prolixus, with the administration of substances extracted from Physalis angulata, physalins as well as factors related to intestinal bacterial microbiota of the insect, such as Serratia marcescens. Physalins B, D, F and G given by the blood feeding did not alter the physiology of fifth instar nymphs of R. prolixus, however, when inoculated with T. rangeli or Enterobacter cloacae b12 caused high mortality. In insects treated with physalin B and infected with parasites observed decrease in the formation of microaggregates of hemocytes and production of nitric oxide. Physalins B and F decreased the activity of lysozyme and physalin D reduced the antibacterial activity of both insects inoculated with bacteria. Insects treated with physalins B, D, F and G § s exhibited significant reduction in phagocytic activity. Treatment of insects with physalins B, F and G and inoculation caused lower counts of bacteria in the formation of hemocyte microaggregates and treatment with physalins B and F minor · n number of circulating hemocytes in the hemolymph. The activities of hemocyte phagocytosis and microaggregation inhibited by treatment with oral physalin B were reversed by the injection of acid Treatment of insects with physalin B did not affect PLA2 activity, but increased the activity of PAF-AH. In another approach to insect-parasite interaction, we studied the cytotoxic effects of S. marcescens. In vitro assays, incubation of bacteria with T. or T. cruzi rangeli together with the carbohydrate D-mannose (0.2 M) resulted in protection of parasites adhesion and lysis of S. marcescens (SM365 and RPH variants) in a dose dependent. However, the D-mannose did not affect the hemolytic activity of SM365 and RPH variants of S. marcescens. While these variants with bacteria from adhering to the parasite occurred in only a few seconds, the variant has not adhered DB11 and not lysed the parasite. The bacterial adhesion is dense and compact and thin filaments occurs with time forming biofilm grows around the surface of the parasite lysate. Therefore, we conclude that among the factors that influence the interaction between insect and T. and T. cruzi rangeli studied, we can cite physalins and S. marcescens for their immunosuppressive and lytic activities against the parasites, respectively. While physalin B acts by decreasing the levels of PAF analogue (IPAF) in the hemolymph and raising levels of PAF-AH, with an inhibitory effect on the immune system of R. prolixus bacteria S. marcescens smooth parasites resulting in biofilm formation, which regulate, directly or indirectly, the development of the parasite in the insect vector.Desfazer edições

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4125
Date January 2009
CreatorsCastro, Daniele Pereira de
ContributorsPeixoto, Alexandre Afrânio, Lima, Leila de Mendonça, Souza, Wanderley de, Garcia, Eloi de Souza, Penna, Patrícia de Azambuja
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
RightsDaniele Pereira de Castro, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0032 seconds