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[en] THE IMPACT OF MANAGERS CHARACTERISTICS ON EXPORTS OF SMALL AND MEDIUM SIZED ENTERPRISES / [pt] O IMPACTO DAS CARACTERÍSTICAS DOS GESTORES SOBRE A EXPORTAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASHELDER ANTÔNIO DA SILVA 06 March 2017 (has links)
[pt] Em pequenas e médias empresas (PMEs), que sofrem de falta de recursos
para busca de informações e sua análise, as decisões de internacionalização se
encontram, muitas vezes, concentradas em um único decisor – o gerente de
exportação, que, com frequência, sofre de restrição de acesso a informações. Este
estudo investiga se as características pessoais deste decisor – em particular, sua
idade, seu capital humano (formação educacional, domínio de língua estrangeira e
experiência internacional) e seu capital social (relacionamentos pessoais e
profissionais que lhe permitem ter acesso a fontes de informação e a outros
recursos) – afetam as decisões de exportação de PMEs, especificamente, a
precocidade do início da atividade de exportação, a velocidade de crescimento das
vendas internacionais, o número de países atendidos e a intensidade das vendas
internacionais. São investigados efeitos diretos das características do gestor, bem
como efeitos mediados pela sua propensão a risco e sua percepção de risco (da
exportação). A literatura apresenta argumentos e resultados empíricos
parcialmente contraditórios acerca do impacto das características gerenciais sobre
a trajetória de internacionalização das PMEs. Os dados deste estudo foram
coletados por meio de uma survey online, enviada para mais de 6.000
exportadores, cujos e-mails foram obtidos da base da Brazil4export
(http://www.brazil4export.com/), disponibilizada pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria). De um total de 241 questionários respondidos, foram
desconsiderados 118 (por corresponderem a empresas (grandes) ou respondentes
(não gestores de exportação) não elegíveis para o estudo ou a questionários com
mais de 15 por cento de dados ausentes), tendo restado 123 casos; destes, apenas 71
correspondem a empresas cujo gestor de exportação que respondeu ao
questionário já trabalhava na empresa há pelo menos três anos quando a empresa
iniciou suas exportações. O modelo foi estimado com a técnica PLS (Partial Least
Squares), que é robusta a amostras pequenas, e foram utilizadas três variáveis de
controle – indústria, tamanho da empresa e do grau de satisfação com o
desempenho das operações domésticas. Os resultados do estudo sugerem que
idade tem impacto negativo (como esperado) e estatisticamente significativo sobre
a velocidade de internacionalização, mas não significativo sobre a propensão a
risco e o grau de internacionalização. O conjunto dos componentes do capital
humano tem impacto positivo (como esperado), porém, estatisticamente não
significativo sobre a propensão ao risco, o grau de internacionalização e a
velocidade de internacionalização. Com relação aos componentes do capital
social, os relacionamentos apresentaram efeito estatisticamente significativo sobre
a propensão ao risco (como esperado), porém, não significativo sobre a percepção
de risco ou sobre a velocidade de internacionalização e o grau de
internacionalização. Por seu turno, propensão a risco e percepção de risco não se
mostraram significativamente associados à velocidade de internacionalização e
nem no grau de internacionalização. O pequeno tamanho da amostra, no entanto,
torna baixo o poder do teste, ou seja, a probabilidade de se rejeitar uma hipótese
nula, caso ela seja de fato falsa. O software G (asterisco) Power indicou que, para o modelo
explicativo deste estudo e este tamanho de amostra (71 casos), o poder do teste
seria de apenas 71 por cento para se detectarem efeitos médios (f2 maior, igual 0,15) ao nível de
10 por cento. / [en] In small and medium-sized enterprises (SMEs), which suffer from lack of
resources to search for and to analyze information, internationalization decisions
are often concentrated in a single decision maker – the export manager, who often
has limited access to information. This study investigates whether the personal
characteristics of the decision maker – in particular his/her age, human capital
(educational background, foreign language expertise and international experience)
and his/her social capital (personal and professional relationships that facilitate
his/her access to information sources and other resources) – affect the export
decisions of SMEs, specifically regarding earliness of export activity, growth rate
of international sales, number of countries served and intensity of international
sales. This study examines both the direct effects of the manager s characteristics
and the mediated effects through risk propensity and risk perception (about
exports). The literature presents arguments and empirical results about the impact
of the manager s characteristics on the path of internationalization of SMEs that
are partially contradictory. Data were collected through an online survey sent to
more than 6,000 exporters, whose e-mails were obtained from the Brazil4export
(http://www.brazil4export.com/) database, provided by CNI (National
Confederation of Industry). A total of 241 questionnaires were responded, of
which 118 were discarded (because they corresponded to companies (large) or
respondents (not export managers) not eligible for the study or the questionnaire
had more than 15 per cent missing data) and there remained 123 cases; of these, only 71
corresponded to companies whose export manager who answered the
questionnaire had been working at the company for at least three years when the
company started exporting. The model was estimated with the PLS (Partial Least
Squares) technique, which is robust to small samples; three control variables were
used - industry, company size and degree of satisfaction with the performance of
domestic operations. The results of the study suggest that age have negative
impact (as expected) and statistically significant about the speed of globalization,
but not significant on the propensity to risk and the degree of intrancionalização.
All the components of human capital has positive impact (as expected), but
statistically not significant on the propensity to risk, the degree of
internationalization and the speed of internationalization. With respect to the
components of the social capital, only relationships (but not information sources)
showed statistically significant effect on the share capital and this showed
significant positive effect on the propensity to risk (as expected) but not
significant on the perception of risk or about the speed of internationalization and
the degree of internationalization. Propensity to risk and risk perception were not
significantly associated with internationalization speed and also with the degree of
internationalization. The small sample size implies a reduced statistical power,
that is, the probability of rejecting the null hypothesis if it is in fact false. The
G (asterisk) Power software indicated that for the explanatory model of this study and this
sample size (71 cases), the power of the test was only 71 per cent to detect medium
effects (f2 large, equal 0.15) at the 10 per cent significance level.
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