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[en] THE ANTHOLOGICAL CONTACT BETWEEN HÉLIO OITICICA AND JACK SMITH: UNDERGROUND AND TROPICAL THINGS / [pt] O CONTATO ANTOLÓGICO ENTRE HÉLIO OITICICA E JACK SMITH: UNDERGROUND E TROPICAL THINGSANA GABRIELA DICKSTEIN ROIFFE 16 January 2019 (has links)
[pt] A tese aborda a relação entre os artistas Hélio Oiticica e Jack Smith em meio à efervescente atmosfera de Nova York nos 1970. Embora pouco conhecido no Brasil, Smith foi um importante personagem da cultura underground, sendo apontado como um dos precursores da arte de performance e do cinema expandido. Oiticica, durante os primeiros meses em que viveu em Nova York (1970-1978), relatou a amigos sua perplexidade ao entrar em contato com esse artista estadunidense, aproximando-se também de personagens e manifestações que faziam parte da sua esfera, como o ator Mario Montez e o Teatro do Ridículo. A partir de cartas do artista brasileiro e dos arquivos de Jack Smith, a pesquisa investiga de que maneira essa relação desenvolveu-se em termos pessoais e profissionais. No lugar de buscar pontos de semelhança e diferença, a tese procura friccionar a obra desses artistas a partir de seus buracos, faltas, gargalos e intervalos. Nesse sentido, o encontro entre eles será o ponto de partida para a discussão de questões dentro de suas próprias obras, como a relação que cada um estabeleceu com práticas arquivísticas, a ampliação do exercício de possibilidades de gênero e sexualidade, assim como de reflexões e projetos derivados de suas reivindicações contra cinemas convencionais. Além de trabalhos mais conhecidos de Oiticica, como Cosmococa - program in progress (1973-1974) e o artigo Mario Montez, tropicamp (1971), serão analisadas obras e documentos de Jack Smith, a exemplo de um roteiro inédito que o artista escreveu no Rio de Janeiro, em 1966, chamado Carnaval in Lobsterland. / [en] This dissertation concerns the relationship between artists Hélio Oiticica and Jack Smith in the bustling atmosphere of 1970 s New York. Even though Smith is little know in Brazil, he was an important artist in New York s underground culture, often pointed as one of the forerunners of performance art and expanded cinema. During his first months in New York (1970-1978), Oiticica wrote to his friends about how perplexed he was at Smith and his work, comparing him to characters and manifestations that were part of his sphere, such as actor Mario Montez and the Teatro do Ridículo. Departing from the Brazilian artist s letters and Jack Smith s files, this research investigates how their relationship has developed in personal and professional terms. Rather than looking for points of similarity or difference, this dissertation aims to put the work of these artists in friction - from their holes, absences, apertures and gaps. In this sense, their meeting will be the starting point for the discussion both of questions in their own work and of the relationship each of them has established with archival practices, the expansion of exercises on the possibilities of gender and sexuality, as well as reflections and projects derived from their claims against conventional cinema. In addition to Oiticica s best known works, such as Cosmococa - program in progress (19730-1974) and the article Mario Montez, tropicamp (1971), this thesis will analyze some of Jack Smith`s works and documents, such as an unpublished script he wrote in Rio de Janeiro in 1966, called Carnaval in Lobsterland.
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