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[en] A STUDY ON THE FREUDIAN CONCEPT OF DEATH DRIVE / [pt] UM ESTUDO SOBRE O CONCEITO FREUDIANO DE PULSÃO DE MORTEGABRIELA MALDONADO 11 May 2006 (has links)
[pt] Avaliando o alcance do conceito freudiano de pulsão de
morte na teoria
psicanalítica, contemplam-se alguns dos efeitos
importantes da pulsão de morte,
não só para a concepção do sujeito como igualmente para
as
formações sociais, já
que, dentre os dotes pulsionais do sujeito freudiano,
está
a destrutividade de
Thanatos, presente no processo de constituição do sujeito
e do mundo objetal.
Formulado somente em 1920 por Sigmund Freud em seu artigo
intitulado Além do
princípio do prazer, o conceito de pulsão de morte é a
coroação de uma série de
modificações importantes na teoria pulsional freudiana
que
inauguram a
destrutividade como um dado irredutível da alma humana.
Trata-se de um
elemento radicalmente novo que vem no seio de uma
transformação importante na
metapsicologia. É que a proposição da pulsão de morte é
um
dos elementos de um
novo campo conceitual solidário produzido a partir de
1920, que inclui: o
masoquismo e o supereu como primários, a compulsão à
repetição e a função
fundamental do sentimento de culpa inconsciente na vida
em
cultura, com que
Freud dá conta de fenômenos clínicos e sociais que
colocaram em questão a teoria
de que dispunha anteriormente. / [en] Evaluating the role of the Freudian concept of death drive
in the
psychoanalytic theory, some of the important effects of
the death drive are taken
into account, not only for the conception of the subject
but also for the social
formations, once amongst the drives of the Freudian
subject, the destructiveness
of Thanatos is present in the process of constitution of
subjectivity and of the
object world. Formulated only in 1920 by Sigmund Freud in
his article entitled
Beyond the principle of the pleasure, the concept of death
drive is the crown of a
series of important modifications in Freudian drive theory
which inaugurate
destructivity as a irreducible element of the human soul.
It is a radically new
element that is a part of an important transformation in
metapsychology. The
proposal of the death drive is one of the elements of a
new conceptual field
which is constructed since 1920, which includes: masochism
and superego as
primary, compulsion to repetition, and the basic function
of the unconscious
guilt feelings in the life in civilization, that can take
into account clinical and
social phenomena that had questioned the theory that was
in use previously.
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[en] DEATH DRIVE: DESTRUCTION AND CREATION / [pt] PULSÃO DE MORTE: DESTRUIÇÃO E CRIAÇÃOISADORA DE OLIVEIRA LIMA TOSTES 15 February 2019 (has links)
[pt] A presente dissertação pretende investigar o paradoxo da pulsão de morte: se, por um lado, os movimentos destrutivos que esta coloca em ação são claramente observados na clínica psicanalítica, por outro, nos interessa apontar a possibilidade de criação que a mesma propicia ao desfazer as ligações já estabelecidas, colocando o psiquismo frente ao irrepresentável que o movimenta. Para tanto, estudaremos o trabalho do negativo, tendo em vista que essa teorização nos permite examinar a ação da pulsão de morte em sua face estruturante e em sua face desestruturante do aparato psíquico. No que se refere a sua ação desorganizadora, pensaremos os efeitos patológicos da ação da pulsão de morte como efeitos colaterais de uma tentativa radical de sobrevivência a um objeto primário absoluto, portanto, como um esforço de subjetivação. / [en] The present dissertation aims to investigate the paradox of the death drive: the destructive movements that are put into action are clearly observed in the psychoanalytic clinic, but in contrast we point out the possibility of creation that it facilitates by undoing what is already established, placing the psyche in front of the unrepresentable that makes it move. Therefore, we will study the work of the negative in view that this theorization allows us to examine the action of the death drive in its structuring perspective and in its deconstructing view of the psychic apparatus. With regard to their disorganizing action, we will think of the pathological effects of the death drive as the side effects of a radical attempt to survive an absolute primary object, therefore, as an effort of subjectivation.
