1 |
[en] STRATEGIC PLANNING AND COMPLEX SOCIAL SYSTEMS: TWO CASES / [es] PLANEAMIENTO ESTRATÉGICO DE SISTEMAS SOCIALES COMPLEJOS DOS CASOS / [pt] PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SISTEMAS SOCIAIS COMPLEXOS: DOIS CASOSMARIA MAGDALENA LYRA DA SILVA 17 July 2001 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por objetivo um estudo comparativo
do processo de planejamento estratégico de dois sistemas
sociais complexos, as cidades do Rio de Janeiro e de
Porto Alegre. Analisa-se a adequação das metodologias de
planejamento empregadas nesses processos, em vista das
características de cada um dos sistemas em estudo. Utiliza
se como base para o estudo uma revisão de algumas
abordagens de planejamento estratégico, incluindo a linha
da Design School e as duas correntes do Planejamento
Adaptativo, descrevendo-se, em cada uma dessas correntes,
duas de suas metodologias. Descreve-se também cada um dos
sistemas estudados e seu processo de planejamento. Como
principais resultados, tem-se a identificação do processo
de planejamento do Rio de Janeiro com a abordagem do
Planejamento Estratégico e a do planejamento de Porto
Alegre com a linha não-sinótica do Planejamento
Adaptativo. Constatou-se que o processo de planejamento
de Porto Alegre apresenta semelhanças com a metodologia
de Incrementalismo Articulado, como a utilização do
Sistema de Orçamento Participativo, lá implementado há
mais de dez anos, que pode ser identificado com o
Instrumento Articulador, peça chave dessa abordagem. / [en] This dissertation aims at developing a comparative study
between the strategic planning processes of two social
complex systems, the cities of Rio de Janeiro and Porto
Alegre. The adequacy of the planning methodologies used in
these processes is analyzed, in view of the characteristics
of each of these systems. The study is based on a review of
some approaches to strategic planning, including the line
of the Design School and the two currents of the Adaptive
Planning, describing, for each of these currents, two
methodologies. The two systems are also described, as well
as their planning processes. Among the main results, there
is the identification of Rio de Janeiro`s planning process
with the Strategic Planning approach, whereas Porto
Alegre`s can be identified with the non-synoptic line of
the Adaptive Planning approach. Some similarities were
identified between Porto Alegre`s planning process and the
Articulated Incrementalism, such as the use of the
Participative Budgeting System, implemented in that city
more than ten years ago, which can be identified to the
Articulating Instrument, a key element to that approach. / [es] Esta disertación tiene como objetivo realizar un estudio
comparativo del proceso de planeamiento estratégico de dos
sistemas sociales complejos: las ciudades del Rio de
Janeiro y de Porto Alegre. Se analiza si son adecuadas las
metodologías de planeamiento empleadas en esos procesos, en
vista de las características de cada un de los sistemas en
estudio. Como base para este estudio, se realiza una
revisión de varias concepciones de planeamiento
estratégico, incluyendo la línea de la Design School y las
dos corrientes de Planeamiento Adaptativo, describiendo, en
cada una de esas corrientes, dos de su metodologías. Se
describe también cada un de los sistemas estudiados y su
proceso de planeamiento. Como principales resultados
tenemos la identificación del proceso de planeamiento de
Rio de Janeiro con el abordaje del Planeamiento Estratégico
y el planeamiento de Porto Alegre con la línea no-sinótica
del Planeamiento Adaptativo. Fue comprobado que el proceso
de planeamiento de Porto Alegre presenta semejanzas con la
metodología de Incrementalismo Articulado, como la
utilización del Sistema de Presuesto Participativo,
implementado hace más de diez años, que puede ser
identificado con el Instrumento Articulador, pieza clave de
ese abordaje.
