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[en] THE INSERTION OF WOMEN IN THE LABOR MARKET: EMANCIPATION OR PRECARIOUSNESS? / [pt] A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: EMANCIPAÇÃO OU PRECARIZAÇÃO?

MARIANA ALEJANDRA ROEDEL S TORO 21 September 2018 (has links)
[pt] Pensar hoje na questão da emancipação feminina talvez possa parecer em um primeiro momento, para muitas mulheres, uma tarefa mais fácil do que há algumas décadas anteriores, na medida em que a entrada da mulher no mercado de trabalho e a conquista de direitos até então não reconhecidos, trazem uma sensação de maior liberdade e controle sobre suas vidas e escolhas. O presente trabalho tem como objetivo analisar se a inserção da mulher no mercado de trabalho pode ser considerada um caminho de sua emancipação e relativa autonomia. De fato, para muitas mulheres, a entrada no mercado de trabalho lhes possibilitou concretamente uma maior inserção como consumidoras, e de certa forma sua independência econômica. Porém, ao analisarmos essa inserção podemos constatar que em grande parte as mulheres vivenciam cargos, funções e salários inferiores aos dos homens, sendo muitas vezes submetidas a situações precárias de trabalho. Assim, percebemos que ao longo das últimas décadas, ocorreu de fato uma crescente feminização da pobreza, acentuada pela cor de sua pele, classe social e as assimétricas relações patriarcais de gênero, traduzidas na imputação de duplas e triplas jornadas de trabalho, reforçando a divisão sexual do trabalho. Tais condições sociais se agravam quando essas mulheres têm de enfrentar condições insalubres e de violência para a reprodução de sua vida e de sua família como as existentes nos espaços segregados de nosso país. / [en] Today, thinking about the issue of women s emancipation may, at first, seem for many women, an easier task than a few decades ago, since the entry of women into the labor market and the conquer of non recognized wrights bring a sense of greater freedom and control over their lives and choices. The present study aims to analyze if the insertion of women into the labor market can be considered a path of their emancipation and relative autonomy. In fact, for many women, entering the labor market has concretely enabled them to become more involved as consumers, and to a certain extent their economic independence. However, when analyzing this insertion, we can see that in large part, women do experience lower positions, functions and salaries than men, and are often subjected to precarious work situations. Thus, we perceive that over the last decades there has indeed been a growing feminization of poverty, accentuated by the color of their skin, social class and the asymmetrical patriarchal gender relations, translated into imputation of double and triple working hours, reinforcing the division of work. Such social conditions are aggravated when these women have to face unhealthy conditions and violence for the reproduction of their life and their family as those existing in the segregated spaces of our country.
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[pt] EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS DAS MULHERES FOTOJORNALISTAS: UMA QUESTÃO DE GÊNERO / [en] PROFESSIONAL EXPERIENCES OF WOMEN PHOTOJOURNALISTS: A GENDER ISSUE

SIMONE MARINHO DE SOUZA MUNRO TAUSZ 17 September 2020 (has links)
[pt] A fim de compreender os motivos pelos quais ainda se registra baixa participação de mulheres no mercado de trabalho do fotojornalismo, a pesquisa aqui relatada procura estabelecer um espaço de diálogo sobre as questões que circunscrevem a cultura jornalística e as relações de gênero, em especial no que se refere às experiências profissionais das mulheres no fotojornalismo. Para fundamentar a análise, foram adotadas as teorias do jornalismo e os estudos de gênero. Tomou-se como eixo a divisão sexual do trabalho para tentar explicitar como, historicamente, as assimetrias foram construídas e como elas se estabelecem nas experiências profissionais das fotojornalistas. O problema que deu origem à pesquisa surgiu da experiência de campo da própria pesquisadora, que percebeu o fotojornalismo como fonte de relações de poder estabelecidas em torno do gênero, que, por sua vez, se relacionam também com classe, raça e sexualidade. A partir das memórias de fotojornalistas sobre suas experiências profissionais, que usam os óculos da cultura profissional pelos quais os jornalistas e as empresas jornalísticas veem o mundo, tentou-se compreender como o fotojornalismo dialoga com as questões de gênero. Concluiu-se que os graus dos óculos precisam ser atualizados, pois a cultura profissional é produtora de desigualdades e hierarquias. Há a necessidade de se usarem novas lentes que possam fazer perceber a importância de incluir as experiências das mulheres à cultura profissional jornalística de maneira equânime. Novas lentes essas que incorporem às questões de gênero, classe, raça e sexualidade colocadas em perspectiva e atravessamentos. / [en] The research aims to understand the reasons for the low participation of women in the photojournalism job market with the purpose of establishing a space for dialogue on the issues that circumscribe journalistic culture and gender relations, especially with regard to refers to the professional experiences of women in photojournalism. For that, it uses theories of journalism and gender studies as the theoretical bases for the study. It takes as its axis the sexual division of labor to try to understand how, historically, asymmetries were constructed and how they are established in the professional experiences of photojournalists. The research problem stems from the researcher s own experience in the field, where in the role of photojournalist she perceived him as the source of the power relations established around gender that are also related to class, race and sexuality. From the memories of photojournalists about their professional experiences, who in turn wear the glasses of professional culture, through which journalists and news companies see the world, she tried to understand how photojournalism dialogues with gender issues. It was concluded that the degrees of the glasses need to be updated because the professional culture produces inequalities and hierarchies. There is a need to use new lenses that can make it clear the importance of including women s experiences in their own professional journalistic culture. These new lenses that incorporate gender, class, race and sexuality issues put into perspective and crossings.

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