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[en] TRAUMA, REPETITION AND DEATH DRIVE: NECESSARY NEGATIVITY / [pt] TRAUMA, REPETIÇÃO E PULSÃO DE MORTE: NEGATIVIDADE NECESSÁRIAMARIANNA TAMBORINDEGUY DE OLIVEIRA 04 December 2015 (has links)
[pt] Esta dissertação tem como objetivo a análise e articulação dos conceitos de trauma, repetição e pulsão de morte em Freud, embora algumas contribuições de psicanalistas pós-freudianos também sejam consideradas. A riqueza dos conceitos em questão se apresenta pelo seguinte paradoxo: ao mesmo tempo em que testemunham um limite do aparelho psíquico, lançam para o trabalho. O que motiva essa pesquisa, portanto, é justamente a indagação sobre as vicissitudes destes limites - limite do psiquismo e da representação, com o intuito de problematizá-los. Pois é preciso pensar sempre em uma dupla potencialidade do que se apresenta como limite: por um lado potência de abertura e por outro, agente de fechamento. Não queremos com isso diminuir a importância da representação no trabalho analítico como objetivo essencial, mas apontar para a importância da valorização e discriminação de modos de trabalho do psiquismo que não o trabalho representacional, buscando enfatizar a importância da negatividade para a o enriquecimento e complexificação do psiquismo. / [en] The purpose of this thesis is to analyse and articulate the concepts of trauma, repetition and death drive in Freud, although some contributions of post-freudian psychoanalysts will also be considered. The richness of these concepts can be sustained by the following paradox: they witness a limit of the psychic apparatus, at the same time that lances it for work. What motivates this research, therefore, is precisely the question about the vicissitudes of these limits - limits of the psyche and representation, in order to discuss them. One must always think about a dual capability that presents itself as a limit: one for the power of opening, and the other as a closing agent. This is not to diminish the importance of the representation in an analytical work as an essential goal, but to point out the importance of the valuation and discrimination of other working modes of the psyche rather than a representational work, in order to emphasize the importance of negativity for the enrichment and complexity of the psyche.
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[en] BETWEEN JOUISSANCE, ANXIETY AND WISH: CONNECTIONS AND PARADOXES / [pt] ENTRE GOZO, ANGÚSTIA E DESEJO: ARTICULAÇÕES E PARADOXOSARTHUR FIGER 19 December 2013 (has links)
[pt] A presente dissertação busca esclarecer, principalmente a partir das teorias
de Sigmund Freud e Jacques Lacan, a articulação de dois conceitos centrais da
teoria psicanalítica, a saber: gozo e desejo. A partir desta investigação, serão
propostos possíveis entrelaçamentos, convergências e correlações entre estes dois
termos-chave da psicanálise, frequentemente tratados como opostos, divergentes e
antagônicos, tanto na teoria como na clínica psicanalítica. O conceito de angústia
também será abordado, uma vez que é situado por Jacques Lacan como termo
intermediário entre o gozo e o desejo (1962-63/2005, p. 193). As noções de um
gozo a serviço do desejo ou gozo produtivo e de um gozo que estabiliza
serão algumas das articulações possíveis que serão propostas ao longo do
trabalho. Considerando que o sujeito da psicanálise existe inserido na cultura,
alguns fenômenos culturais serão observados e discutidos enquanto expressões
tanto de gozo como de desejo e, por que não, de angústia. Pretende-se discutir
também a importância do manejo, do acolhimento e da singularidade do gozo na
clínica – diga-me como gozas e eu te direi quem és - ou seja, de que maneira a
forma única de cada um gozar, e a relação singular de cada sujeito com o gozo,
pode contribuir para a direção do tratamento. Nossa bússola neste nebuloso e
paradoxal percurso do desejo ao gozo serão as palavras de Miller: o gozo não
mente (2011, p. 195). / [en] This dissertation seeks to clarify, mainly in the theories of Sigmund Freud
and Jacques Lacan, the articulation of two central concepts of psychoanalytic
theory, namely jouissance and desire. From this research, possible interlacements,
convergences and correlations will be proposed between these two key terms of
psychoanalysis, often treated as opposites, divergent and antagonistic, both in
theory and in clinical psychoanalysis. The concept of anxiety will also be
addressed, since it is located by Jacques Lacan as a middle term between
jouissance and desire (1962-63/2005, p. 193). The notions of a jouissance in the
service of desire or productive jouissance and a jouissance that stabilizes are
some of the proposals that will be presented along the text. Once the subject of
psychoanalysis is inserted into the culture, some cultural phenomena are observed
and discussed throughout the work as expressions of both jouissance and desire
and, why not, of anxiety. We also intend to discuss handling, care and the
importance of the singularity of jouissance in the psychoanalytic clinic – tell me
how you enjoy (jouis) and I ll tell you who you are – in other words, how the
unique mode of jouissance and the unique relationship established by each subject
with jouissance, can contribute to the direction of the treatment. Our compass in
this paradoxical and nebulous course from desire to jouissance will be Miller s
words: the jouissance doesn´t lie (2011, p. 195).