|
2 |
[es] INVIERNOS DE UN BALNEARIO. PRIMERA PARTE: UN MONTAJE DE MALENTENDIDOS / [pt] INVERNOS DE UM BALNEÁRIO PARTE I: UMA MONTAGEM DE MAL-ENTENDIDOSSANTIAGO GARCÍA NAVARRO 17 April 2018 (has links)
[pt] O ensaio-ficção Invernos de um balneário. Parte I: Uma montagem de mal entendidos visa entrecruzar, por meio de textos e imagens criados pelo autor ou tomados de outras fontes, a hipotética história de como, nos anos sessenta, o Rio de Janeiro tomou M como modelo de balneário moderno, e a do imaginário que, a
partir dos anos cinquenta, M produziu ao se projetar impossivelmente como balneário tropical, tomando o Rio de Janeiro como modelo. Diversas pesquisas de campo e trabalho em arquivo realizados pelo autor funcionam como ponto de partida para desenvolver o assunto ao mesmo tempo no plano documental ensaístico e no plano ficcional. Como os imaginários praianos são projetados de fora (pelo cinema, a publicidade, etc.) sobre ambos os destinos turísticos, e como são produzidos e reproduzidos pelos próprios balneários; qual é a história dessa construção; que novas relações entre imaginário e ficção podem ser estabelecidas: eis algumas das questões exploradas por esse trabalho. O eixo conceitual se desdobra numa dupla pergunta: como aconteceu a inversão do imaginário segundo a qual uma cidade como M, muito menos conhecida internacionalmente e –do ponto de vista do imaginário da praia tropical– menos atraente do que o Rio de Janeiro, transformou-se em modelo para ele, e por que vias o imaginário
tropical penetrou em M e criou, no Atlântico frio, uma brasileiridade fora de lugar. Metodologicamente, a tentativa consiste em criar espaços ficcionais entre documentos, narrando hipóteses de como estes se vinculam. / [es] El ensayo-ficción Inviernos de un balneario. Parte I: Un montaje de malentendidos pretende entrecruzar, por medio de textos e imágenes creados por el autor o tomados de otras fuentes, la hipotética historia de cómo Rio de Janeiro tomó M como modelo de balneario moderno en los años sesenta, y la del
imaginario que, a partir de la misma década, M produjo al proyectarse imposiblemente como balneario tropical, tomando Rio como modelo. Diversas investigaciones de campo y trabajo en archivo funcionan como punto de partida para desarrollar el asunto al mismo tiempo en el plano documental-ensayístico y
en el plano ficcional. Cómo los imaginarios sobre la vida balnearia se proyectan sobre ambos destinos turísticos desde afuera (por el cine, los diarios, etc.), y cómo son producidos y reproducidos por éstos; cuál es la historia de esa construcción; qué nuevas relaciones entre imaginario y ficción pueden establecerse: éstas son algunas de las cuestiones que el trabajo explora. El eje conceptual consiste en una
doble pregunta: cómo se dio la inversión del imaginario según la cual un balneario como M, mucho menos conocido internacionalmente y –desde el punto de vista del imaginario sobre la playa tropical– menos atractiva que Rio de Janeiro, se transformó en modelo para ésta, y por qué vías el imaginario tropical
penetró en M y generó, en el Atlántico frío, una brasileñidad fuera de lugar. Metodológicamente, la tentativa consiste en abrir espacios ficcionales entre documentos, narrando hipótesis de cómo éstos se vinculan.
