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[en] FROM THE TECHNOLOGICAL SUBLIME TO THE FLOW CARTOGRAPHIES / [pt] DO SUBLIME TECNOLÓGICO ÀS CARTOGRAFIAS DOS FLUXOSGIODANA BORGES DE HOLANDA 05 May 2008 (has links)
[pt] Um número crescente de artistas e designers produzem na atualidade
trabalhos artísticos interativos, munidos de dispositivos móveis de comunicação
sem fio, como telefones celulares, PDAs, laptops, em conexões a redes
computacionais e serviços de localização. Esses trabalhos mapeiam novas formas
de fluxo que, de forma invisível, se acumulam em camadas espaciais do nosso
viver tecnológico, revelando uma nova configuração urbana – a cidade conectada
– um novo conceito de cidade que associa as práticas do cotidiano a processos
colaborativos criados pelas redes de comunicação e sistemas de localização.
Apresentamos alguns desses trabalhos evidenciando duas abordagens artísticas.
Uma, mostrada pelo viés do sublime tecnológico, dando ênfase à presença da
tecnologia em nossa vida como um fenômeno da ordem do sublime, de grandeza e
poder incomensuráveis que transcendem a capacidade de apreensão humana, mas
que pela própria tecnologia é desvelado. Outra, pela ótica de uma nova relação
entre arte e vida cotidiana, expressa em formas de um nomadismo urbano
conectado que denominamos cartografias dos fluxos, que constituem
mapeamentos de percursos e derivas pela cidade, em conexão a redes e sistemas
de localização. As duas abordagens se entrelaçam em uma questão central, que é
o caráter colaborativo da criação artística, configurando, em ambos os casos, uma
estética do fluxo. Dessas ações coletivas, que envolvem artistas e participantes,
resulta uma cartografia do hibridismo espacial dos fluxos em redes e territórios
em que vivemos – subjetiva e emocional, pessoal e social: uma cartografia da
vida cotidiana em fluxo, uma cartografia sublime. / [en] Recently, a growing number of artists and designers are
producing interactive artworks equipped with mobile and
wireless communications devices, including mobile phones,
PDAs and laptops, connected to computer networks and
location-based systems. These artworks are mapping new
forms of flow that accumulate invisibly in space in layers
of our technological living, and are bringing to light a
new urban configuration - the wired city. This new concept
of city relates everyday actions to collaborative processes
created by networked mobile communications and locative
media. We present some of these works from two aesthetic
standpoints, the first of which is technological sublime.
This emphasizes the presence of technology in our lives as
a phenomenon on the order of the sublime, of immeasurable
magnitude and power, that transcends the realm of human
apprehension and is unveiled only by the technology itself.
The second reflects a new relation between art and everyday
life expressed in the form of a wired urban nomadism. We
call it flow cartography - the mapping of pathways
and drifts through the city connected with networks and
location systems. The two approaches intertwine in a key
question: Is the collaborative nature of the artistic
creation resulting, in both cases, in an aesthetic of flow?
These collective actions involving artists and participants
result in a cartography of the hybrid space of flows in
the - subjective and emotional, personal and social -
networks and territories we live in: a cartography of the
everyday flow of life, a sublime cartography.
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