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[pt] ENSAIO EM MACROECONOMIA / [en] ESSAYS IN MACROECONOMICS28 July 2016 (has links)
[pt] Esta tese é composta por três artigos relacionados à macroeconomia. O
primeiro artigo analisa os efeitos macroeconômicos dos processos de aprofundamento
de crédito observados no Peru e no México através de um modelo
padrão Novo Keynesiano dinâmico de equilíbrio geral com fricções financeiras.
Do ponto de vista do modelo, os efeitos sobre o consumo, o PIB e o investimento
são pequenos. Assim, nossos resultados sugerem apenas uma contribuição modesta da expansão do crédito para o crescimento acima do potencial
das economias peruana e mexicana durante o período considerado. No segundo
artigo, documentamos que a associação entre o crescimento do consumo e expansão do crédito é maior para países com maior desigualdade de renda. Nós
usamos um modelo de mercados incompletos com agentes heterogêneos, risco
idiossincrático e restrições ao crédito para verificar em que medida este arcabouço teórico é capaz de racionalizar a evidencia empírica. Em nosso modelo,
consideramos duas fontes de desigualdade de renda: a variância do risco idiossincrático e o nível fixo de capital humano dos agentes. Mostramos que, quando
a fonte de desigualdade de renda vem da menor nível fixo das famílias do capital
humano, o nosso modelo pode racionalizar a evidência empírica. Nos outros
casos, o resultado oposto ocorre. O terceiro artigo testa os efeitos de um grande
programa de intervenções no mercado cambial anunciado pelo Banco Central
do Brasil afim de combater o excesso de volatilidade e overshooting da taxa de
câmbio. Nós usamos uma abordagem de controle sintético para determinar se
o programa de intervenção foi bem sucedido ou não. Nossos resultados sugerem
que o primeiro programa de intervenção cambial mitigou a depreciação do
real frente ao dólar. Todavia, um segundo anúncio feito no final do ano que o
programa ia continuar com uma intensidade menor teve um efeito menor e não
significativo. Esse resultado é corroborado por uma metodologia de estudo de
evento padrão. Nós também documentamos que o programa e a continuação
do mesmo não tiveram impacto sobre a volatilidade da taxa de câmbio. / [en] This dissertation is composed of three articles in macroeconomics. The
first article explores the macroeconomics effects of the credit deepening processes
observed in Peru and Mexico using a standard New Keynesian dynamic
general equilibrium model with financial frictions. From the perspective of the
model, the effects on consumption, GDP and investment are small. Hence, our
results suggest only a modest contribution of credit expansion to the abovetrend
growth experienced by Peruvian and Mexican economies during our sample
period. In the second article, we documented that the association between
consumption growth and credit expansion is stronger in countries with higher
income inequality. We use an incomplete-markets model with heterogeneous
households, idiosyncratic risk and borrowing constraints to corroborate this
empirical finding. A loosening of credit constraints mitigates precautionary
motives, inducing households to reduce savings along the transition path to
the new steady-state. Therefore, consumption grows more rapidly in the shortrun.
This consumption boom is amplified in economies with more constrained
households. We consider two sources of income inequality in our model: the
variance of the idiosyncratic risk and the households fixed level of human capital.
They have different implications for the extent to which households are
credit constrained in equilibrium. We show that when the source of income inequality
comes from households lowest fixed level of human capital, our model
can rationalize the empirical evidence. In the other cases, the opposite occurs.
The third article tests the effects of a major program of interventions in foreign
exchange markets announced by the Central Bank of Brazil to fight excess volatility
and exchange rate overshooting. We use a synthetic control approach
to determine whether or not the intervention program was successful. Our results
suggest that the first foreign exchange intervention program mitigated
the depreciation of the real against the dollar. A second announcement made
later in the year that the program was going to continue on a smaller basis
had a smaller effect, which was not significant. This result is corroborated by a
standard event study methodology. We also document that both program did
not have an impact on the volatility of the exchange rate.
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