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[pt] AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DO PLANO DE ORDENAMENTO TERRITORIAL NA CONSTRUÇÃO DE RESILIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE URBANA NA CIDADE DE BOGOTÁ / [en] EVALUATION OF THE CONTRIBUTION OF THE MASTER PLAN IN THE CONSTRUCTION OF URBAN RESILIENCE AND SUSTAINABILITY IN THE CITY OF BOGOTALAURA XIMENA HERNANDEZ VELEZ 14 December 2017 (has links)
[pt] No último século, o mundo tornou-se um mundo urbano e as cidades passaram concentrar um maior número de pessoas (com mais de 50 por cento da população mundial residindo nelas). Atualmente, os desafios socioambientais que as cidades enfrentam impulsionam novas alternativas para o planejamento urbano atual. Nessas condições é esperado que as cidades sejam foco de mudanças e encontrem novas possibilidades na área do planejamento de cidades levando em conta os aspectos de resiliência e sustentabilidade durante a elaboração da Política Municipal. Essa pesquisa trata-se de um estudo de caso realizado na Cidade da Bogotá, capital do país da Colômbia, que avaliou o Plano de Ordenamento Territorial – POT (como instrumento de planejamento) e o comprometimento do mesmo, com a construção de resiliência em uma cidade altamente susceptível à mudança climática, com muitos desafios de dinâmicas populacionais, espalhamento ao longo de áreas rurais, problemas de mobilidade e deficiência da infraestrutura, cada um com sua necessidade de atendimento no planejamento em questão. O objetivo é conhecer qualitativamente, se o Plano tem orientação e pode contribuir na construção de resiliência urbana. A metodologia usada foi desenvolvida na pesquisa prévia de Lemos (2010) e envolve categorias de sustentabilidade e resiliência, com os possíveis efeitos de ações descritas no Plano. Após a aplicação metodológica e revisão do POT, os resultados demonstraram que o Plano está orientado para a resiliência, porém a sua contribuição é frágil na definição ações conjuntas em diferentes níveis do poder político. / [en] The worldwide population rises in an accelerated way, especially in the regions with low economical and institutional capacity to guarantee the organized urban development, which allow the mixture of land use, the preservation of nature within the city and maintain the health and well-being of the citizens, while takes economic prosperity to the country. The population growth and the worldwide production are happening with models and Technologies that are unsustainable. This picture has multiplied the pressure over the environment, causing a climate change with consequences still unpredictable (ONU HABITAT, 2009).
The climate change sets up new challengers mainly to governments and planners and designers that have to face up the uncertain of the future events. In the middle of this real situation and according to was mentioned by URWIN and JORDAN, 2007 now is more evident that new policies in climate and nonclimate sectors will need to be designed in ways which facilitate rather than hinder adaptive decision. Against this backdrop arises a vision of planning from the perspective of resilience, term that is defined in ecology, persistence of relationships within a system and is a measure of the ability of these systems to absorb changes of state variables, driving variables and parameters and still persist (Holling, 1973). This concept is complemented later by Walker (2004), including also the capacity of the system to reorganize itself in the middle of changes, in order to maintain the same function, structure, identity and feedback process.
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Análise fractal de formas urbanas: estudo sobre a dimensão fractal e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)Costa, Paulo Cesar da 18 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-18 / The concepts of fractal geometry, which were developed in 1975 by Mandelbrot, complement Euclidean geometry as they provide theoretical dimensional fundamentals for shapes whose
irregularities cannot be properly interpreted by classical topological definitions. The standards of this irregular morphology, found in abundance in nature, can be recognized in the construction processes of various fractals anthropic figures, mainly when combined with computational technology. Professionals and researchers from several knowledge fields are
exploring these concepts to simulate or create models of irregular shapes, with detail levels hitherto inconceivable. Earth sciences supported by geotechnologies have great potential for
applying Mandelbrot s theories as a conceptual reference for analyzing phenomena presenting fractal behaviors, belonging to different application areas as geomorphology, climatology and
urban and landscapes studies. In this approach, the fractal dimension of the territorial space occupied by cities is considered an indicator for understanding occupation patterns as one of
the factors to be considered in urban planning policies, e.g., to propose projects for more appropriate investments distribution and development of infrastructure. In this work, these
concepts were applied by using the box-counting method to calculate the fractal dimension of urban forms from eight Brazilian state capitals by using the Municipal Human Development
Index (MHDI) as the selection criteria: four cities ranked among the top of the list and four cities classified among the last positions of the state capitals. The results were analyzed in
order to identify possible relationships or trends among these indicators, namely, fractal dimension and MHDI, that may support future studies and urban planning. These relationships were not confirmed: the eight studied cities presented heterogeneous fractal dimension values and no trends were verified. However, it was concluded that the fractal dimension of urban form is related to its scattering pattern and occupation over the geographical territorial space and may be an indicator of the occupation density from the urban area. / Os conceitos da geometria fractal, desenvolvida em 1975 por Mandelbrot, complementam os da geometria euclidiana à medida que fornecem um arcabouço teórico de cálculo dimensional
para diversas formas cujas irregularidades apresentam características que não podem ser interpretadas adequadamente pelas definições topológicas clássicas. Os padrões dessa
morfologia irregular, encontrada em abundância na natureza, podem ser reproduzidos em processos de construção de figuras fractais desenvolvidas pelo homem, especialmente quando
combinadas com a tecnologia computacional. Profissionais e pesquisadores de diversas áreas de conhecimento passaram a explorar esses conceitos a fim de simular ou criar modelos de
formas irregulares, com níveis de detalhe até então inconcebíveis. As ciências da Terra, com o apoio de ferramentas de geotecnologia, apresentam grande potencial de se apropriar das teorias da geometria de Mandelbrot, como referência conceitual aos estudos de fenômenos que apresentam comportamento fractal, pertencentes a várias áreas de aplicação como a geomorfologia, climatologia e os estudos urbanos e de paisagens. Nessa abordagem, a dimensão fractal do espaço territorial ocupado pelas cidades vem sendo considerada indicador
importante para entendimento desse padrão de ocupação, contribuindo como um dos fatores a ser considerados nas políticas de planejamento urbano e, por exemplo, propor projetos de distribuição de investimentos e desenvolvimento de infraestrutura mais adequados. Neste trabalho, esses conceitos foram aplicados por meio da utilização do método da contagem de
quadrados para calcular a dimensão fractal das formas urbanas de oito capitais brasileiras, utilizando o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 2010, publicado em
julho de 2013, como critério de seleção. Foram escolhidas quatro cidades classificadas entre as primeiras da lista e outras quatro que ocupam as últimas posições entre as capitais estaduais, com o objetivo de encontrar possíveis relações ou tendências entre esses indicadores dimensão fractal e IDHM que pudessem subsidiar futuros estudos e planejamentos urbanos. Os resultados obtidos não revelaram a existência de tais relações: as
oito cidades estudadas apresentaram valores dimensionais heterogêneos, sem registro de tendências. No entanto, foi possível concluir que a dimensão fractal de uma forma urbana está relacionada ao seu padrão de espalhamento e ocupação do espaço territorial geográfico e pode ser considerada um indicador da densidade de ocupação da área urbana.
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