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[en] REVISITING DEPRESSION / [pt] REVISITANDO A DEPRESSÃOELIANE MENDLOWICZ 13 January 2004 (has links)
[pt] Este trabalho, através de um percurso crítico das
principais contribuições teóricas da psicanálise sobre a
depressão, defende a importância de se delimitar a
neurose depressiva, como uma das neuroses com que nos
deparamos freqüentemente na clínica. O narcisismo é um
conceito crucial neste quadro, e é considerado aqui como
uma estrutura permanente. Nesta perspectiva é a tensão
entre o ideal do eu e o eu que desbalanceada vai provocar
uma quebra narcísica,abrindo as portas para o acosso da
pulsão de morte, que invade o eu que é engolfado pela
depressão. Valoriza-se também a recusa à perda
(Verleugnung)
como um operador essencial da depressão, uma vez que uma
corrente do psquismo aceita a perda, mas outra,
inconsciente, a recusa.
Discute-se a idéia de que, diante de uma perda
significativa, dois destinos são possíveis: a elaboração
do
luto ou a melancolia e, defende-se que são vários os
destinos possíveis de um luto, incluindo-se as neuroses
de
angústia, depressões e compulsões.
Uma vez que a depressão ocupa, em termos de incidência, o
lugar que a histeria ocupava na época de Freud, considera-
se os laços dessa patologia com as modificações da
organização social características da atualidade e, para
justificar que acontecimentos recentes dolorosos provocam
parcialmente a neurose depressiva, recorre-se à teoria
sobre o trauma, concebendo-o como o que provoca
uma injúria narcísica capaz de causar um desinvestimento
no
eu. / [en] The objective of this thesis is to provide a systematic
study of the depressive neuroses by reviewing and
evaluating the main theoretical psychoanalytic
contributions on this subject. Narcissism is a crucial
concept, and is considered here as a permanent structure.
In this perspective it is the increased
tension between the ego ideal and the ego that provokes a
narcissistic break, and as a consequence of this, the death
impulse invades the ego, which succumbs to
depression. The concept of denial (Verleugnung) is
considered as an essential operator for depression, for one
psychic current accepts the loss but the other,
unconscious, disavowels it.
Facing the argument that when there is a significant loss,
two outcomes are possible: the elaboration of mourning or
the melancholy, we defend instead,that several outcomes are
possible after a loss, including the neuroses of anguish,
depressions and compulsions.
Today depression occupies the place that hysteria occupied
at the time of Freud, so the links between depression and
the modern social changes are studied.
To prove that recent painful events can also provoke, at
least partially, a depressive neurosis, the theory of
trauma is evoked. A major concept discussed is
the capability of trauma to establish a narcissistic wound
that causes a discontinuity in the ego.
