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[pt] POR QUE NÃO ME DEIXAR FALAR NA LÍNGUA QUE EU QUISER?: EDUCAÇÃO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA, IDENTIDADE E EDUCAÇÃO INTERCULTURAL / [en] WHY NOT LET ME SPEAK IN ANY LANGUAGE I LIKE?: FOREIGN LANGUAGE EDUCATION, IDENTITY AND INTERCULTURAL EDUCATIONMARIA CRISTINA MATOS NOGUEIRA 30 October 2018 (has links)
[pt] Esta pesquisa teve por objetivo investigar o potencial do ensino de língua estrangeira na promoção de uma educação intercultural. Examina diferentes propostas para uma educação intercultural, considerando tanto o pensamento educacional mais amplo como as propostas originadas da reflexão sobre ensino de
língua estrangeira, em particular o trabalho de Kramsch, Byram e Guilherme. Segundo esses autores, a aprendizagem de línguas deveria possibilitar aos alunos o desenvolvimento de uma competência comunicativa intercultural e de uma consciência cultural crítica. A pesquisa de campo adotou uma abordagem qualitativa, escolhendo a entrevista semi-estruturada como sua ferramenta. Foram entrevistados quatorze professores de língua inglesa, atuando nos diferentes contextos educacionais da escola pública e da particular, bem como em cursos de idiomas. Os professores foram selecionados com base em sua formação e experiência no magistério. As entrevistas foram gravadas e transcritas.
Posteriormente, foi realizada uma décima quinta entrevista, desta vez através de correio eletrônico, com a coordenadora pedagógica do Centro Interescolar de Línguas de Brasília. Esta entrevista teve o objetivo diferenciado de explorar um caso de sucesso no ensino de idiomas na rede pública. A pesquisa mostrou a
preocupação dos professores com o ensino de cultura, com a valorização da língua e cultura materna dos alunos e com a necessidade de desenvolver neles uma reflexão crítica. No entanto, alguns dos aspectos de uma educação intercultural definidos por Guilherme (2003) tais como uma preocupação com uma ação
transformativa não foram evidenciados. / [en] This study had the objective of investigating the potential of foreign language teaching in promoting an intercultural education. It examines different proposals for an intercultural education considering both educational thought as well as proposals originating from reflections on foreign language teaching, particularly those put forward by Kramsch, Byram and Guilherme. According to these authors, language learning should make it possible for learners to develop intercultural communicative competence and critical cultural awareness. The empirical research adopted a qualitative approach, selecting the semi-structured interview as its tool. Fourteen interviews were carried out with English language teachers working in the different educational contexts of both state and private schools as well as language institutes. The teachers were selected on the basis of their training and teaching experience. The interviews were recorded and transcribed. At a later stage, a fifteenth interview was carried out through e-mail
with the pedagogic coordinator of the Centro Interescolar de Línguas in Brasília. This interview had as its especial objective to explore a successful example of teaching foreign languages in the state school context. The study revealed the teachers concern with the teaching of culture, with valuing the learners mother tongue and culture and with the need to help them develop critical reflection. However, some of the aspects of an intercultural education as defined by Guilherme (2003) such as a concern with transformative action did not become evident.
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