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Estado nutricional relativo ao selênio de pacientes na fase de pós-tratamento da leucemia linfóide aguda e sua relação com o estresse oxidativo / Nutritional status of selenium in patients in post-treatment of acute lymphoblastic leukemia and its relationship with oxidative stressAlmondes, Kaluce Gonçalves de Sousa 19 September 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional relativo ao selênio (Se) de pacientes na fase de pós-tratamento da leucemia linfóide aguda (LLA) e sua relação com o estresse oxidativo. Foram selecionados 24 pacientes no pós-tratamento da LLA (9,2 ± 1,9 anos) atendidos no Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo e 60 indivíduos saudáveis (9,5 ± 1,3 anos) da Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo. Foram coletados 10 mL de sangue venoso para análise de Se plasmático e eritrocitário, glutationa peroxidase (GPx), superóxido dismutase (SOD), α- tocoferol, malondialdeído (MDA) e 8-oxo-desoxiguanosina (8-oxo-dGuo). A urina de 24 horas foi coletada para análise da excreção de Se, e três recordatórios de consumo alimentar de 24 horas para avaliação do Se ingerido. Os resultados obtidos quanto aos parâmetros bioquímicos de avaliação de Se não apresentaram diferença significativa entre os grupos de pacientes e controles, e foram respectivamente: Se plasmático, 44,4 ± 9,0 µg/L e 48,7 ± 12,0 µg/L (p = 0,122); Se eritrocitário, 49,9 ± 15,9 µg/L e 45,0 ± 15,9 µg/L (p = 0,202); Se urinário, 19,6 ± 14,8 µg Se/g de creatinina e 18,6 ± 9,6 µg Se/g de creatinina (p = 0,820). O consumo médio de Se foi de 27,4 ± 8,7 µg/dia e 28,0 ± 1,5 µg/dia (p = 0,756), respectivamente. Os grupos estudados foram considerados deficientes em Se, considerando os pontos de corte adotados. A atividade da GPx foi significativamente menor nos pacientes do que nos controles (33,3 ± 11,1 U/g Hb e 76,9 ± 25,9 U/g Hb) (p = 0,000), e a atividade da SOD não diferiu entre pacientes e controles (1796,9 ± 257,8 U/g Hb e 1915,9 ± 473,9 U/g Hb) (p = 0,145), assim como as concentrações de MDA (1,7 ± 0,3 µmol/L e 1,8 ± 0,4 µmol/L) (p = 0,053). A concentração de α-tocoferol foi estatisticamente maior nos pacientes que nos controles (17,7 ± 4,7 µmol/L e 10,6 ± 3,2 µmol/L) (p =0,000), bem como a concentração de 8-oxo-dGuo (43,6 ± 28,0 8-oxo/106 dG e 21,3 ± 22,9 8-oxo/106 dG) (p = 0,014). Os resultados apresentados apontam que os participantes deste estudo estão deficientes em Se e, em especial os pacientes no pós-tratamento da LLA estão sujeitos a um aumento do estado de estresse oxidativo, pois apesar das concentrações de MDA serem semelhantes entre os pacientes e os controles, a atividade da GPx dos pacientes foi reduzida e a concentração de 8-oxo-dGuo e α-tocoferol estavam aumentadas em relação aos controles. / This study aimed to evaluate the nutritional status of selenium (Se) in patients in post-treatment of acute lymphoblastic leukemia (ALL) and its relationship with oxidative stress. We selected 24 patients in post-treatment of ALL (9.2 ± 1.9 years) at the Pediatric Oncology Institute of Federal University of São Paulo and 60 healthy individuals (9.5 ± 1.3 years) of the School of Application at the University of São Paulo. We collected 10 mL of venous blood for analysis of Se in plasma and erythrocytes, glutathione peroxidase (GPx), superoxide dismutase (SOD), α-tocopherol, malondialdehyde (MDA) and 8-oxo-deoxyguanosine (8-oxo-dGuo). The 