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[es] PESCADORES ARTESANOS DE PEDRA DE GUARATIBA, RIO DE JANEIRO (RJ): LOS DIFERENTES CONFLICTOS POR LA IDENTIDAD / [pt] PESCADORES ARTESANAIS DE PEDRA DE GUARATIBA, RIO DE JANEIRO (RJ): OS DIFERENTES CONFLITOS PELA IDENTIDADEANTONIO LOPES FERREIRA VINHAS 04 April 2019 (has links)
[pt] O objetivo principal deste trabalho é a análise do processo de luta dos pescadores artesanais da APAPG – Associação dos Pescadores e Aquicultores de Pedra de Guaratiba, frente à industrialização no litoral da Baía de Sepetiba, em especial a TKCSA - Tyssen Krupp Companhia Siderúrgica do Atlântico. O trabalho foi realizado com entrevistas aos pescadores artesanais e acompanhamento do desfecho da resistência frente aos históricos conflitos existentes, que reafirmam a identidade territorial. A construção do porto da TKCSA delimitou uma área de exclusão de pesca, provocando conflitos com pescadores artesanais que apresentam resistência diante do espaço concebido. Além disso, a escavação no fundo da Baía de Sepetiba remobilizou sedimentos contaminados por metais pesados (zinco e cádmio) que estavam acomodados no fundo durante décadas, comprometendo assim, a qualidade e quantidade do pescado. A resistência tenta resgatar o sentimento de pertencimento como valor cultural que caracteriza a identidade territorial da população local, dando o sentido ao lugar como território. Esses desfechos de resistências entre os pescadores artesanais em Pedra de Guaratiba (APAPG) com a TKCSA ganharam proporção no cenário mundial, através da formação de redes entre os movimentos sociais. Esta condição está associada a um modelo de vida, que agrega o sentimento de pertencimento e/ ou apropriação. Nesse sentido, o cenário conflitante se revela através das multiterritorilidades consequentes da desterritorialização, que não é o fim do território, mas a sua reafirmação, pelo viés da reterritorialização que cria novas territorialidades. O trabalho resulta em uma crítica ao modelo de gestão do Estado e à negligência em relação às leis em vigor. / [es] El objetivo principal de este trabajo es el análisis del proceso de lucha de los pescadores artesanos de la APAPG – Asociación de Pescadores y Aquicultores de Pedra de Guaratiba, frente a la industrialización en el litoral de la Baia de Sepetiba, en particular TKCSA - Tyssen Krupp Companhia Siderúrgica del Atlántico. El trabajo se há realizado con encuestas a pescadores artesanos y, continuacion, acompañamientos de los resultados de la resistencia frente a los históricos conflictos existentes, los cuales reafirman la identidad territorial. La construcción del puerto de la TKCSA ha delimitado un sector de exclusión pesquera, causando conflictos con pescadores artesanos que oferecen resistencia delante del espacio concebido. Además la excavación en el fondo de la Baía de Sepetiba ha revolvido sedimentos contaminados por metales pesados (cinc y cadmio) que se adaptaban en el fondo durante décadas, comprometiendo así, la calidad y cuantidad del pescado. La resistencia intenta salvar el sentimiento de pertenencia como el valor local que caracteriza la identidad territorial de la población local, dándole el sentido de territorio. Estos resultados de resistencias entre los pescadores artesanos en Pedra de Guaratiba (APAPG) con TKCSA han ganado fuerza en el escenario mundial, a través de la formación de redes entre los movimientos sociales. Esta condición se asocia a un modelo de vida, que acrescenta apropiación. Em ese sentido, la situación conflictual se revela a través de las multiterritorilidades que se siguen de desterritorialización, que no es el final del territorio, sino su reafirmación, por la reterritorialización que crea nuevas territorialidades. El trabajo resulta una crítica al modelo de gestión del Estado y la imprudencia relativa a las leyes vigentes.
