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[en] THE BOSNIA WAR : 1992-1995. EXPLAINING FACTORS OF THE PRACTICE OF ETHNIC CLEANSING PERPETRATED BY THE SERBIANS AGAINST THE MUSLIM BOSNIANS / [pt] A GUERRA DA BÓSNIA : 1992- 1995 FATORES EXPLICATIVOS DA PRÁTICA DA LIMPEZA ÉTNICA PERPETRADA PELOS SÉRVIOS CONTRA OS MUÇULMANOS-BÓSNIOSRENATA BARBOSA FERREIRA 27 May 2002 (has links)
[pt] Após o fim da Guerra Fria, as expectativas de paz mundial foram destruídas por uma série de violentos conflitos que forçaram policymakers e estudiosos das RI a voltarem suas atenções para três questões: o nacionalismo, a etnicidade e o genocídio. Essas questões estiveram presentes de forma bastante intensa nos conflitos ocorridos na Bósnia e provocaram a reconsideração do papel e da importância do Estado nação como forma de organização social e política.No presente trabalho, procuraremos mostrar como um conjunto de motivações político- estratégicas de alguns líderes e intelectuais sérvios conduziu o uso do nacionalismo e da etnicidade para o desenvolvimento de uma estratégia genocida cuja finalidade era a construção de um grande estado sérvio etnicamente homogêneo. Por fim, discutiremos o papel da comunidade internacional na proteção dos direitos humanos das vítimas da limpeza étnica na Bósnia e na solução do conflito. / [en] After the Cold War was over the expectations of world peace
were destroyed by a series of violent conflicts which
forced the policymakers and IR researchers to focus on
three issues: nationalism, ethnicity and genocide. These
issues were considerably present in the conflicts in Bosnia
and provoked the reconsideration of the role and importance
of the nation-state as a form of social and political
organization. In the present work,we point out how a group
of political strategic objectives of some Serb political
leaders and intellectuals directed the use of nationalism
and ethnicity to the development of a genocidal strategy
which was aimed at the building of an expanded ethnically
homogeneous Serb state. Conclusively, we consider the role
of the international community in the protection of the
victims of ethnic cleansing in Bosnia and in the solution
of the conflicts.
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[en] DAYTON AGREEMENTS ON THE FIELD: THE CHALLENGE OF THE FIRST SEVEN YEARS OF THE BUILDING OF A MULTI-ETHNIC STATE SPLIT IN TWO / [pt] OS ACORDOS DE DAYTON NA PRÁTICA: O DESAFIO DOS SETE PRIMEIROS ANOS DE CONSTRUÇÃO DE UM ESTADO MULTIÉTNICO DIVIDIDO AO MEIOANDREA FREITAS DA CONCEICAO 10 March 2006 (has links)
[pt] A Guerra da Bósnia (1992-1995) foi finalizada com os
Acordos de
Dayton, que garantiram 49 porcento dos territórios aos
sérvio-
bósnios e 51 porcento aos
bósnios muçulmanos e croata-bósnios. O pacto previa a
construção de um
Estado multiétnico, que garantisse a convivência
pacífica
após a carnificina que
marcou a beligerância entre os três grupos. Apesar de
garantir o fim de um dos
mais sangrentos conflitos europeus desde o fim da
Segunda
Guerra Mundial, o
acordo de paz parece não ter solucionado de fato os
problemas que levaram os
três grupos étnicos a entrar em conflito durante o
processo de desintegração da
Iugoslávia. Ou seja, o tratado deu fim à guerra, mas
manteve um estado latente
de beligerância entre as partes. Dentro de uma
perspectiva
de modelos de
resolução de conflitos que critica uma abordagem
tradicional e utilitária dos
acordos firmados em Dayton, este trabalho analisa os
acertos e equívocos dos
primeiros sete anos de implementação do plano de paz,
questionando a
transferência da guerra para a arena política e,
principalmente, a necessidade de
manutenção da intermediação internacional para a
convivência pacífica entre as
comunidades formadoras da Bósnia pós-guerra. Para o
desenvolvimento do
trabalho, são questionados os tradicionais modelos de
resolução de conflitos
assim como a rigidez da solução estatal, de modo a
apresentar outras saídas para
a aproximação das partes que guerrearam e a
possibilidade
de uma nova
comunidade política. / [en] The war in Bosnia (1992-1995) was finished with the Dayton
Agreements that gave 49 percent of the territories to the
Bosnian
Serbs and 51 percent to the
Bosniacs and Croatian Serbs. The pact previewed the
creation of a multi-ethnic
State that assured a peaceful living after the bloodshed
that marked the conflict
among the three groups. Despite the accomplishment of
ending one of the most
bloody European conflicts since the end of the Second
World War, the peace
agreement seems not to have really solved the problems
that made the three
ethnic groups confront themselves during the Yugoslavian
disintegration
process. It means that the accord ended the war, but kept
a latent warring
atmosphere among the parties. In a perspective of conflict
resolutions models
that criticizes a traditional and utilitarian approach of
the agreements signed at
Dayton, this work analyzes the rights and wrongs of the
first seven years of the
implementation process, questioning the transference of
the war to the political
arena and, specially, the prolonged international
interference to keep the
peaceful ambiance among the communities that forms the
post-war Bosnia. For
the development of this work, the traditional models of
conflict resolution as
well as the rigid State response are questioned, with the
aim to present other
outcomes to put the warring parties together, with the
possibility of a new
political community.
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