24-hour urine was collected for analysis of Se excretion and Se intake was evaluated by using three non-consecutive days of 24- hour recall. The results regarding biochemical evaluation of Se did not differ significantly between patients in post-treatment of ALL and controls, and the results were respectively: Se in plasma, 44.4 ± 9.0 µg/L and 48.7 ± 12.0 µg/L (p = 0.122); Se in erythrocytes, 49.9 ± 15.9 µg/L and 45.0 ± 15.9 µg/L (p = 0.202); Se in urine, 19.6 ± 14.8 µg Se/g creatinine and 18.6 ± 9.6 µg Se/g creatinine (p = 0.820). The average intake of selenium was 27.4 ± 8.7 mg/day and 28.0 ± 1.5 mg/day (p = 0.756), respectively. Both groups were considered deficient in selenium, according to the cut-off points adopted. The GPx activity was significantly lower in patients than in controls (33.3 ± 11.1 U/g Hb and 76.9 ± 25.9 U/g Hb) (p = 0.000), and no difference in SOD activity was observed between groups (1796.9 ± 257.8 U/g Hb and 1915.9 ± 473.9 U/g Hb) (p = 0.145). MDA concentrations were not different between patients and controls (1.7 ± 0.3 µmol/L and 1.8 ± 0.4 µmol/L) (p = 0.053) and α-tocopherol concentration was statistically higher in patients (17.7 ± 4.7 µmol/L and 10.6 ± 3.2 µmol/L) (p = 0.000), as well the concentration of 8-oxo-dGuo (43.6 ± 28.0 8-oxo/106 dG and 21.3 ± 22.9 8-oxo/106 dG) (p = 0.014). These results indicate that the participants in this study are deficient in Se mainly those who are in post-treatment of ALL are exposed to an increased state of oxidative stress, because although the concentrations of MDA were similar between patients and controls, the GPx activity of the patients was reduced and the concentration of 8-oxo-dGuo and α-tocopherol were increased compared to controls.
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Estado nutricional relativo ao selênio de pacientes na fase de pós-tratamento da leucemia linfóide aguda e sua relação com o estresse oxidativo / Nutritional status of selenium in patients in post-treatment of acute lymphoblastic leukemia and its relationship with oxidative stressKaluce Gonçalves de Sousa Almondes 19 September 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional relativo ao selênio (Se) de pacientes na fase de pós-tratamento da leucemia linfóide aguda (LLA) e sua relação com o estresse oxidativo. Foram selecionados 24 pacientes no pós-tratamento da LLA (9,2 ± 1,9 anos) atendidos no Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo e 60 indivíduos saudáveis (9,5 ± 1,3 anos) da Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo. Foram coletados 10 mL de sangue venoso para análise de Se plasmático e eritrocitário, glutationa peroxidase (GPx), superóxido dismutase (SOD), α- tocoferol, malondialdeído (MDA) e 8-oxo-desoxiguanosina (8-oxo-dGuo). A urina de 24 horas foi coletada para análise da excreção de Se, e três recordatórios de consumo alimentar de 24 horas para avaliação do Se ingerido. Os resultados obtidos quanto aos parâmetros bioquímicos de avaliação de Se não apresentaram diferença significativa entre os grupos de pacientes e controles, e foram respectivamente: Se plasmático, 44,4 ± 9,0 µg/L e 48,7 ± 12,0 µg/L (p = 0,122); Se eritrocitário, 49,9 ± 15,9 µg/L e 45,0 ± 15,9 µg/L (p = 0,202); Se urinário, 19,6 ± 14,8 µg Se/g de creatinina e 18,6 ± 9,6 µg Se/g de creatinina (p = 0,820). O consumo médio de Se foi de 27,4 ± 8,7 µg/dia e 28,0 ± 1,5 µg/dia (p = 0,756), respectivamente. Os grupos estudados foram considerados