Return to search

Sobre o anti-humanismo em Michel Foucault e B. F. Skinner /

Orientador: José Sterza Justo / Banca: Luiz Carlos da Rocha / Banca: Julia Zanetti Rocca / Banca: Eurípedes Costa do Nascimento / Banca: Paulo Victor Bezerra / Resumo: B. F. Skinner se dedicou a construir a filosofia e a ciência do comportamento humano sem recorrer a unidades essenciais do sujeito, como mente ou personalidade; enquanto Foucault se ocupou em descrever a história da constituição dos saberes/poderes científicos e suas relações com os modos de subjetivação da sociedade ocidental moderna. Contudo, apesar dessa marcante diferença de objetos e métodos, parece haver uma afinidade genérica entre os dois autores, a crítica aos pressupostos humanistas de sujeito autônomo ou de natureza humana como fundamentos explicativos da conduta humana, crítica que vem sendo denominada na literatura como anti-humanismo. Nesse sentido, tomando o anti-humanismo por fio condutor, a proposta do presente trabalho foi a de promover um diálogo entre os pensamentos de Foucault e Skinner no que tange às suas concepções sobre o conhecimento (saber em Foucault), e a determinação da subjetividade, bem como das condutas humanas em geral; temas tradicionalmente abordados pela filosofia e pela psicologia segundo os pressupostos humanistas descritos. A investigação chegou aos seguintes resultados: (i) Com relação ao conhecimento, ambos autores rejeitam as teorias tradicionais que o concebem como uma relação sujeito/objeto dada de antemão. Skinner analisa o conhecimento como comportamento, cuja explicação deve ser a mesma de qualquer outro comportamento operante; e, segundo a interpretação utilizada neste trabalho, adota uma ontologia relacional, o que limita a ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: B. F. Skinner devoted himself to constructing the philosophy and science of human behavior without resorting to essential units of the subject, such as mind or personality; while Foucault was concerned with describing the history of the constitution of scientific knowledges/powers and their relations with the modes of subjectification of modern Western society. However, in spite of this marked difference of objects and methods, there seems to be a general affinity between the two authors, i.e., the critique of the humanist assumptions of autonomous subject or of human nature as explanatory foundations of human behavior, a criticism that has been called in the literature as anti- humanism. In this sense, taking the anti-humanism as a guide, the purpose of the present work was to promote a dialogue between Foucault's and Skinner's thoughts on his conceptions of knowledge, and the determination of subjectivity, as well as human behavior in general; themes traditionally analyzed by philosophy and psychology according to the humanist presuppositions described. The research has arrived at the following results: (i) Regarding knowledge, both authors reject the traditional theories that conceive it as a given subject/object relationship previously structured. Skinner analyzes knowledge as behavior, then the it's explanation must be the same as any other operant behavior; and, according to the interpretation used in this work, adopts a relational ontology, which limits reality to ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000883265
Date January 2017
CreatorsSanches, Raphael Rodrigues.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Assis).
PublisherAssis,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese, Portuguese, Texto em português; resumos em português e inglês
Detected LanguageEnglish
Typetext
Format134 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Page generated in 0.0024 seconds