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[pt] ACABAVA SENDO SEMPRE EU O PUNIDO, NÉ. POR NÃO QUERER ESTAR ALI: NARRATIVAS DE MICRO VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAIS PARA COM PESSOAS LGBTQIA+ / [en] IT ENDS UP THAT I WAS ALWAYS THE ONE WHO GOT PUNISHED, RIGHT? BECAUSE I DIDN T WANT TO BE THERE: NARRATIVES OF INSTITUTIONAL MICRO-VIOLENCE TO LGBTQIA+ PEOPLEANNA PAULA BEZERRA DA SILVA 17 April 2023 (has links)
[pt] Nesta dissertação, tenho por objetivo analisar, refletir e gerar entendimentos
acerca das vivências de pessoas LGBTQIA+, sublinhando suas experiências em
ambientes institucionais como: escola, família e igreja. A partir da Análise de
Narrativas (Linde, 1993; Moita Lopes, 2001; Bastos, 2005; Bamberg, 2006;
Georgakopoulou, 2006; Bastos; Biar, 2015; Biar; Orton; Bastos, 2021) irei
direcionar o meu olhar para as possíveis situações de micro violências e
estigmatização vividas por indivíduos por conta de suas orientações sexuais;
observando, na construção narrativa, como isto afeta e/ou afetou suas trajetórias e
identidades. Esta pesquisa está situada no campo da Linguística Aplicada
Contemporânea (Moita Lopes et al., 2006; 2013), com interfaces com a
Linguística Queer (Borba, 2014; 2015; 2019), a qual entende que o uso da
linguagem está relacionado às práticas sociais e a como construímos e
entendemos quem somos e a nossa sexualidade. Além disso, também recorro à
Teoria Queer (Butler, 2003 [1990], Foucault, 2020 [1976]; Sedgwick, 1985; 2007
[1990]; Milani; Woff, 2015; Miskolci, 2020; Louro, 2007; 2020). O paradigma
qualitativo (Denzin; Lincoln, 2006) orienta a metodologia do estudo, o qual será
desenvolvido a partir dos dados gerados em entrevistas conversacionais (Mishler,
1986) realizadas com pessoas da comunidade LGBTQIA+. Ao final desta
pesquisa, algumas das possíveis reflexões geradas nos levam a entender como as
práticas homofóbicas são normalizadas nos discursos como forma de
brincadeira e regulamentação dos corpos, gerando desconforto e até mesmo um
sentimento de solidão em especial por conta da falta de amparo em ambientes
institucionais. / [en] In this dissertation, I aim to analyze, reflect and generate understanding about the
experiences of LGBTQIA+ people, emphasizing their experiences in institutional
environments such as school, family, and church. Based on Narrative Analysis
(Linde, 1993; Moita Lopes, 2001; Bastos, 2005; Bamberg, 2006;
Georgakopoulou, 2006; Bastos; Biar, 2015; Biar; Orton; Bastos, 2021) I will
direct my gaze to the possible situations of micro-violence and stigmatization
experienced by individuals because of their sexual orientations; observing, in the
narrative construction, how this affects and/or affected their trajectories and
identities. This research is situated in the field of Contemporary Applied
Linguistics (Moita Lopes et al., 2006; 2013), with interfaces with Queer
Linguistics (Borba, 2014; 2015; 2019), which understands that the use of
language is related to social practices and how we construct and understand who
we are and our sexuality. In addition, I also draw on Queer Theory ((Butler, 2003
[1990], Foucault, 2020 [1976]; Sedgwick, 1985; 2007 [1990]; Milani; Woff, 2015;
Miskolci, 2020; Louro, 2007; 2020; Miskolci, 2020;). The qualitative paradigm
(Denzin; Lincoln, 2006) guides the study s methodology, which will be developed
from the data generated in conversational interviews (Mishler, 1986) conducted
with people from the LGBTQIA+ community. At the end of this research, some
possible reflections lead us to understand how homophobic practices are
normalized in discourses as a form of jokes and regulation of bodies, generating
discomfort and even a feeling of loneliness, mainly because of the lack of support
in institutional environments.
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