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[en] FOCUS ON TRAUMA THROUGH THE LENS OF THE CLINICAL WITH MILITARY POLICEMEN / [pt] FOCALIZANDO O TRAUMA SOB AS LENTES DA CLÍNICA COM POLICIAIS MILITARESSILVIA LIRA STACCIOLI CASTRO 08 June 2009 (has links)
[pt] A tese tem o objetivo de desenvolver um estudo acerca do trauma e de
seus efeitos sob uma perspectiva dinâmica e não meramente econômica, como
tem sido o caso de muitos estudos no campo da psicanálise até os dias de hoje,
tendo como referência a observação clínica de atendimentos psicanalíticos
prestados a policiais militares na cidade do Rio de Janeiro. Assim, além das
noções de Schreck (susto) e de excesso de estímulo pulsional apresentados por
Freud em 1920 para explicar o trauma a partir de uma invasão energética do
aparato psíquico, incluiremos nesta pesquisa o papel do supereu, cuja imposição
de gozo – masoquista – a serviço da pulsão de morte pode levar à compulsão à
repetição do trauma. O trauma, que deve ser entendido como um esfacelamento
das fantasias sexuais, faz com que as referências subjetivas estruturantes caiam
por terra, processo que leva à sensação de aniquilamento psíquico, daí a idéia de
que resta um corpo estranho no psiquismo. Identificado com o morto, o que gera
um estado depressivo que ameaça a sobrevivência do sujeito traumatizado, ele
pode se encontrar num estado melancólico ou até num estado paranóico, sem que
seja um psicótico; visto que a ação superegóica de castigar e espezinhar o eu, que
pode inclusive levá-lo a completar a ação não finalizada (morte), pode ser
atribuída a um Outro (perseguidor), quando em realidade, esta ameaça é interna,
como será mostrado em alguns casos clínicos. / [en] The thesis has the objective of developing a study concerning trauma and
its effects under a dynamic perspective and not merely economical, as it has been
the case of many studies in the field of the psychoanalysis since now, taking as
reference the clinical observation in psychoanalytic services rendered to the
Military Policemen in the city of Rio de Janeiro. Besides the notions of Schreck
(fright) and of an excess of energy invasion presented by Freud in 1920 to explain
the trauma, we will include in this research the role of the superego, whose
imposition of a masochist enjoyment at the service of the death drive can lead to
the compulsion to repetition of the trauma. If we understand trauma as the
shattering of the sexual fantasies, it causes the subjective references to dismount, a
process that leads to the sensation of psychic annihilation. That is the reason of the
idea that a strange body remains in the psyche. Identified with the dead, a position
that generates a depressive state that endangers the subject s survival, he can fall
in a melancholic state or even in a paranoid state, without being a psychotic;
because the action of the superego of punishing and trampling on the ego, taking
him to complete the inconcluded action (death), can be attributed to a pursuing
Other, when, in reality, this threat is internal, as it will be shown in some clinical
cases.
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[en] BETWEEN JOUISSANCE, ANXIETY AND WISH: CONNECTIONS AND PARADOXES / [pt] ENTRE GOZO, ANGÚSTIA E DESEJO: ARTICULAÇÕES E PARADOXOSARTHUR FIGER 19 December 2013 (has links)
[pt] A presente dissertação busca esclarecer, principalmente a partir das teorias
de Sigmund Freud e Jacques Lacan, a articulação de dois conceitos centrais da
teoria psicanalítica, a saber: gozo e desejo. A partir desta investigação, serão
propostos possíveis entrelaçamentos, convergências e correlações entre estes dois
termos-chave da psicanálise, frequentemente tratados como opostos, divergentes e
antagônicos, tanto na teoria como na clínica psicanalítica. O conceito de angústia
também será abordado, uma vez que é situado por Jacques Lacan como termo
intermediário entre o gozo e o desejo (1962-63/2005, p. 193). As noções de um
gozo a serviço do desejo ou gozo produtivo e de um gozo que estabiliza
serão algumas das articulações possíveis que serão propostas ao longo do
trabalho. Considerando que o sujeito da psicanálise existe inserido na cultura,
alguns fenômenos culturais serão observados e discutidos enquanto expressões
tanto de gozo como de desejo e, por que não, de angústia. Pretende-se discutir
também a importância do manejo, do acolhimento e da singularidade do gozo na
clínica – diga-me como gozas e eu te direi quem és - ou seja, de que maneira a
forma única de cada um gozar, e a relação singular de cada sujeito com o gozo,
pode contribuir para a direção do tratamento. Nossa bússola neste nebuloso e
paradoxal percurso do desejo ao gozo serão as palavras de Miller: o gozo não
mente (2011, p. 195). / [en] This dissertation seeks to clarify, mainly in the theories of Sigmund Freud
and Jacques Lacan, the articulation of two central concepts of psychoanalytic
theory, namely jouissance and desire. From this research, possible interlacements,
convergences and correlations will be proposed between these two key terms of
