1 |
[en] BANKING SPREAD DECOMPOSITION THROUGH A STRUCTURAL MACROECONOMIC MODEL / [pt] DECOMPOSIÇÃO DO SPREAD BANCÁRIO ATRAVÉS DE UM MODELO MACROECONÔMICO ESTRUTURAL20 September 2021 (has links)
[pt] Este artigo objetiva decompor o spread bancário utilizando um modelo macroeconômico estrutural. Nós enriquecemos um arcabouço de equilíbrio geral com empréstimos para indivíduos e firmas que podem inadimplir, um setor bancário em competição monopolística e sujeito a custos administrativos
e também acrescentamos uma estrutura de impostos relacionadas a intermediação bancária. Essas características da composição do spread estão em linha com a literatura empírica dos determinantes do spread bancário e com a decomposição contábil do spread realizada pelo Banco Central
do Brasil (BCB). Nossa análise quantitativa revela que a redução do spread para indivíduos é maior quando aumentamos a competição no mercado bancário (3.77 p.p. trimestral ou 54 porcento comparado a calibração baseline). Ademais, redução do custo administrativo é a maneira mais eficaz para reduzir
o spread para firmas (1.35 p.p. trimestral ou 46 porcento comparado a calibração baseline) e também é capaz de reduzir o spread para indivíduos (2.5 p.p. trimestral ou 36 porcento comparado a calibração baseline). Resultados também sugerem cuidado na formulação de políticas econômicas somente baseadas
na decomposição contábil realizada pelo BCB e sem um modelo econômico fundamentando a análise. Esta dissertação também revela alguns desafios relacionados à inclusão da inadimplência juntamente com um mercado bancário em competição imperfeita e sua contribuição para formação do spread. / [en] This paper aims to decompose the banking spread using a structural macroeconomic model. We embedded a general equilibrium framework with loans to households and entrepreneurs that may be in default, a banking sector in monopolistic competition and subject to administrative costs, and we also added a tax structure related to bank intermediation. These characteristics for the composition of the spread are in line with the empirical literature on banking spread determinants in Brazil and with the accounting
decomposition of the spread made by the Banco Central do Brasil (BCB). Our quantitative findings reveal that household spread reduction is greater when we increase competition in the banking sector (3.77 p.p. quarterly or 54 percent decrease compared to baseline calibration). Furthermore, reducing administrative cost is the most effective way of diminishing entrepreneur spread (1.35 p.p. quarterly or 46 percent decrease compared to baseline) and it is also capable of diminishing household spread (2.5 p.p. quarterly or 36 percent decrease compared to baseline). Results also suggest some careful actions by
policy makers only supported by BCB accounting decomposition without an economic model underpinning the analysis. This dissertation also reveals some challenges regarding the inclusion of credit default with a banking sector in imperfect competition and its contribution to the spread formation.
|
2 |
[en] FISCAL RISK IN AN EMERGING OPEN ECONOMY: THE BRAZILIAN CASE / [pt] RISCO FISCAL EM UMA ECONOMIA EMERGENTE: O CASO DO BRASILMARINA PERRUPATO MENDONCA 29 November 2022 (has links)
[pt] E se o risco fiscal não for desprezível? O Banco Central poderia continuar
efetivamente trazendo a inflação para a meta ao ignorar o risco de default?
Para responder a essas questões, propomos um modelo DSGE de pequena
economia aberta com limite fiscal endógeno, onde o governo pode dar calote
em seus títulos domésticos, e a autoridade monetária pode responder por isso.
Avaliamos a dinâmica sob duas regras de decisão do Banco Central: quando
(i) rastreia erroneamente esse risco e (ii) rastreia perfeitamente o risco de
inadimplência. O modelo é calibrado com base em dados brasileiros, dado que a
recente deterioração orçamentária do país faz dele um caso ideal a ser estudado.
Constatamos que inflação alta e moeda desvalorizada coexistem com uma alta
taxa de juros quando a autoridade monetária não leva em conta integralmente
o risco de inadimplência. Quanto maior a probabilidade de default, maiores as
diferenças entre os efeitos dos dois tipos de regras de política que analisamos.
Para uma banqueira central restaurar a meta de inflação, ela deve incorporar
perfeitamente toda a dinâmica do risco de inadimplência em sua regra de
decisão. Além disso, nosso modelo gera um prêmio endógeno entre as taxas de
juros dos países devido às diferenças no risco de default soberano. / [en] What if the fiscal risk is not negligible? Could the Central Bank continue
effectively bringing inflation to the target when it ignores the default risk? To
address those questions, we propose a small open economy DSGE model with
an endogenous fiscal limit, where the government can default on its domestic
bonds, and monetary authority may account for that. We evaluate dynamics
under two different Central Bank decision rules: when (i) it wrongly tracks that
risk, and (ii) it perfectly tracks default risk. The model is calibrated based on
Brazilian data, as its recent budgetary deterioration makes the country an ideal
case to be studied. We find that high inflation and depreciated currency coexist
with a high interest rate when the monetary authority does not fully account for
the default risk. The higher the default probability, the greater the differences
across the effects of the two types of policy rules that we analyzed. For a central
banker to restore the inflation target, she must fully track default risk in its
decision rule. In addition, our model generates an endogenous premium across
countries’ interest rates due to differences in sovereign default risk.
|
Page generated in 0.0289 seconds