deficientes em Se, considerando os pontos de corte adotados. A atividade da GPx foi significativamente menor nos pacientes do que nos controles (33,3 ± 11,1 U/g Hb e 76,9 ± 25,9 U/g Hb) (p = 0,000), e a atividade da SOD não diferiu entre pacientes e controles (1796,9 ± 257,8 U/g Hb e 1915,9 ± 473,9 U/g Hb) (p = 0,145), assim como as concentrações de MDA (1,7 ± 0,3 µmol/L e 1,8 ± 0,4 µmol/L) (p = 0,053). A concentração de α-tocoferol foi estatisticamente maior nos pacientes que nos controles (17,7 ± 4,7 µmol/L e 10,6 ± 3,2 µmol/L) (p =0,000), bem como a concentração de 8-oxo-dGuo (43,6 ± 28,0 8-oxo/106 dG e 21,3 ± 22,9 8-oxo/106 dG) (p = 0,014). Os resultados apresentados apontam que os participantes deste estudo estão deficientes em Se e, em especial os pacientes no pós-tratamento da LLA estão sujeitos a um aumento do estado de estresse oxidativo, pois apesar das concentrações de MDA serem semelhantes entre os pacientes e os controles, a atividade da GPx dos pacientes foi reduzida e a concentração de 8-oxo-dGuo e α-tocoferol estavam aumentadas em relação aos controles. / This study aimed to evaluate the nutritional status of selenium (Se) in patients in post-treatment of acute lymphoblastic leukemia (ALL) and its relationship with oxidative stress. We selected 24 patients in post-treatment of ALL (9.2 ± 1.9 years) at the Pediatric Oncology Institute of Federal University of São Paulo and 60 healthy individuals (9.5 ± 1.3 years) of the School of Application at the University of São Paulo. We collected 10 mL of venous blood for analysis of Se in plasma and erythrocytes, glutathione peroxidase (GPx), superoxide dismutase (SOD), α-tocopherol, malondialdehyde (MDA) and 8-oxo-deoxyguanosine (8-oxo-dGuo). The 24-hour urine was collected for analysis of Se excretion and Se intake was evaluated by using three non-consecutive days of 24- hour recall. The results regarding biochemical evaluation of Se did not differ significantly between patients in post-treatment of ALL and controls, and the results were respectively: Se in plasma, 44.4 ± 9.0 µg/L and 48.7 ± 12.0 µg/L (p = 0.122); Se in erythrocytes, 49.9 ± 15.9 µg/L and 45.0 ± 15.9 µg/L (p = 0.202); Se in urine, 19.6 ± 14.8 µg Se/g creatinine and 18.6 ± 9.6 µg Se/g creatinine (p = 0.820). The average intake of selenium was 27.4 ± 8.7 mg/day and 28.0 ± 1.5 mg/day (p = 0.756), respectively. Both groups were considered deficient in selenium, according to the cut-off points adopted. The GPx activity was significantly lower in patients than in controls (33.3 ± 11.1 U/g Hb and 76.9 ± 25.9 U/g Hb) (p = 0.000), and no difference in SOD activity was observed between groups (1796.9 ± 257.8 U/g Hb and 1915.9 ± 473.9 U/g Hb) (p = 0.145). MDA concentrations were not different between patients and controls (1.7 ± 0.3 µmol/L and 1.8 ± 0.4 µmol/L) (p = 0.053) and α-tocopherol concentration was statistically higher in patients (17.7 ± 4.7 µmol/L and 10.6 ± 3.2 µmol/L) (p = 0.000), as well the concentration of 8-oxo-dGuo (43.6 ± 28.0 8-oxo/106 dG and 21.3 ± 22.9 8-oxo/106 dG) (p = 0.014). These results indicate that the participants in this study are deficient in Se mainly those who are in post-treatment of ALL are exposed to an increased state of oxidative stress, because although the concentrations of MDA were similar between patients and controls, the GPx activity of the patients was reduced and the concentration of 8-oxo-dGuo and α-tocopherol were increased compared to controls.
