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[en] DEATH INSTINCT: A STUDY ON SOME THEORETICAL AND CLINICAL VICISSITUDES OF THE CONCEPT / [pt] PULSÃO DE MORTE: UM ESTUDO SOBRE ALGUMAS VICISSITUDES TEÓRICAS E CLÍNICAS DO CONCEITO

FELIPE COTIA LYRA DA SILVA 11 April 2022 (has links)
[pt] O presente trabalho tem por objetivo explorar diferentes acepções acerca do conceito psicanalítico de pulsão de morte. Para tal, escolhemos quatro autores com perspectivas singulares: S. Freud, M. Klein, S. Ferenczi e D. W. Winnicott. Em Freud, encontramos uma primeira versão de Tânatos associada à ideia de retorno ao inorgânico, seguida de mutações que culminam com a consolidação do conceito enquanto uma força destrutiva inata, inexorável, e o maior empecilho aos empreendimentos humanos. Klein toma a pulsão de morte por esta faceta da agressividade, e lhe concede grande importância enquanto força promotora de angústias que, por sua vez, engendram o uso de mecanismos de defesa, e finalmente a instalação de organizações patológicas a partir de falhas ou exageros na aplicação de tais defesas. Em Ferenczi, a pulsão de morte é relegada a uma posição de coadjuvante, e notamos a subordinação do conceito à influência do ambiente, conforme o autor húngaro passa, na parte mais madura de sua obra, a conduzir suas proposições em nível de teoria e técnica pelo campo relacional, intersubjetivo. Finalmente, Winnicott rejeita Tânatos por completo, apresentando alternativas como a regressão à dependência; a ideia de trauma por privação; e cunhando uma teoria original da agressividade, que a distancia do âmbito pulsional. Ao longo de quatro capítulos, exploramos como os autores escolhidos trabalham cada um desses aspectos, ressaltando semelhanças e diferenças entre suas perspectivas no intuito de atingir uma compreensão global mais aprofundada do lugar da pulsão de morte na teoria e clínica psicanalíticas. / [en] The present work aims to explore different senses of the psychoanalytic concept death instinct. To this end, we chose four authors with unique perspectives: S. Freud, M. Klein, S. Ferenczi and D. W. Winnicott. In Freud, we find a first version of Thanatos associated with the idea of a return to the inorganic, followed by mutations that culminate in the consolidation of the concept as an innate, inexorable destructive force, and the greatest hindrance to human endeavors. Klein takes the death instinct by this facet of aggressiveness, and gives it great importance as a promoting force of anxieties that, in turn, engender the use of defense mechanisms, and finally the installation of pathological organizations from failures or exaggerations in the application of such defenses. In Ferenczi, the death instinct is relegated to a supporting role, and we note the subordination of the concept to the influence of the environment, as the Hungarian author starts, in the later part of his work, to conduct his theoretical and technical propositions through the relational, intersubjective field. Finally, Winnicott rejects Thanatos altogether, presenting alternatives such as the regression to dependence; the idea of trauma by deprivation; and coining an original theory of aggressiveness, which distances it from the instinctual sphere. Over four chapters, we explore how the chosen authors work on each of these aspects, highlighting similarities and differences between their perspectives in order to reach a deeper global understanding of the place of the death drive in psychoanalytic theory and clinic.

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