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[en] MANGUE: BIT, SCENE AND AUTORSHIP / [pt] MANGUE: BIT, CENA E AUTORIALUCAS DE FREITAS 07 December 2016 (has links)
[pt] O Manguebit, cena Mangue ou, como é mais comumente conhecido,
Manguebeat, movimentação cultural que eclodiu em Recife no início dos anos de
1990, foi abordado por duas dimensões dos impactos que os usos dos aparatos
tecnológicos tiveram em relação à autoria. Primeiro, refletiu-se sobre os diferentes
horizontes de expectativas mais ou menos rascunhados pelas próprias mídias (LP,
K7, CD etc.), nos diversos momentos em que os articuladores do Manguebit as
utilizaram em experimentos musicais. Dos K7, o amadorismo e descentramento
da figura unitária do autor, às práticas da indústria fonográfica quando contrata
alguns mangueboys, o profissional e o filtro imposto pelas estratégias de
marketing – negociações do choque de distintos modus operandi. Depois, a
construção da cena Mangue foi abordada a partir das estratégias coletivas e o uso
de equipamentos e espaços precários enquanto condições de existência, as saídas
encontradas pelos mangueboys para a formação de uma cena cultural num
momento de extrema hostilidade ao contemporâneo e de forte tensionamento
socioeconômico – criação de circuitos alternativos a partir de festas, bares,
festivais e coletâneas, o investimento em amplas parcerias e autopromoção. / [en] Manguebit, Mangue scene or, as is more commonly known, Manguebeat – a
cultural movement which pop up in Recife in early 1990 – was addressed using
two different dimensions of the impacts brought by the use of technological
devices on the matter of authorship. First, this study reflects on the different
horizons of expectations more or less framed by the media themselves (LP, K7,
CD etc.), in the distinct moments in which the organizers of Manguebit utilized
them in their musical experiments. From K7 – the amateurism and decentration of
unitary figure of the author – to the practices of the music industry when hires
some mangueboys, and the professional posture and filters imposed by marketing
strategies – including negotiations after shock of different modus operandi. Then
development of the Mangue scene was discussed from collective strategies and
the use of precarious equipment and spaces as existence conditions, the way outs
created by mangueboys to the formation of a cultural scene at a time of extreme
hostility to the contemporary and strong socioeconomic tension – creation of
alternative circuits with parties, bars, festivals and compilations, extensive
investment in partnerships and self-promotion.
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