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Caracterização nutricional do Mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) / Nutritional caracterization of Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott)Yoshime, Luciana Tedesco 29 August 2007 (has links)
O mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) ou mangará, é uma das espécies da família Araceae, e está entre inúmeras plantas rústicas encontradas nas regiões tropicais. A grande maioria dessas espécies são amiláceas, classificadas como calóricas e consideradas alimentos de subsistência, porém, não há muitos dados sobre esses alimentos não-convencionais, e o estudo deles, pode ter um papel importante na suplementação da alimentação de populações desnutridas e de baixo poder aquisitivo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivos avaliar composição centesimal, fibras solúveis e insolúveis, minerais, α-tocoferol e o perfil de carotenóides, no mangarito cru (CR) e cozido (CZ). Foram avaliadas cinco colheitas do mangarito provenientes de um único cultivar no interior do Estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Sua composição centesimal foi de aproximadamente 71,93% de umidade; 1,23% de cinzas; 1,43% de lipídeos e 2,11 % de proteínas e houve perdas estatisticamente significativas após o cozimento. Dessa forma, o valor calórico total do mangarito foi de aproximadamente 103,11 kcal/100g. Os valores de fibras alimentares foram de 3,5% (CR) e 3,62% (CZ), não havendo diferença estatisticamente significativa entre eles. O resultado da análise de minerais revelou valores elevados de cálcio (CR=290,60 e CZ=330,0mg/100g), ferro (CR=3,90 e CZ=1,8mg/100g), potássio (CR=1408,70 e CZ=1300,4mg/100g) e zinco (CR=4,2 e CZ=5,20mg/100g). Foram encontrados 72,04µg/g de α-tocoferol e a perda pelo cozimento foi de 14,28%. Os carotenóides encontrados nas amostras foram α-caroteno (1,26µg/g), ζ-caroteno (3,41µg/g) e traços de mutatocromo e micronona e cozimento ocasionou perda de 20 a 66% para α-caroteno e de 6 a 60% para ζ-caroteno. Apesar da identificação de um carotenóide com atividade pró-vitamínica (α-caroteno), as quantidades encontradas no mangarito não foram suficientes para que o alimento recebesse a designação de fonte dessa vitamina. / Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott) is characterized as a rustic plant found in tropical countries such as Brazil. Vegetables are sources of carotenoids that could be used in prevention of vitamin A deficiency. Considering the generally higher cost of animal foods, the provitamin A from vegetables should be considered as an expressive and easily obtainable source of vitamin A in developing countries Although tannia are popularly c1assified as a source of carotenoids, studies on its chemical composition are rare. Thus, because of the absence of the cultivation, tannia as well as others non-traditional vegetables may become extinct and still be classified as potential source of nutrients. Therefore the goal of the present study is to characterize the chemical composition and carotenoids profile of raw (RT) and cooked tannia (CT). It was analyzed 5 different crops of tannia from the countryside of Sao Paulo state harvested between years 2005 and 2007. When compared to RT, CT presented less (p<0.05) water, protein and fat. Regarding the total amount of energy, RT presented values between 95,12 to 143,60 Kcal/100g while CT presented values between 100,96 to 142,91 Kcal/100 g. In both RT and CT it was found great quantity of calcium (RT =290,60 mg/100 g; CT =330,0 mg/100 g), iron (RT =3,90 mg/100 g; CT = 1,8 mg/100 g), potassium (RT = 1408,70 mg/100 g; CT = 1300,4 mg/100 g) and zinc (RT = 4,2 mg/100 g; CT = 5,20 mg/100 g). Moreover, in RT it was found 72,04 µg of α-tocopherol while CT presented 14,28 % less. It was found α-carotene and ζ-carotene, mutatochrome and micronone in both RT and CT; however CT presented smaller (p<0.05) concentration of these carotenoids. In conclusion, tannia can not be considered a good source of provitamin A because of the small concentration of α-carotene. Although the great quantity of important minerals, more studies are necessary to elucidate their bioavailability in tannia.
