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Sobre o que versa a vida: metáforas da criatividade em Freud e Winnicott / About what life versa: metaphors of creativity in Freud and Winnicott

Este trabalho partiu da preocupação com a inapetência para a vida nos dias atuais. Diante de sujeitos que se sentem desapossados do próprio viver, e de uma sociedade que imprime rótulos de vida nos sujeitos, trazemos possibilidades de entendimento dessa área tão fragilizada atualmente: a criatividade a esfera da vida em que o sujeito se move no mundo com realizações inovadoras.Tomando como referência a psicanálise, analisamos as metáforas linguísticas da criatividade nas obras de Freud e Winnicott, e percebemos dois grandes campos semânticos: a criatividade como desvio dos interesses primários do sujeito, e como abertura, autocriação e cumplicidade com o mundo. Na metáfora freudiana do desvio sublimatório encontramos ainda duas tonalidades de significação: um emblema simbólico do interesse frustrado, ou um consolo diante da incompletude humana. Seguindo esses enredos metafóricos, discutimos as concepções teóricas fundamentais em que cada autor estava engajado: as concepções de mente e as corporeidades envolvidas nos processos criativos. Com a multiplicação das ferramentas linguísticas do conceito de criatividade, proporcionamos um leque metafórico mais amplo para aqueles que acolhem pessoas cujo sofrimento é resultado da indiferença com o mundo. / This research started on the worry about the indifference to life nowadays. In the face of subjects who feel theirselves deprived of their lives, and of a society that fixes the ways of life, we indicated possibilities of comprehending this so fragilized area: the creativity this field of life which the subject moves himself in the world with innovating realizations.
In the psychoanalytical perspective, we analyzed the linguistic metaphors of creativity in Freuds and Winnicotts thoughts, and attempted to two semantical fields: the creativity as a subterfuge of subjects primary interests, and as an approaching, an auto-creation and complicity with the world. The freudian metaphor of a sublimate detour has two tones of meaning: a symbolic emblem of a failed interest, or a consolation in face of the human uncompleteness. Going ahead with these metaphors, we disserted about the fundamental theorical concepts each author was engaged in: the mind conceptions and the corporealities involved in the creative proceeding. Multiplying the linguistical tools of the creativity, we offered a larger metaphorical horizon to that who listen people that suffer from inaptitude to life.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:4450
Date12 March 2007
CreatorsLuciana Lucena Brasil de Oliveira
ContributorsBenilton Carlos Bezerra Júnior, Carlos Alberto Plastino, Jurandir Sebastião Freire Costa, Octavio Almeida de Souza
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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