psychoanalysis, often treated as opposites, divergent and antagonistic, both in
theory and in clinical psychoanalysis. The concept of anxiety will also be
addressed, since it is located by Jacques Lacan as a middle term between
jouissance and desire (1962-63/2005, p. 193). The notions of a jouissance in the
service of desire or productive jouissance and a jouissance that stabilizes are
some of the proposals that will be presented along the text. Once the subject of
psychoanalysis is inserted into the culture, some cultural phenomena are observed
and discussed throughout the work as expressions of both jouissance and desire
and, why not, of anxiety. We also intend to discuss handling, care and the
importance of the singularity of jouissance in the psychoanalytic clinic – tell me
how you enjoy (jouis) and I ll tell you who you are – in other words, how the
unique mode of jouissance and the unique relationship established by each subject
with jouissance, can contribute to the direction of the treatment. Our compass in
this paradoxical and nebulous course from desire to jouissance will be Miller s
words: the jouissance doesn´t lie (2011, p. 195).
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[en] ON THE UNFORGETTABLE FORGETFULNESS OF THE OTHER S VOICE: THE VOICE OBJECT IN PSYCHOANALYSIS / [pt] SOBRE O ESQUECIMENTO INESQUECÍVEL DA VOZ DO OUTRO: O OBJETO VOZ NA PSICANÁLISELUCAS EMMANOEL CARDOSO DE OLIVEIRA 18 August 2017 (has links)
[pt] Sobre o esquecimento inesquecível da voz do Outro: o objeto voz na psicanálise é uma investigação sobre o objeto voz na psicanálise. Como a voz foi elevada a estatuto de objeto pulsional por Lacan, partimos das indicações deste para esta investigação. Assim, fizemos um retorno a Freud para reconhecermos neste o que haveria de experiência com a voz até chegarmos às vozes do supereu, que é uma das bases pelas quais Lacan formulou o objeto voz; o qual não está referido à sonoridade da voz, mas à experiência subjetiva de ser acometido pelo indeterminado da pulsão invocante. Das características do objeto voz, postulamos que a mais específica seja o fato do sujeito não ter escapatória para o que comparece como voz do Outro arcaico, o que nos conduziu a conjecturar que, em relação a outros objetos, a experiência com o objeto voz é a que mais aproxima o sujeito do gozo da continuidade primordial entre ele e o Outro, renovando o quão inesquecível foi entrar nessa continuidade. Enquanto o sujeito neurótico, através do ponto surdo, pôde se esquecer da voz do Outro, ensurdecendo-se, o sujeito psicótico se mantém acometido por essa voz inesquecível através das alucinações. Contudo, nas contingências da vida, o ponto surdo pode se tornar inoperante para o neurótico, e este passa a ser vociferado pelo excesso de supereu. Diante disso, e para ambos os casos, pudemos apontar que a música - ouvida, cantada, tocada -, envolvida na trabalho de transferência, pode se colocar como um dispositivo para a extração de gozo e esquecimento da voz do Outro, ao mesmo tempo em que, também com a música, se localiza o gozo e se reafirma o quão inesquecível foi entrar no gozo da continuidade com o Outro. / [en] On the unforgettable forgetfulness of the Other s voice: the voice object in psychoanalysis is an investigation on the voice object in psychoanalysis. Because the voice was raised to the status of drive object by Lacan, we start our research from his indications about this concept. Therefore, we turn back to Freud, trying to identify his own formulations on the matter of our experience with the voice, until we discover the voices of the superego, which is one of the foundations upon which Lacan creates the concept of the voice object. Such object does not refer to the sound of the voice, but to the subjective experience of being struck by the undetermined of invocatory drive. Amongst the characteristics of the voice object, we postulate that the most specific one is the fact that the subject cannot escape from what is presented as the voice of the archaic Other. This has led us to suggest that, when it comes to other objects, the experience of the voice object is the one which mostly approximates the subject to the jouissance of primal continuity between the subject and the Other, reassuring how unforgettable it was to enter this continuity. Whereas the neurotic subject, through his own deaf point, could forget the voice of the Other, deafening himself, the psychotic subject keeps being struck by this unforgettable voice through hallucinations. However, due to the contingencies of life, the deaf point can become inoperative to the neurotic, and he can start to be vociferated by the excess of the superego. Thus, in both cases, we can suggest that music - listened, sung or played -, which is involved in transfer work, can be presented as a way to provede jouissance and forgetfulness of the Other s voice, as well as we can locate jouissance and reaffirms how unforgettable it is to enter in the jouissance of the Other.
