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[pt] O OCASO DA RÁDIO GLOBO: O ENVELHECIMENTO DE UMA MARCA E O DESPREZO PELO PÚBLICO CATIVO / [en] THE SUNSET OF RADIO GLOBO: THE AGING OF A BRAND AND THE CONTEMPT FOR THE CAPTIVE AUDIENCE16 September 2020 (has links)
[pt] Esta é uma pesquisa no campo da Economia Política da Comunicação, que dialoga com os estudos sobre a indústria cultural (ADORNO, HORKHEIMER, BOLAÑO, MAURÍCIO, DUARTE, BENJAMIN). Neste contexto analisa o ocaso da Rádio Globo, importante emissora brasileira, que após 70 anos passou por transformação radical na programação, tendo como base a mudança de público-alvo. A Rádio Globo desprezou os ouvintes que lhe deram sustentação por décadas. Esta alteração de rota trouxe a reboque algumas características classificadas neste trabalho como gentrificação do rádio, por ter um caráter excludente em relação aos mais velhos e mais pobres. A solução para que as emissoras não tomem suas decisões baseadas apenas em estratégias econômicas, seria um modelo com financiamento público. Isto garantiria um acesso democrático e plural aos conteúdos divulgados. Em muitos casos esta gentrificação se manifesta como exclusão digital e uma complementar exclusão do mundo do consumo. / [en] This research deals with the Economic Policy of Communication, which dialogues with studies about cultural industry (ADORNO, HORKHEIMER, BOLAÑO, MAURÍCIO, BENJAMIN). In this context the work goes through an analysis about Radio Globo s sinking. Radio Globo is an important brazilian radio station, which went through a radical schedule grid transformance after more than seventy years of existance. This radical change was based on the will to aim a new target audience. Radio Globo despised the listeners who susteined its existance for decades. This route change brought some new features classified in this dissertation as a radio gentrification, once it excludes old and poor people. The solution to avoid decisions based only on economic strategies would be a public financing model. This should ensure plural and democratic access to the disclosed contents. In many cases this gentrification is shown as digital exclusion and also a complementary exclusion of the consumer society.
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O gênero entrevista no rádio jornalismo - CBN x Eldorado: da escrita para a falaFrancisco, José Carlos 11 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-11 / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a linguagem radiofônica
em radiojornalismo, à luz de um recorte teórico fundamentado pela Análise
da Conversação. O corpus da pesquisa é constituído por dez horas de
gravação, em fita cassete, realizadas entre os dias 27 de setembro e
primeiro de outubro de 2004- entre segunda-feira e sexta-feira- dos jornais
matinais de duas das principais emissoras radiojornalísticas de São Paulo: a
CBN- Central Brasileira de Notícias- emissora do Sistema Globo de Rádio/
Jornal O Globo; e a Eldorado, emissora do Grupo Estado- jornal O Estado
de S. Paulo e Jornal da Tarde. Também fazem parte do corpus cinco
edições- mesmo período da gravação- dos jornais O Estado de S. Paulo e
Folha de S. Paulo. Dentre a variedade de gêneros radiojornalísticos, a
entrevista por telefone, ao vivo- par dialógico perguntas-e-respostas- sob o
ponto de vista técnico-jornalístico, será o objeto em estudo. A Análise da
Conversação servirá de suporte teórico com os organizadores globais: o
caso da conversação telefônica, a assimetria, a modalização na fala, a
defesa, ou não, da face, a interação verbal, apesar da relação assimétrica
entre entrevistador e entrevistado e a retextualização, como forma de
produção ou de reprodução textual. Marcuschi (2003: 7) complementa, ao
longo desta investigação, a tentativa de se explicar os procedimentos de
construção e apresentação de um texto oral, neste caso, no
radiojornalismo, com os seguintes questionamentos: como é que as pessoas
se entendem ao conversar ? Como sabem que estão se entendendo ? Como
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sabem que estão agindo coordenada e cooperativamente ? Como usam seus
conhecimentos lingüísticos e outros para criar condições adequadas à
compreensão mútua ? Como criam, desenvolvem e resolvem conflitos
interacionais1 ? Este trabalho também vai apresentar a relação do
continuum tipológico entre fala x escrita e escrita x fala, no
radiojornalismo. Para finalizar, esta pesquisa, pela primeira vez, faz uma
separação, para melhor compreensão de pesquisadores e de profissionais do
jornalismo, das atividades radiofônicas2 e das atividades radiojornalísticas.
Vale ressaltar, ainda, que esta é a primeira tentativa de se analisar os
mecanismos que envolvem a conversação no radiojornalismo e a
transformação ou retextualização do texto escrito para o texto oral/ falado.
Também foram realizadas duas entrevistas com os jornalistas Heródoto
Barbeiro e com Milton Leite, como apoio para a conclusão do trabalho.
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1 O tema é tratado de forma bastante específica nesta pesquisa: como é que as pessoas se
entendem ao dialogar no radiojornalismo? Como sabem que estão se entendendo,
numa entrevista por telefone? Como sabem que estão agindo coordenada e
cooperativamente, numa relação assimétrica? Como usam seus conhecimentos
lingüísticos e outros para criar condições adequadas à compreensão mútua? Como
criam, desenvolvem e resolvem conflitos interacionais, na entrevista por telefone ?
Não custa lembrar, ainda, que as pesquisas citadas neste trabalho não foram criadas
para a compreensão da produção radiojornalística.
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2O mercado de trabalho, todos os livros sobre o segmento e o material
em áudio existente no mercado não fazem a distinção entre radiofônico em geral e
radiojornalístico. Entendemos a necessidade desta separação, já que não é possível
misturar Heródoto Barbeiro (radiojornalístico) com Paulo Lopes (rádio popular). Cada
profissional tem um público específico. Cada profissional tem uma linguagem muito
particular, uma modo específico de interação com as audiências. É na linguagem do
segmento radiojornalístico que esta pesquisa se fundamenta
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