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Caracterização nutricional do Mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) / Nutritional caracterization of Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott)Luciana Tedesco Yoshime 29 August 2007 (has links)
O mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) ou mangará, é uma das espécies da família Araceae, e está entre inúmeras plantas rústicas encontradas nas regiões tropicais. A grande maioria dessas espécies são amiláceas, classificadas como calóricas e consideradas alimentos de subsistência, porém, não há muitos dados sobre esses alimentos não-convencionais, e o estudo deles, pode ter um papel importante na suplementação da alimentação de populações desnutridas e de baixo poder aquisitivo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivos avaliar composição centesimal, fibras solúveis e insolúveis, minerais, α-tocoferol e o perfil de carotenóides, no mangarito cru (CR) e cozido (CZ). Foram avaliadas cinco colheitas do mangarito provenientes de um único cultivar no interior do Estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Sua composição centesimal foi de aproximadamente 71,93% de umidade; 1,23% de cinzas; 1,43% de lipídeos e 2,11 % de proteínas e houve perdas estatisticamente significativas após o cozimento. Dessa forma, o valor calórico total do mangarito foi de aproximadamente 103,11 kcal/100g. Os valores de fibras alimentares foram de 3,5% (CR) e 3,62% (CZ), não havendo diferença estatisticamente significativa entre eles. O resultado da análise de minerais revelou valores elevados de cálcio (CR=290,60 e CZ=330,0mg/100g), ferro (CR=3,90 e CZ=1,8mg/100g), potássio (CR=1408,70 e CZ=1300,4mg/100g) e zinco (CR=4,2 e CZ=5,20mg/100g). Foram encontrados 72,04µg/g de α-tocoferol e a perda pelo cozimento foi de 14,28%. Os carotenóides encontrados nas amostras foram α-caroteno (1,26µg/g), ζ-caroteno (3,41µg/g) e traços de mutatocromo e micronona e cozimento ocasionou perda de 20 a 66% para α-caroteno e de 6 a 60% para ζ-caroteno. Apesar da identificação de um carotenóide com atividade pró-vitamínica (α-caroteno), as quantidades encontradas no mangarito não foram suficientes para que o alimento recebesse a designação de fonte dessa vitamina. / Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott) is characterized as a rustic plant found in tropical countries such as Brazil. Vegetables are sources of carotenoids that could be used in prevention of vitamin A deficiency. Considering the generally higher cost of animal foods, the provitamin A from vegetables should be considered as an expressive and easily obtainable source of vitamin A in developing countries Although tannia are popularly c1assified as a source of carotenoids, studies on its chemical composition are rare. Thus, because of the absence of the cultivation, tannia as well as others non-traditional vegetables may become extinct and still be classified as potential source of nutrients. Therefore the goal of the present study is to characterize the chemical composition and carotenoids profile of raw (RT) and cooked tannia (CT). It was analyzed 5 different crops of tannia from the countryside of Sao Paulo state harvested between years 2005 and 2007. When compared to RT, CT presented less (p<0.05) water, protein and fat. Regarding the total amount of energy, RT presented values between 95,12 to 143,60 Kcal/100g while CT presented values between 100,96 to 142,91 Kcal/100 g. In both RT and CT it was found great quantity of calcium (RT =290,60 mg/100 g; CT =330,0 mg/100 g), iron (RT =3,90 mg/100 g; CT = 1,8 mg/100 g), potassium (RT = 1408,70 mg/100 g; CT = 1300,4 mg/100 g) and zinc (RT = 4,2 mg/100 g; CT = 5,20 mg/100 g). Moreover, in RT it was found 72,04 µg of α-tocopherol while CT presented 14,28 % less. It was found α-carotene and ζ-carotene, mutatochrome and micronone in both RT and CT; however CT presented smaller (p<0.05) concentration of these carotenoids. In conclusion, tannia can not be considered a good source of provitamin A because of the small concentration of α-carotene. Although the great quantity of important minerals, more studies are necessary to elucidate their bioavailability in tannia.
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