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[fr] TU ES: REGISTRES DE LA VOIX, VESTIGES DU SURMOI DANS LA CONSTITUTION DU SUJET: DE LA JOUISSANCE AUTORITAIRE À LA JOUISSANCE CONTINGENTE / [pt] TU ÉS: REGISTROS DA VOZ, VESTÍGIOS DO SUPEREU NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO: DO GOZO AUTORITÁRIO AO GOZO CONTINGENTEMANUELA XAVIER DE OLIVEIRA 29 January 2020 (has links)
[pt] Desde Freud o supereu aparece tanto na clínica quanto na civilização em seu aspecto estranho e terrível, parceiro e tributário de um gozo acessível apenas pela transgressão e portanto sua mensagem, sobretudo, a partir das incidências das vozes numa injunção superegóica. A partir da aproximação proposta por Lacan entre supereu e objeto a como objeto voz, o supereu finalmente assume contornos mais cruéis e nem por isso menos paradoxais. Se, desde Freud, a gênese do supereu enquanto mandato se localiza no campo do pai e da lei; é também como aquilo que escapa do pai que o supereu se mantém mesmo enquanto objeto no ensino de Lacan. Não há concepção de sujeito longe das assombrações superegóicas, advindas de uma entrada traumática na linguagem e no desejo; entretanto, no curso de uma análise é possível encontrar nas marcas deixadas pela inscrição significante resistentes à significação, pistas de um gozo inapreensível e ilegível; mas que se apresenta em seu moterialismo. Do enlace entre real, simbólico e imaginário o objeto assume muitos contornos e os enlaces muitas estabilizações possíveis; entretanto, é a saída por uma escrita do gozo que promove um lugar inédito a esse gozo sem lugar, mas com muita presença. / [fr] Depuis Freud, le surmoi apparaît à la fois dans la clinique et dans la civilisation sous son aspect étrange et terrible, partenaire et tributaire d une jouissance accessible uniquement par la transgression et portant son message, avant tout, à partir de l incidence des voix dans une injonction surmoïque. À partir du rapprochement proposée par Lacanentre le surmoi et l objet en tant qu objet voix, le surmoi prend enfin des contours plus cruels mais non moins paradoxaux. Si, depuis Freud, la genèse du surmoi en tant que mandat se localise dans le champ du père et du droit; c est surtout comme ce qui échappe au père que
le surmoi se maintient comme objet dans l enseignement de Lacan. Il n y a pas de conception du sujet loin des hantises surmoïquea, provenant d une entrée traumatique dans le langage et le désir; cependant, au cours d une analyse, il est possible de trouver dans les marques laissées par l inscription signifiante
résistantes à la signification, pistes d une jouissance illisible et illisible; mais qui se présente dans son motérialisme. Du lien entre réel, symbolique et imaginaire, l objet assume de nombreux contours et les liens de nombreuses stabilisations possibles; cependant, c est l issue par une écriture de joie qui promeut un lieu sans précédent pour ce plaisir sans lieu, mais avec beaucoup de présence.