|
3 |
[es] METROPOLIZACIÓN DEL ESPACIO Y ENREDOS DE REBELIÓN Y RESISTENCIA: DE LA BIOPOLÍTICA ESPACIAL DE LA NEGACIÓN DEL SER POLÍTICO A LAS TRAMAS POLÍTICAS DE LA ACCIÓN REBELDE / [pt] METROPOLIZAÇÃO DO ESPAÇO E ENREDAMENTOS DE REBELDIA E RESISTÊNCIA: DA BIOPOLÍTICA ESPACIAL DE NEGAÇÃO DO SER POLÍTICO ÀS TRAMAS POLÍTICAS DE AÇÃO REBELDEFELIPE RANGEL TAVARES 28 December 2020 (has links)
[pt] Apreendemos a metropolização do espaço enquanto processo socioespacial biopolítico. A partir da análise das intervenções urbanas ocorridas no Morro da Providência-RJ, no âmbito da Operação Urbana Consorciada da Região Portuária do Rio de Janeiro e do Programa Morar Carioca, desenvolvemos a tríade conceitual estruturação-formalização-funcionalização para iluminar as dinâmicas que imprimem a normatização/normalização bio/necropolítica colonial nas formas-conteúdo da metrópole. Tais dinâmicas promovem o que denominamos por estranhamento espacialmente construído e desumanização espacialmente forjada, expressões do esvaziamento da substância que constitui o político no ser social. Lançando um olhar sobre a tentativa de remoção de 832 famílias e, da luta pela permanência organizada pela Comissão de Moradores da Providência, abordamos a biopolítica sob duas acepções: aquela que concebe o homem como espécie biológica e aquela que verifica nas resistências um poder que de produção alternativa de subjetividades em busca de autonomia e liberdade. Afirmamos que a metropolização é um processo biopolítico que reativa as hierarquizações da modernidade-colonialidade na contemporaneidade através do processo de estruturação-formalização-funcionalização, imprimindo a normalização bio/necropolítica colonial na espacialidade da metrópole e exprimindo uma (bio)política espacial de negação do ser político. Assim, a metropolização bio/necropolítica colonial constitui nosso objeto de pesquisa. Nosso objetivo geral é analisar a metropolização do espaço a partir do termo/processo de hierarquização enquanto garantidor de uma coesão coercitiva que obstrui e nega o político do ser social. Como objetivos específicos, propomos: i) Discutir as remoções no Morro da Providência como referência empírica do processo de metropolização numa perspectiva da espacialização biopolítica (negação do ser político); e ii) Propor a noção de tramas políticas de ação rebelde para focalizar as lutas que se desencadeiam a partir de múltiplos enredamentos de resistência e autonomia. Tais lutas, articuladas em redes, apontam para a possibilidade de ampliação do cânone democrático e para a emancipação social, uma vez que representam a restituição da dimensão do político que antes fora negada e privada aos sujeitos historicamente subalternizados no processo bio/necropolítico de produção do espaço. / [es] Entendemos la metropolización del espacio como un proceso socio-espacial biopolítico. A partir del análisis de las intervenciones urbanas que tuvieron lugar en Morro da Providência-RJ, en el ámbito de la Operación urbana consorciada de la Región Portuaria de Río de Janeiro y del Programa Morar Carioca, desarrollamos la tríada conceptual estructuración-formalización-funcionalización para iluminar la dinámica que imprime la normatización/normalización de la bio/necropolítica colonial en las formas de contenido de la metrópoli. Esta dinámica promueve lo que llamamos extrañeza construida espacialmente y deshumanización forjada espacialmente , expresiones del vaciamiento de la sustancia que constituye lo político en el ser social. Al observar el intento de destitución de 832 familias y la lucha por la permanencia organizada por la Comisión de Residentes de la Providencia, nos acercamos a la biopolítica bajo dos sentidos: el que concibe al hombre como una especie biológica y el que verifica en las resistencias un poder que de producción alternativa de subjetividades en busca de autonomía y libertad. Afirmamos que la metropolización es un proceso biopolítico que reactiva las jerarquías de la modernidad y la colonialidad en la contemporaneidad mediante el proceso de estructuración-formalización-funcionalidad, imprimiendo la normalización bio/necropolítica colonial en la espacialidad de la metrópoli y expresando una política (bio)espacial de negación del ser político. Por lo tanto, la metrópoli bio/necropolítica colonial constituye nuestro objeto de investigación. Nuestro objetivo general es analizar la metropolización del espacio desde el término/proceso de jerarquización como garantía de una cohesión coercitiva que obstruye y niega lo político del ser social. Como objetivos específicos, proponemos: i) Discutir los traslados en el Morro da Providência como referencia empírica del proceso de metropolización desde la perspectiva de la espacialización biopolítica (negación del ser político); y ii) Proponer la noción de tramas políticas de acción rebelde para centrarse en las luchas que se desencadenan por los múltiples enredos de la resistencia y la autonomía. Tales luchas, articuladas en redes, apuntan a la posibilidad de ampliar el canon democrático y a la emancipación social, ya que representan la restitución de la dimensión política que antes había sido negada y privada de los sujetos históricamente subalternizados en el proceso bio/necropolítico de la producción espacial.
|
Page generated in 0.0511 seconds