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[en] DRIVE: A BORDER CONCEPT BETWEEN FREUD AND REICH / [pt] PULSÃO: UM CONCEITO LIMITE ENTRE FREUD E REICHJULIA ALVARES DE ABOIM 09 November 2015 (has links)
[pt] Nesta dissertação o conceito freudiano de pulsão é articulado com a teoria econômico-sexual de Reich. Sob a ótica deste autor a pulsão ganha uma nova leitura que permite rediscutir este conceito sob um viés orgânico-energético. Assim, Reich desenvolve a teoria da libido de Freud, buscando demonstrar que a libido frustrada em sua finalidade (estase libidinal) constitui a fonte de energia que alimenta as neuroses. Em relação à pulsão de morte, Reich argumenta contra a ideia de haver no ser vivo um impulso à morte e, por conseguinte, contra a noção de um masoquismo erógeno, uma autodestruição primária. Dessa forma, ao desconsiderar a primazia da pulsão de morte, o dualismo pulsional, na visão reichiana, também não se sustentaria. / [en] In this thesis the Freudian concept of drive is linked to Reich s sex-economy theory. From the perspective of this author the concept of drive (Trieb) acquires a new interpretation that allows to revisit this concept in an organic-energy view. Reich developed Freud s libido theory, seeking to demonstrate that a frustrated libido (libidinal stasis) is the source of energy supplying the neurosis. Regarding the death drive, Reich argues against the idea of a natural impetus to death and therefore against the notion of an erogenous masochism, a primary self-destruction. Thus, the Reichian vision disregards the primacy of the death drive and rejects the instinctual dualism.
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[en] DEATH INSTINCT: A STUDY ON SOME THEORETICAL AND CLINICAL VICISSITUDES OF THE CONCEPT / [pt] PULSÃO DE MORTE: UM ESTUDO SOBRE ALGUMAS VICISSITUDES TEÓRICAS E CLÍNICAS DO CONCEITOFELIPE COTIA LYRA DA SILVA 11 April 2022 (has links)
[pt] O presente trabalho tem por objetivo explorar diferentes acepções acerca do
conceito psicanalítico de pulsão de morte. Para tal, escolhemos quatro autores com
perspectivas singulares: S. Freud, M. Klein, S. Ferenczi e D. W. Winnicott. Em
Freud, encontramos uma primeira versão de Tânatos associada à ideia de retorno
ao inorgânico, seguida de mutações que culminam com a consolidação do conceito
enquanto uma força destrutiva inata, inexorável, e o maior empecilho aos
empreendimentos humanos. Klein toma a pulsão de morte por esta faceta da
agressividade, e lhe concede grande importância enquanto força promotora de
angústias que, por sua vez, engendram o uso de mecanismos de defesa, e finalmente
a instalação de organizações patológicas a partir de falhas ou exageros na aplicação
de tais defesas. Em Ferenczi, a pulsão de morte é relegada a uma posição de
coadjuvante, e notamos a subordinação do conceito à influência do ambiente,
conforme o autor húngaro passa, na parte mais madura de sua obra, a conduzir suas
proposições em nível de teoria e técnica pelo campo relacional, intersubjetivo.
Finalmente, Winnicott rejeita Tânatos por completo, apresentando alternativas
como a regressão à dependência; a ideia de trauma por privação; e cunhando uma
teoria original da agressividade, que a distancia do âmbito pulsional. Ao longo de
quatro capítulos, exploramos como os autores escolhidos trabalham cada um desses
aspectos, ressaltando semelhanças e diferenças entre suas perspectivas no intuito de
atingir uma compreensão global mais aprofundada do lugar da pulsão de morte na
teoria e clínica psicanalíticas. / [en] The present work aims to explore different senses of the psychoanalytic
concept death instinct. To this end, we chose four authors with unique perspectives:
S. Freud, M. Klein, S. Ferenczi and D. W. Winnicott. In Freud, we find a first
version of Thanatos associated with the idea of a return to the inorganic, followed
by mutations that culminate in the consolidation of the concept as an innate,
inexorable destructive force, and the greatest hindrance to human endeavors. Klein
takes the death instinct by this facet of aggressiveness, and gives it great importance
as a promoting force of anxieties that, in turn, engender the use of defense
mechanisms, and finally the installation of pathological organizations from failures
or exaggerations in the application of such defenses. In Ferenczi, the death instinct
is relegated to a supporting role, and we note the subordination of the concept to
the influence of the environment, as the Hungarian author starts, in the later part of
his work, to conduct his theoretical and technical propositions through the
relational, intersubjective field. Finally, Winnicott rejects Thanatos altogether,
presenting alternatives such as the regression to dependence; the idea of trauma by
deprivation; and coining an original theory of aggressiveness, which distances it
from the instinctual sphere. Over four chapters, we explore how the chosen authors
work on each of these aspects, highlighting similarities and differences between
their perspectives in order to reach a deeper global understanding of the place of
the death drive in psychoanalytic theory and clinic.
