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Travestis na escola: assujeitamento ou resistÃncia à ordem normativa / Travestis en la escuela: asujetamientos y resistencias la orden normativo

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Esta pesquisa tem por objetivo desvendar as resistÃncias e assujeitamentosdas jovens travestis na escola. Evidencia-se o uso de tÃticas que as jovens/estudantes/travestis fazem para burlar a disciplina e o controle eproduzir linhas de fuga para o acesso e a permanÃnciano espaÃo escolar. Como as estudantes travestis se movem na ordem normativa da escola? Como constroem sua experiÃncia de ser jovem travesti na escola? Quais as possibilidades de resistÃncia diante desse ciclo de interdiÃÃo e prÃticas reguladoras do sexo existentes na instituiÃÃo escolar? Para realizara investigaÃÃo, fez-se um levantamento do nÃmero de travestis matriculadas em escolas de Ensino MÃdio da rede estadual de ensino do CearÃ, que orientou a escolha de trÃs escolas para aplicaÃÃo de questionÃrios com alunos(as), professores(as) e gestores(as). EstabeleÃo um diÃlogo com autores como Vale (2005), Benedett (2005), Silva (2007), Kulick (2008), PelÃcio (2009), Certeau (1994) e Foucault (1987).Para o aprofundamento dos dados, desenvolvemos uma pesquisa de carÃter etnogrÃfico com as travestis. O resultado da pesquisa apontou que dos 184 municÃpios do estado do Cearà apenas 25 possuem jovens transgÃneros matriculados em escolas estaduais.A negaÃÃo das travestis no espaÃo da sala de aula resulta no confinamento e na exclusÃo, que as transformam em desviantes e indesejadas. Quando isso ocorre no ambiente escolar, a pressÃo normalmente à tÃo intensa que impele as travestis a abandonar os estudos, sendo disseminada a ideia de que foi sua prÃpria escolha. Esta justificativa tenta mascarar o fracasso da escola em lidar com as diferenÃas, camuflando o processo de evasÃo involuntÃria induzido pela escola. As travestis pesquisadas se assujeitam e resistem para poder sobreviver; em alguns momentos, elas sucumbiram âao peso de forÃas adversasâ, mas tambÃm conseguiram gozar âas alegrias da solidariedadeâ. / El objetivo de esta investigaciÃn fue desvelar las resistencias y asujetamientos de las jÃvenes travestis en la escuela. En este trabajo, estÃn evidenciados el uso de tÃcticas usadas por dichas jÃvenes/estudiantes/travestis para escaparse del control y de la disciplina del ambiente escolar y tambiÃn la producciÃn de lÃneas de fuga para su acceso y permanencia en el mismo. Como las Estudiantes travestis se manejan con el orden normativo de la escuela? CuÃles son las posibilidades de resistencia frente a este ciclo de prohibiciÃn y a prÃcticas reguladoras del sexo presentes en la instituciÃn escolar? Para la producciÃn de este trabajo, ha sido hecho un levantamiento del nÃmero de travestis anotadas en el bachillerato de la cadena de escuelas pertenecientes al Gobierno Estadual de CearÃ, el que nos sugirià la elecciÃn de tres escuelas determinadas para la realizaciÃn de encuestas con alumnos(as), profesores(as) y directores(as). Para el aprofundamiento de los datos, hemos realizado con las travestis una investigaciÃn de carÃcter etnogrÃfico. El resultado de la etnografÃa apunta que, de todos los184 municipios del estado de CearÃ, nomÃs que 25 tienen jÃvenes transgÃnero anotadas en escuelas estaduales. La negaciÃn a las travestis en el ambiente del aula les resulta el confinamiento y la exclusiÃn, haciÃndolas desviantes e indeseadas. Al ocurrir tal hecho, la presiÃn es, en general, tan intensa que impele a las mismas a abandonar sus estudios, diseminÃndose la idea de que esta renuncia es su propia elecciÃn. Tal justificativa enmascara el fracaso de la escuela de administrar las diferencias de sus alumnos, escondiendo el proceso de evasiÃn involuntaria de las travestis, inducido por la propia instituciÃn. Las travestis encuestadas se asujetan y resisten para sobrevivir en el ambiente escolar; hubo veces en las que tuvieron que ceder ante el "peso de fuerzas adversas", pero tambiÃn han conseguido gozar "las alegrÃas de la solidaridad".

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:5741
Date17 August 2012
CreatorsLuma Nogueira de Andrade
ContributorsCelecina de Maria Veras Sales, ErcÃlia Maria Braga de Olinda, Maria Helena de Paula Frota, Alexandre Fleming Camara Vale, Berenice Bento
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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