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[en] FROM A LIMITED UNIVERSE TO THE INFINITE SPACES: THE RELATIONSHIP BETWEEN LAW AND JOUISSANCE IN PSYCHOANALYSIS / [pt] DE UM UNIVERSO LIMITADO AOS ESPAÇOS INFINITOS: AS RELAÇÕES ENTRE LEI E GOZO NA PSICANÁLISEPAULA ISSBERNER LEGEY 24 September 2014 (has links)
[pt] De um universo limitado aos espaços infinitos é um estudo das relações entre lei e gozo a partir da abordagem lacaniana do desejo como reverso da lei, e do gozo como um campo que não se limita a partir desse funcionamento. Lacan indicou a importância do Nome-do-Pai como um significante que veicula a lei, que opera como uma função mediadora numa relação de completude imaginária representada pela mãe e a criança. Através disso ele associou estreitamente lei e desejo, apontando que o desejo não é anterior à lei mas é a inscrição da lei que possibilita a existência do desejo. Através do que nomeou gozo Lacan pôde abordar outra forma de satisfação que não obedece à lógica do desejo, ou seja, que não se estrutura a partir dessa limitação da lei. Estudamos a relação das diferentes apresentações do gozo com o campo abarcado pela lei, indicando o gozo feminino como uma forma de Lacan nomear algo radicalmente Outro com relação à organização da lei e do desejo. Trata-se de um campo infinito, no sentido de que é ilimitado. Essa dissertação questiona como o gozo pode se organizar senão através da limitação imposta pela lei. / [en] From a limited universe to the infinite spaces studies the relationship between law and jouissance from a Lacanian perspective. Lacan indicates that the desire is the other side of the law, while, the jouissance is a field that is not limited by the law. Lacan underlines the importance of the Name-of-the-father as a signifier that validates the law. It functions as a mediation, intervening in the imaginary dual relationship represented by the mother and the child. Through this Lacan associated law and desire, indicating that the desire does not exist prior to the law, but is created by it. The term jouissance allows Lacan to indicate a form of satisfaction that does not obey the logic of the desire, which means that it is not structured by the limitation drawn by the law. This dissertation studies the relationship between the desire and the several ways within which the jouissance appears in the Lacanian theory. The feminine jouissance is defined by Lacan as a jouissance that is Other in relation to the organization of the law and the desire. It is a infinite field, which means that it is not limited. This work also studies how the jouissance can be organized when not by the limitation of the law.
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[en] ONE DEADLY EROTICA: NOISES OF THE SUPEREGO IN THE PSYCOANALYTIC TREATMENT / [pt] UMA ERÓTICA MORTÍFERA: RUÍDOS DO SUPEREU NA CLÍNICA PSICANALÍTICAMANUELA XAVIER DE OLIVEIRA 07 December 2015 (has links)
[pt] Uma erótica mortífera: ruídos do supereu na clínica psicanalítica é um
estudo da constituição do supereu na teoria psicanalítica e seus desdobramentos
na clínica. O supereu que surge na obra freudiana como produto da identificação
no declínio do complexo de Édipo, admite traços cruéis em sua parceria com a
pulsão de morte. Lacan propõe um supereu equivalente ao objeto a como objeto
voz, contribuição de grande novidade para a teoria analítica. Os mandatos
superegóicos incidem como uma voz muda, inaudível, e propõem um desafio à
clínica, que deve manejar as manifestações deste supereu, tais como o sentimento
de culpa, a necessidade de punição e a reação terapêutica negativa. Os paradoxos
do supereu serão abordados, privilegiando a face do supereu que é correlata ao
gozo, distinguindo-o do Nome-do-Pai, uma função atrelada ao desejo. / [en] One deadly erotica: noises of the superego in the psycoanalytic treatment
is a study of the formation of the superego in psychoanalytic theory and its
developments in the clinic. The superego, which appears in Freud s work as a
product of identification in the decline of the Oedipus complex, admits cruel traits
in their partnership with the death drive. Lacan proposes an equivalent object-a
with the object-voice, contribution of great novelty for clinical theory. The
superego commands levied as a muted voice, inaudible, and propose a challenge
to the clinic: to manage the manifestations of this superego, such as guilt, the need
for punishment, and negative therapeutic reaction. The paradoxes of the superego
are addressed, focusing on the face of the superego that is related to the
jouissance, distinguishing it from the Name-of-the-Father - a function harnessed
to desire.