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[pt] A TRANSGRESSÃO COMO SAÍDA PSÍQUICA VITAL / [en] TRANSGRESSION AS A VITAL PSYCHIC OUTLETRONY NATALE PEREIRA 13 January 2020 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por objetivo investigar o aspecto transgressivo que caracteriza o pensamento da psicanalista francesa Nathalie Zaltzman ao revisitar a metapsicologia freudiana. Com a acepção de ultrapassar, violar, não cumprir, a transgressão revela-se uma ação psíquica vital para o sujeito, sobretudo quando esse se encontra em perigo de vida devido a circunstâncias opressoras e asfixiantes. Iniciamos nossa investigação por meio da articulação teórica do viés anarquista da pulsão de morte, manifestação em forma de luta e resistência contra forças que diminuem ou anulam a existência de um ser humano. A partir dessa perspectiva, percorremos proposições acerca da clínica. Destacamos a importância dada à ação de desligamento da pulsão de morte e a urgência da escuta, durante o tratamento, de suas manifestações. Expandindo a discussão com a abordagem do processo civilizatório, demonstramos como o trabalho de cultura poderia ser considerado o seu viés transgressor. Por meio desse, poder-se-ia lidar de maneira mais lúcida com a dimensão maléfica do humano, evitada a qualquer custo pela perspectiva civilizatória. Afirma-se a necessidade de fomentar vias que façam frente a posturas censoras e moralizantes. Essas impediriam o mal, dimensão inelutável e inerente à condição humana, de ocupar lugar nas representações psíquicas conscientes de cada indivíduo e no patrimônio simbólico da humanidade. Uma vez impedido, só lhe restaria abrir caminhos violentos de satisfação, reascendendo a barbárie. / [en] The present dissertation aims to investigate the transgressive aspect which characterizes the thoughts of the French psychoanalyst Nathalie Zaltzman in review of freudian metapsychology. With the sense of overtaking, violating, unaccomplishing, transgression is revealed as a vital psychic way out, specially when one s life is endangered due to oppressive and suffocating circumstances. We start our investigation with the theoretical articulation of the anarchist aspect of death drive, a manifestation characterized by the struggle and resistance against forces which dominate, diminish or nullify the human being existence. Based upon such perspective, we go along propositions about the clinic. We outline the importance given to the act of unattachment from death drive and the urgency of its listening, throughout the treatment, its manifestations. In order to take part in the discussion with the civilizing process, we demonstrate how culture work may be considered its transgressive way. By taking such approach for granted one could handle with a more lucid way in facing the maleficent dimension of the human, which is avoided by all costs in the civilizing perspective. It is argued the need to promote ways of confronting censorship and moralizing positions. Such act would prevent evil, ineluctable and insisting dimension of the human, from taking place in the conscious psychic representations of each single person and in the symbolic patrimony of humanity. Once there is an imposition, the only way left is to open violent paths of satisfaction, reigniting barbarism.
