Return to search

A voz neodarwinista sobre os humanos : os novos significados histórico-sociais da ontologia biocientífica /

Orientador: Maria Orlanda Pinassi / Co-orientador: Jesus José Ranieri / Banca: Ricardo Rodrigues Teixeira / Banca: Victor Ximenes Marques / Banca: Meíre Mathias / Banca: Silvia Beatriz Adoue / Resumo: Há pelo menos três décadas a esfera pública vem sendo banhada pela figuração do humano como um ser de natureza igual - nem mais nem menos - a todos os outros seres viventes sob a rubrica da biologia molecular, mais precisamente da genômica. Do DNA como representação da "essência do nosso ser" aos "homens geneticamente criminosos", vemos inúmeros enunciados serem vocalizados em livros, em reportagens e mídias em geral - especializados ou não - que, como diria Gyorgy Lukács, derivam ontologicamente as características do ser social daquelas constitutivas do ser natural. Desde a inauguração, na década de 1970 com a sociobiologia de Edward Wilson e Richard Dawkins, até os dias de hoje, a figuração do humano baseado na Teoria Sintética da Evolução vem se aperfeiçoando e se propagando nas distintas áreas do saber e da cultura. De forma geral, parte dominante desse pensamento interpreta as qualidades ontológicas dos humanos e, por consequência, suas características como resultados adaptacionista da evolução da nossa espécie com base na fitness genética. Sendo assim, no sentido de contribuir na compreensão do cenário no qual subiu ao palco tal figuração, este trabalho assume a tarefa de capturar alguns de seus significados históricosociais contemporâneos. Por consistir numa figuração com suportes teórico-científicos, a intenção, num primeiro momento, é identificar alguns dos seus fundamentos epistemológicos e ontológicos através da construção do que denominamos de grade de inteligibil... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: For at least three decades the public sphere has been bathed by the figuration of the human as a being of an equal nature - no more and no less - to all other living beings under the rubric of molecular biology, more precisely genomics. From DNA as a representation of the "essence of our being" to "genetically criminal men," we see innumerable utterances being spoken of in books, in reports, in advertisements and media in general - specialized or not - which, as Gyorgy Lukacs would say, derive ontologically the characteristics of the social being of those constitutive of the natural being. Since the inauguration in the 1970s with the sociobiology of Edward Wilson and Richard Dawkins, to this day, the human figure based on the Synthetic Theory of Evolution has been improving and spreading in the different areas of knowledge and culture. In general, a dominant part of this thought interprets the ontological qualities of humans and, consequently, their characteristics as an adaptational result of the evolution of our species based on genetic fitness. Thus, in order to contribute to the understanding of the scenario in which such figuration came to the stage, this work assumes the task of capturing some of its contemporary social-historical meanings. In the first place, the intention is to identify some of its epistemological and ontological foundations through the construction of what we call a "reductionist genomic intelligibility grid", whose central characteristic consists of... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000902275
Date January 2018
CreatorsPaschoalotte, Leandro Módolo.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara).
PublisherAraraquara,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguageMultiple languages, Portuguese, Texto em português ; resumos em português e inglês
Detected LanguageEnglish
Typetext
Format269 f. :
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Page generated in 0.0018 seconds