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[en] SUPEREGO AND CULTURE: BEYOND FATHER, PERSPECTIVES FOR ETHICS / [pt] SUPEREU E CULTURA: ALÉM DO PAI, PERSPECTIVAS PARA UMA ÉTICADENISE RODRIGUES MONNERAT 13 July 2017 (has links)
[pt] Esta dissertação busca delinear o desenvolvimento, articulado com a clínica, do conceito de supereu por Freud e sua revisão por Lacan, para pensar sua reverberação recíproca com a cultura. O supereu freudiano, como instância estrutural do aparelho psíquico, tem sua gênese na identificação com o pai, antes e depois do Complexo de Édipo, ao mesmo tempo em que porta a marca da pulsão de morte. Freud dá ênfase às manifestações cruéis da ação autoritária do supereu que, por produzirem um desprazer do qual pode ser difícil prescindir, constituem importante obstáculo ao trabalho clínico e ao laço social. Lacan desloca a referência freudiana ao pai para o campo da linguagem, articulando a função paterna com a estrutura significante, em detrimento das imagos, indo da conceituação do Nome-do-pai aos Nomes-do-pai em suas dimensões imaginária, simbólica e real. Seus novos conceitos de gozo e objeto a reforçam a centralidade da função superegóica, privilegiando sua dimensão pulsional e alteritária e ampliando a perspectiva dinâmica de sua constituição e de seus efeitos. Em função do deslocamento do conceito da referência de autoridade para a de alteridade e de sua estreita relação com o desamparo, abre-se uma via para propor a articulação do supereu com a visada ética pela qual Freud toma o trabalho clínico da psicanálise como uma obra de cultura. / [en] This work aims to study the theoretical development (articulated with clinical practice) of the superego concept by Freud and its revision by Lacan, and to consider its reciprocal effects on culture. The Freudian superego, as a structural agency of the psychic apparatus, has its origin in the identification with the father, before and after the Oedipus complex, at the same time that carries death drive embedded. Freud emphasizes the cruel manifestation of the authoritarian action of the superego which constitute an important obstacle for the clinic work and the social bonds, once these manifestations produce an unpleasure from which it can be hard to prescind. Lacan changes the Freudian reference of the father to the language field, articulating the paternal function with the signifier s structure, to the detriment of the imagos, going from the concept of Name-of-the-father to Names-of-the-father in its imaginary, symbolic and real dimensions. His new concepts of jouissance and object a, reinforce the centrality of the superegoic function, privileging its pulsional and alterity dimension and augmenting the dynamical perspective of its constitution and its effects. Due to this concept shifting its reference from authority to alterity and its close relation with the helplessness, it gives an opportunity to propose the articulation of the superego with the ethical concerns by which Freud takes the psychoanalytic clinical practice as a work of culture.
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[en] DUG ADDICTION AND PSYCHOANALYSIS / [pt] AS TOXICOMANIAS NA CLÍNICA PSICANALÍTICAALEXANDRA DE GOUVEA VIANNA 21 February 2017 (has links)
[pt] A tese apresenta um estudo sobre as toxicomanias pelo viés psicanalítico.
O ponto de vista que preside o trabalho é o de que o sujeito toxicômano dirige um
apelo ao Outro através do uso da droga para que a função paterna se faça presente.
Sob essa perspectiva, o uso da droga comporta uma mensagem dirigida ao Outro
para que um corte seja operado na relação sem limites construída com a droga.
Não trataremos dos efeitos orgânicos produzidos pelo uso da substância, mas da
função sempre singular que a droga pode ocupar um sujeito. No primeiro capítulo,
a introdução, será circunscrito o objeto de nosso trabalho: as toxicomanias. Já no
segundo capítulo examinaremos o fenômeno das drogas na perversão, na neurose
e na psicose. No terceiro capítulo, lançaremos um olhar sobre o uso da droga
através dos conceitos de supereu, satisfação pulsional, ideal do eu e pulsão de
morte. No quarto capítulo estudaremos o significante na dialética do desejo a fim
de localizar o lugar da droga para o sujeito. Trabalharemos também a construção
das relações de dependência que antecedem a dependência à droga em si e como o
uso da mesma pode servir como um apelo ao pai. Em seguida, partindo da
hipótese de que a fragilidade ou inoperância da função paterna propicia a
compulsão ao objeto droga como um modo de dar conta da angústia provocada
pelos efeitos da castração, investigaremos a problemática da droga a partir do
significante Nome-do-Pai e da Metáfora paterna. / [en] The thesis presents a study of addictions through the psychoanalytic point
of view. The view that presides the study is that the fellow addict runs an appeal
to the Other through the use of the drug to make the paternal function present.
From this perspective, the drug contains a message addressed to another so that a
cut should be operated in the relationship without limits built with the drug. It
will not treat the organic effects produced by the use of the substance, but the
unique function that the drug might occupy a person. In the first chapter, the
introduction, the object of the work will be circumscribed: the addictions. In the
second chapter it will examine the phenomenon of drugs in perversion, in neurosis
and psychosis. In the third chapter, it will launch a glimpse into the drug through
the concepts of superego, drive satisfaction, ego ideal and the death drive. In the
fourth chapter it will present the construction of dependence relations in
addictions and how drug use can serve as a call to a father. We will also study the
signifier in the dialectic of the desire in order to locate the place of the drug to the
addict. Then, assuming that the weakness or ineffectiveness of the paternal
function provides the compulsion to object drug as a way to solve the anguish
caused by the effects of castration, it will investigate the drug problem from the
significant Name of the Father and the paternal metaphor.
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