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[pt] A PERDIÇÃO CRIADORA / [en] THE CREATIVE PERDITIONCASSIA MARIA CHAFFIN GUEDES PEREIRA 24 November 2021 (has links)
[pt] Este trabalho apresenta a hipótese de que o processo analítico implica na perdição criadora. Com esta expressão busca destacar tanto a experiência da perda como o despertar do desejo, presentes na análise. Ambos provocam sensação de desordem, vivida como experiência traumática. No entanto, constituem condição necessária para a invenção de nova maneira de viver e perceber o mundo. Parte do conceito de pulsão de morte, formulado por Sigmund Freud e reelaborado pelos psicanalistas Jacques Lacan e MD Magno, para pensar o fenômeno da criação, tanto na cultura como na clínica psicanalítica. Ao associar a pulsão de morte ao caráter trágico da existência, o trabalho estabelece diálogo entre a psicanálise e o pensamento de Friedrich Nietzsche. / [en] This thesis presents the hypothesis that psychoanalytic process implicates
in creative perdition. By this expression it intends to emphasize the loss
experience as much as the awakening of desire. Both incite a sensation of
disorder, associated to a traumatic experience. Nevertheless, they are necessary to
promote the invention of an original way of living. The thesis starts with the study
of the death drive, formulated by Freud and elaborated anew by the
psychoanalysts Jacques Lacan and MD Magno, in order to investigate the creation
phenomenon, as related both to culture and psychoanalytic clinic. By associating
death drive to the tragic character of existence, this thesis establishes a dialogue
between psychoanalysis and Friedrich Nietzsche s thought.
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[en] SUPEREGO AND CULTURE: BEYOND FATHER, PERSPECTIVES FOR ETHICS / [pt] SUPEREU E CULTURA: ALÉM DO PAI, PERSPECTIVAS PARA UMA ÉTICADENISE RODRIGUES MONNERAT 13 July 2017 (has links)
[pt] Esta dissertação busca delinear o desenvolvimento, articulado com a clínica, do conceito de supereu por Freud e sua revisão por Lacan, para pensar sua reverberação recíproca com a cultura. O supereu freudiano, como instância estrutural do aparelho psíquico, tem sua gênese na identificação com o pai, antes e depois do Complexo de Édipo, ao mesmo tempo em que porta a marca da pulsão de morte. Freud dá ênfase às manifestações cruéis da ação autoritária do supereu que, por produzirem um desprazer do qual pode ser difícil prescindir, constituem importante obstáculo ao trabalho clínico e ao laço social. Lacan desloca a referência freudiana ao pai para o campo da linguagem, articulando a função paterna com a estrutura significante, em detrimento das imagos, indo da conceituação do Nome-do-pai aos Nomes-do-pai em suas dimensões imaginária, simbólica e real. Seus novos conceitos de gozo e objeto a reforçam a centralidade da função superegóica, privilegiando sua dimensão pulsional e alteritária e ampliando a perspectiva dinâmica de sua constituição e de seus efeitos. Em função do deslocamento do conceito da referência de autoridade para a de alteridade e de sua estreita relação com o desamparo, abre-se uma via para propor a articulação do supereu com a visada ética pela qual Freud toma o trabalho clínico da psicanálise como uma obra de cultura. / [en] This work aims to study the theoretical development (articulated with clinical practice) of the superego concept by Freud and its revision by Lacan, and to consider its reciprocal effects on culture. The Freudian superego, as a structural agency of the psychic apparatus, has its origin in the identification with the father, before and after the Oedipus complex, at the same time that carries death drive embedded. Freud emphasizes the cruel manifestation of the authoritarian action of the superego which constitute an important obstacle for the clinic work and the social bonds, once these manifestations produce an unpleasure from which it can be hard to prescind. Lacan changes the Freudian reference of the father to the language field, articulating the paternal function with the signifier s structure, to the detriment of the imagos, going from the concept of Name-of-the-father to Names-of-the-father in its imaginary, symbolic and real dimensions. His new concepts of jouissance and object a, reinforce the centrality of the superegoic function, privileging its pulsional and alterity dimension and augmenting the dynamical perspective of its constitution and its effects. Due to this concept shifting its reference from authority to alterity and its close relation with the helplessness, it gives an opportunity to propose the articulation of the superego with the ethical concerns by which Freud takes the psychoanalytic clinical practice as a work of culture.
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