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[es] METROPOLIZACIÓN DEL ESPACIO Y ENREDOS DE REBELIÓN Y RESISTENCIA: DE LA BIOPOLÍTICA ESPACIAL DE LA NEGACIÓN DEL SER POLÍTICO A LAS TRAMAS POLÍTICAS DE LA ACCIÓN REBELDE / [pt] METROPOLIZAÇÃO DO ESPAÇO E ENREDAMENTOS DE REBELDIA E RESISTÊNCIA: DA BIOPOLÍTICA ESPACIAL DE NEGAÇÃO DO SER POLÍTICO ÀS TRAMAS POLÍTICAS DE AÇÃO REBELDEFELIPE RANGEL TAVARES 28 December 2020 (has links)
[pt] Apreendemos a metropolização do espaço enquanto processo socioespacial biopolítico. A partir da análise das intervenções urbanas ocorridas no Morro da Providência-RJ, no âmbito da Operação Urbana Consorciada da Região Portuária do Rio de Janeiro e do Programa Morar Carioca, desenvolvemos a tríade conceitual estruturação-formalização-funcionalização para iluminar as dinâmicas que imprimem a normatização/normalização bio/necropolítica colonial nas formas-conteúdo da metrópole. Tais dinâmicas promovem o que denominamos por estranhamento espacialmente construído e desumanização espacialmente forjada, expressões do esvaziamento da substância que constitui o político no ser social. Lançando um olhar sobre a tentativa de remoção de 832 famílias e, da luta pela permanência organizada pela Comissão de Moradores da Providência, abordamos a biopolítica sob duas acepções: aquela que concebe o homem como espécie biológica e aquela que verifica nas resistências um poder que de produção alternativa de subjetividades em busca de autonomia e liberdade. Afirmamos que a metropolização é um processo biopolítico que reativa as hierarquizações da modernidade-colonialidade na contemporaneidade através do processo de estruturação-formalização-funcionalização, imprimindo a normalização bio/necropolítica colonial na espacialidade da metrópole e exprimindo uma (bio)política espacial de negação do ser político. Assim, a metropolização bio/necropolítica colonial constitui nosso objeto de pesquisa. Nosso objetivo geral é analisar a metropolização do espaço a partir do termo/processo de hierarquização enquanto garantidor de uma coesão coercitiva que obstrui e nega o político do ser social. Como objetivos específicos, propomos: i) Discutir as remoções no Morro da Providência como referência empírica do processo de metropolização numa perspectiva da espacialização biopolítica (negação do ser político); e ii) Propor a noção de tramas políticas de ação rebelde para focalizar as lutas que se desencadeiam a partir de múltiplos enredamentos de resistência e autonomia. Tais lutas, articuladas em redes, apontam para a possibilidade de ampliação do cânone democrático e para a emancipação social, uma vez que representam a restituição da dimensão do político que antes fora negada e privada aos sujeitos historicamente subalternizados no processo bio/necropolítico de produção do espaço. / [es] Entendemos la metropolización del espacio como un proceso socio-espacial biopolítico. A partir del análisis de las intervenciones urbanas que tuvieron lugar en Morro da Providência-RJ, en el ámbito de la Operación urbana consorciada de la Región Portuaria de Río de Janeiro y del Programa Morar Carioca, desarrollamos la tríada conceptual estructuración-formalización-funcionalización para iluminar la dinámica que imprime la normatización/normalización de la bio/necropolítica colonial en las formas de contenido de la metrópoli. Esta dinámica promueve lo que llamamos extrañeza construida espacialmente y deshumanización forjada espacialmente , expresiones del vaciamiento de la sustancia que constituye lo político en el ser social. Al observar el intento de destitución de 832 familias y la lucha por la permanencia organizada por la Comisión de Residentes de la Providencia, nos acercamos a la biopolítica bajo dos sentidos: el que concibe al hombre como una especie biológica y el que verifica en las resistencias un poder que de producción alternativa de subjetividades en busca de autonomía y libertad. Afirmamos que la metropolización es un proceso biopolítico que reactiva las jerarquías de la modernidad y la colonialidad en la contemporaneidad mediante el proceso de estructuración-formalización-funcionalidad, imprimiendo la normalización bio/necropolítica colonial en la espacialidad de la metrópoli y expresando una política (bio)espacial de negación del ser político. Por lo tanto, la metrópoli bio/necropolítica colonial constituye nuestro objeto de investigación. Nuestro objetivo general es analizar la metropolización del espacio desde el término/proceso de jerarquización como garantía de una cohesión coercitiva que obstruye y niega lo político del ser social. Como objetivos específicos, proponemos: i) Discutir los traslados en el Morro da Providência como referencia empírica del proceso de metropolización desde la perspectiva de la espacialización biopolítica (negación del ser político); y ii) Proponer la noción de tramas políticas de acción rebelde para centrarse en las luchas que se desencadenan por los múltiples enredos de la resistencia y la autonomía. Tales luchas, articuladas en redes, apuntan a la posibilidad de ampliar el canon democrático y a la emancipación social, ya que representan la restitución de la dimensión política que antes había sido negada y privada de los sujetos históricamente subalternizados en el proceso bio/necropolítico de la producción espacial.
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