Return to search

O Trabalho no Programa Saúde da Família do ponto de vista daatividade: a potência, os dilemas e os riscos de ser responsável pelatransformação do modelo assistencial / Work in the Family Health Program in terms of activity: the power, dilemmas and risks of being responsible for transformation of the welfare model

Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
372.pdf: 1028499 bytes, checksum: 53af3f1240650878a3c9d5873ccaaa74 (MD5)
Previous issue date: 2009 / O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado no Brasil em 1994, sendo creditada a ele a possibilidade de transformar o modelo assistencial, hopitalocêntrico e curativo. Desafio que é marcado pela influência da racionalidade biomédica nas práticas, valores e saberes dos trabalhadores, e os limites que ela impõe a essa proposta. O objetivo deste estudo foi co-analisar, a partir do arcabouço conceitual da ergonomia da atividade,ergologia e clínica da atividade, a atividade desenvolvida por trabalhadores do PSF, buscando compreender as condições e as formas de organização do trabalho em que amesma acontece, bem como a produção de normas, saberes e valores na atividade. Para isso, optamos por utilizar uma adaptação de duas propostas metodológicas: a instruçãoao sósia e a auto-confrontação cruzada. A pesquisa foi realizada junto a médicosenfermeiros e agentes comunitários de saúde de uma unidade básica de saúde no município de Vitória, ES. Percebemos que os trabalhadores de saúde do PSF têm que lidar todo o tempo com o debate de normas e valores referentes ao modelo tradicional biomédico e ao novo modelo proposto pelo SUS. O trabalho no PSF carrega o desafio de romper com práticas sedimentadas, ainda hegemônicas na formação e nos serviços. A aproximação da realidade dos usuários, inseridos em seu território, inerentes ao trabalho no PSF, faz com que as questões sócio-econômicas tomem de assalto osencontros entre os trabalhadores e usuários, expondo as limitações das práticas tradicionais e convocando à produção de novos modos de agir. Essa dimensão dramática dos usos de si no trabalho é potencializada diante das contradições e inconsistências desse período de transição modelar. / Ao final, consideramos que poucos subsídios materiais e / ou simbólicos são disponibilizados aos trabalhadores para a inclusão destas multiplicidades e a produção do cuidado, que a fragilidade dos instrumentos e do patrimônio para agir em congruência com o novo modelo exige dos trabalhadores uma mobilização intensa para realizar as atividades sem recorrer às práticas referentes ao modelo biomédico. Por outro lado, constatamos também aprodução incessante de saberes pelos trabalhadores para lidarem com essas novas situações de trabalho e a potencialidade das mesmas para produzir rupturas e inflexões nos serviços, assim como para contribuir com a construção de novas estratégias de formação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4573
Date January 2009
CreatorsGomes, Rafael da Silveira
ContributorsBrito, Jussara Cruz de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0056 seconds