Return to search

Da concepÃÃo do bullying ao fenÃmeno da violÃncia como manifestaÃÃo da alienaÃÃo - uma anÃlise onto-histÃrica. / BULLYING OF DESIGN TO THE PHENOMENON OF VIOLENCE AS EXPRESSION OF SALE : ONE ONTO - HISTORICAL ANALYSIS .

Secretaria Municipal de EducaÃÃo de Fortaleza / Este trabalho tem como objetivo demonstrar, à luz da ontologia marxiano/lukacsiana, uma das faces que a violÃncia assume no contexto de crise estrutural do capital: bullying, palavra de origem inglesa, sem correspondente para a lÃngua portuguesa. Compreendemos que nossa anÃlise deve partir da compreensÃo do pilar que estrutura a sociedade em que vivemos que à a relaÃÃo capital-trabalho para a produÃÃo de mercadorias. Por esta razÃo, para darmos conta de nosso objeto, lanÃaremos mÃo dos seguintes autores: Engels (1979), que trata da teoria da violÃncia; enquanto Marx (2008) analisa o carÃter estranhado do trabalho, estranhamento esse que se desdobra inclusive sobre o que este pensador denominou autoalienaÃÃo (sobre o indivÃduo e sua relaÃÃo com o gÃnero humano); MÃszÃros (2006), que tomou para si a tarefa de analisar as caracterÃsticas da sociedade capitalista sob a crise inÃdita desse sistema, crise essa que agudiza os problemas da humanidade, o que, por conseguinte, acentua as formas de manifestaÃÃo da violÃncia. Ancoramo-nos nesses autores para demonstrar que sÃo limitadas as anÃlises empreendidas por diversos autores, de acordo com os quais o bullying se refere a atos violentos, sem motivaÃÃo aparente, praticada entre estudantes no Ãmbito escolar, cujo fenÃmeno vem sendo estudado desde a dÃcada de 1970 em todo o mundo. Silva (2010) afirma que o fenÃmeno à um problema de saÃde pÃblica; Fante e Pedra (2008) afirmam que à necessÃrio reconhecer o fenÃmeno, a fim de diferenciÃ-lo das demais formas de violÃncia. Na contramÃo das anÃlises desses autores, entendemos que o bullying, nÃo representa efetivamente um fenÃmeno novo, pois em sua essÃncia està ancorado nos condicionantes histÃrico-sociais cujo entendimento à fornecido pelo legado marxiano. Por fim, à somente esse legado que nos permite compreender a cÃlula que preside a sociabilidade especÃfica, a mercadoria. à a partir dessa cÃlula que podemos entender o processo de desumanizaÃÃo dos prÃprios homens, do qual o bullying à expressEste trabalho tem como objetivo demonstrar, à luz da ontologia marxiano/lukacsiana, uma das faces que a violÃncia assume no contexto de crise estrutural do capital: bullying, palavra de origem inglesa, sem correspondente para a lÃngua portuguesa. Compreendemos que nossa anÃlise deve partir da compreensÃo do pilar que estrutura a sociedade em que vivemos que à a relaÃÃo capital-trabalho para a produÃÃo de mercadorias. Por esta razÃo, para darmos conta de nosso objeto, lanÃaremos mÃo dos seguintes autores: Engels (1979), que trata da teoria da violÃncia; enquanto Marx (2008) analisa o carÃter estranhado do trabalho, estranhamento esse que se desdobra inclusive sobre o que este pensador denominou autoalienaÃÃo (sobre o indivÃduo e sua relaÃÃo com o gÃnero humano); MÃszÃros (2006), que tomou para si a tarefa de analisar as caracterÃsticas da sociedade capitalista sob a crise inÃdita desse sistema, crise essa que agudiza os problemas da humanidade, o que, por conseguinte, acentua as formas de manifestaÃÃo da violÃncia. Ancoramo-nos nesses autores para demonstrar que sÃo limitadas as anÃlises empreendidas por diversos autores, de acordo com os quais o bullying se refere a atos violentos, sem motivaÃÃo aparente, praticada entre estudantes no Ãmbito escolar, cujo fenÃmeno vem sendo estudado desde a dÃcada de 1970 em todo o mundo. Silva (2010) afirma que o fenÃmeno à um problema de saÃde pÃblica; Fante e Pedra (2008) afirmam que à necessÃrio reconhecer o fenÃmeno, a fim de diferenciÃ-lo das demais formas de violÃncia. Na contramÃo das anÃlises desses autores, entendemos que o bullying, nÃo representa efetivamente um fenÃmeno novo, pois em sua essÃncia està ancorado nos condicionantes histÃrico-sociais cujo entendimento à fornecido pelo legado marxiano. Por fim, à somente esse legado que nos permite compreender a cÃlula que preside a sociabilidade especÃfica, a mercadoria. à a partir dessa cÃlula que podemos entender o processo de desumanizaÃÃo dos prÃprios homens, do qual o bullying à expressÃo. / This work aims to demonstrate, in the light of Marxian / Lukacsian ontology, one of the faces that violence takes in the context of structural crisis of capital: bullying, english word without corresponding to the Portuguese language. We understand that our analysis must start from the understanding of the pillar structure society in which we live which is the capital-labor relation to the production. For this reason we will launch hand of the following authors: Engels (1979), which deals with the theory of violence; while Marx (2008) analyzes the estranged character of the work, this estrangement that unfolds including about what this thinker named autoalienaÃÃo (on the individual and their relationship with the human race); MÃszÃros (2006), which took upon itself the task of analyzing the characteristics of capitalist society under the unprecedented crisis of this system, a crisis that exacerbates the problems of humanity, which therefore accentuates the manifestations of violence. These authors demonstrate that the analyzes undertaken by various authors are limited, according to which bullying refers to violent acts without apparent motivation, practiced among students in schools, which phenomenon has been studied since the late 1970 worldwide. Silva (2010) states that the phenomenon is a public health problem; Fante and Pedra (2008) claim that it is necessary to recognize the phenomenon in order to differentiate it from other forms of violence. Contrary to the analysis of these authors, we understand that bullying is not actually a new phenomenon, because in its essence is anchored in historical and social conditions whose understanding is provided by the Marxian legacy. Finally, it is only this legacy that allows us to understand the cell who chairs the specific sociability, merchandise. It is from this cell we can understand the process of dehumanization of men themselves, of which bullying is expression.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9387
Date18 March 2015
CreatorsKildilene Carvalho Matos Mota
ContributorsFrederico Jorge Ferreira Costa, Ruth Maria de Paula GonÃalves, Valdemarin Coelho Gomes
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds