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[fr] LA TRADITION DES TANTES NOIRES EN LA ZONE PORTUAIRE: POUR UNE QUESTION DE LA MÉMOIRE, D L’ESPACE ET DU PATRIMOINE / [pt] A TRADIÇÃO DAS TIAS PRETAS NA ZONA PORTUÁRIA: POR UMA QUESTÃO DE MEMÓRIA, ESPAÇO E PATRIMÔNIOANGELICA FERRAREZ DE ALMEIDA 18 September 2014 (has links)
[pt] Alicerçadas nas ideias de identidade, raça e gênero feminino no Rio de Janeiro pós-abolição pretendemos, neste trabalho, adentrar o universo das tias pretas na Zona Portuária, refletindo, inicialmente, sobre a construção simbólica dos espaços de liderança de mulheres negras no final do século XIX, e alicerçada na tríade ancestralidade, territorialidade e tradição, através de uma memória genealógica, ir ao encontro das tias da contemporaneidade, buscando entender seu lugar de atuação e as tramas sociais presentes, através da ressignificação da memória, espaço e patrimônio. / [fr] S’appuyant sur les notions d’identité et de genre féminin, ce travail aborde l’univers des tias noires (litt. les tantes ou encore les grandes soeurs ) de la zone portuaire, et réfléchi sur la construction symbolique des espaces dominés par ces femmes noires dans le Rio de Janeiro de la période suivant l’abolition de l’esclavage, à la fin du 19e siècle. A partir du triptyque ancestralité, territorialité et tradition, et travers l’analyse de la mémoire généalogique, il s’agira aussi d’aller à la rencontre des Tias contemporaines, en cherchant à comprendre leur place et leur rôle dans les trames sociales actuelles, et en analysant en particulier la resignification de la mémoire, de l’espace et du patrimoine.
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[pt] O CORPO E A DANÇA COMO ESPAÇO DE MEMÓRIA ANCESTRAL NA CULTURA DE MATRIZ AFRICANA: A CRIAÇÃO DAS BONECAS AHOSIS / [en] THE BODY AND THE DANCE AS AN ANCESTRAL MEMORY SPACE IN AFRICAN CULTURE: THE CREATION OF AHOSIS DOLLSJOCINEIA PEREIRA DOS SANTOS 02 January 2024 (has links)
[pt] Esta pesquisa tem como tema o corpo como espaço de memória ancestral, com a
proposta de intervir em suas representações, por meio da criação das Bonecas
Ahosis, a partir das vivências oportunizadas às artesãs do Instituto Onikoja, na
Oficina de Movimento Corporal, relacionadas ao maculelê, samba de roda, congado
e samba. Como metodologia, notadamente, a pesquisa-ação propôs a
experimentação de movimentos corporais associados às manifestações culturais
então elencadas, a fim de promover a ampliação dos repertórios motores das artesãs
envolvidas, na perspectiva de favorecer a criação de bonecas com novas posturas
que remetesse à memória ancestral de matriz africana. Ainda que impactado pelo
isolamento social imposto pela pandemia de Covid- 19, o desenvolvimento desta
metodologia tornou-se possível com a realização de encontros remotos, bem como
com a possibilidade de parceria com o Laboratório DHIS, em que se destacam as
atividades promovidas pelo Museu da Pessoa no projeto de pesquisa e extensão
com o MOTIRÔ, tendo sido os festejos fundamentais para a construção do presente
estudo, dada sua função, seus ofícios e sua dimensão coletiva. / [en] This research has as its theme the body as a space of ancestral memory, with the
proposal to intervene in its representations, through the creation of the Ahosis Dolls,
based on the experiences offered to the artisans of the Onikojá Institute, in the
Corporal Movement Workshop, related to maculelê, samba de roda, congado and
samba. As a methodology, notably, action research proposed the experimentation
of body movements associated with the cultural manifestations then listed, in order
to promote the expansion of the motor repertoires of the artisans involved, in the
perspective of favoring the creation of dolls with new postures that refer to the
memory ancestor of African origin. Although impacted by the social isolation
imposed by the Covid-19 pandemic, the development of this methodology became
possible with the holding of remote meetings, as well as with the possibility of
partnership with the DHIS Laboratory, in which the activities promoted by the
Museum stand out. da Pessoa in the research and extension project with MOTIRÔ,
having been the fundamental celebrations for the construction of the present study,
given its function, its crafts and its collective dimension.
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[pt] QUE TERRA É ESSA ONDE ESTOU INDO, QUE TERRA É ESSA VOVÓ: ONDE NÓS CRESCEMOS / [en] WHAT LAND IS THIS WHERE I M GOING, WHAT LAND IS THIS, GRANNY: WHERE WE HAD GROWNVIVIANE DE SALES SILVA 07 March 2024 (has links)
[pt] Esta pesquisa se dedica à reflexão sobre os efeitos do etnocídio em relação à presença
indígena no meio urbano e periférico a partir de estudo de caso ligado à minha própria
vida e à experiência social de minha avó, Dona Dora, remanescente Potyguara e
migrante da Paraíba. Dialogamos com estudos sobre os fenômenos das etnogêneses e
retomadas identitárias que se confrontam com o processo miscigenatório e de violência
étnico-racial que se deu junto ao fato colonial. Na metodologia utilizada, exploramos
o modelo (auto)etnográfico e prestigiamos a escuta atenta da oralidade ancestral,
através de vovó e sua história de vida. No âmbito das ciências sociais, nos interessa
compreender sobre os problemas que perpassam a subalternização de pessoas
afroindígenas na formação da sociedade nacional. Para Gayatri Chakravorty Spivak,
o sujeito subalterno é concebido como ausente nas práticas discursivas da
representação política e social, aqui rompemos com isto e contribuímos para a
produção de conhecimento afroindígena a partir de reflexões sobre vida,
ancestralidade e memória. / [en] This research aims to reflect on the effects of ethnocide in relation to indigenous
presence in urban and peripheral areas, based on a case study linked tomy own life
and the social experience of my grandmother, Dona Dora, a Potyguara remnant and
migrant from Paraíba. We dialogue with studies on the phenomena of ethnogenesis
and identity recovery, which are confronted with the miscegenation process and
ethnic-racial violence that took place together with the colonial fact. In the
methodology used we explore the (auto)ethnographic model and honor the attentive
listening of ancestral orality through grandma and her life story. In the field of social
sciences we are interested in understanding the problems that permeate the
subordination of Afro-indigenous people in the formation of national society. For
Gayatri Chakravorty Spivak, the subaltern subject is conceived as absent in the
discursive practices of political and social representation, here we break with this and
contribute to the production of Afro- indigenous knowledge, from reflections on life,
ancestry, and memory.
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