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[pt] TRIBULAÇÃO NO LIMITE: CRÍTICAS DA SOBERANIA EM TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAI / [en] TROUBLE AT THE LIMIT: CRITIQUES OF SOVEREIGNTY IN INTERNATIONAL RELATIONS THEORIESBRUNA HOLSTEIN MEIRELES 28 October 2024 (has links)
[pt] Nesta dissertação, proponho reformular o conceito de soberania através de
uma atitude de diagnóstica política. Para articular esta linha alternativa de
investigação, sugiro que o trabalho de Georges Bataille sobre soberania e a crítica
de Immanuel Kant quanto aos limites da representação política partilham da
problemática da política moderna de subjetividade, de modo que permanecem
especialmente relevantes para o nosso presente. A análise prossegue através de
leituras de críticas à política internacional preocupadas com questões de mudança
política. Jens Bartelson, Martti Koskenniemi e Nicholas Onuf nos fornecem
análises sofisticadas sobre a relação entre política e direito nos processos produtivos
dos limites da modernidade política. Por fim, acompanho os movimentos
diagnósticos presentes nestes textos até o limite que os possibilita. Concluo
argumentando que a natureza deste limite exige uma ligeira mudança na sua
problematização, caso contrário corremos o risco de perder nuanças importantes na
forma como autoridade política autoriza a si própria sob a condições
contemporâneas que informam of problema da soberania. / [en] In this dissertation, I propose to re-cast the concept of sovereignty through
a political diagnostic attitude. In order to articulate this alternative line of inquire, I
suggest that Georges Bataille s work on sovereignty and Immanuel Kant s critique
of the limits of political representation share the problematic of modern political
subjectivity in ways that remain poignantly relevant to our present. The analysis
proceeds through close textual readings of critiques of international politics
concerned with questions of political change. Jens Bartelson, Martti Koskenniemi
and Nicholas Onuf provide us with sophisticate analyses about the relationship
between politics and law in the knowledgeable production of the limits of political
modernity. Lastly, I follow the diagnostic movements present in those texts up to
the limit that enables them. I conclude by arguing that the nature of this limit
demands a slight shift in problematization, otherwise we risk missing important
nuances in how political authority authorizes itself under the contemporary
conditions that inform the problem of sovereignty.
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