1 |
[en] RISK ANALYSIS APPLIED TO SELECT PRIMARY ENERGY SOURCES FOR POWER GENERATION IN BRAZIL / [pt] COMPARAÇÃO DE FONTES PRIMÁRIAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL BASEADA EM CONCEITO DE RISCOJAIR ARONE MAUES 14 January 2009 (has links)
[pt] O trabalho compara sistemas de conversão de energia para
geração de
energia elétrica, com ênfase no caso brasileiro, levando-se
em consideração todos
os fatores relevantes envolvidos, em especial os riscos
associados a cada um dos
componentes do custo final da energia. Os modelos de custos
usuais de
engenharia tendem a favorecer a geração de energia
tradicional em detrimento das
renováveis alternativas, ao ignorar os riscos envolvidos,
baseando-se apenas no
menor preço do quilowatt-hora gerado. O modelo financeiro
aplicado nesta
comparação baseia-se na Teoria de Portfólios, desenvolvida
por Harry Markowitz.
Primeiramente são avaliados os resultados do binômio
risco-retorno relacionados
à matriz prevista pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética
no Plano Nacional
de Energia - 2030, publicado em 2006. Posteriormente, as
alternativas indicadas
pelo modelo são comparadas. Os resultados mostraram que a
matriz prevista pela
EPE em 2030 não está otimizada do ponto de vista do binômio
retorno-risco dos
investimentos em geração elétrica. Os aumentos da
participação das fontes
renováveis não tradicionais à matriz, especificamente,
resíduos das plantações de
cana-de-açúcar e energia eólica, reduzem tanto o risco
quanto o custo médio do
quilowatt-hora gerado. Este resultado vale mesmo quando se
variam os dados de
entrada, notadamente os riscos associados aos custos de
geração relacionados às
diversas tecnologias consideradas, assim como os
coeficientes de correlação entre
elas. As participações dessas duas fontes renováveis na
fronteira eficiente,
tecnicamente viável, resultaram em portfólios bastante
robustos, imunes às
variações imputadas. / [en] The work compares current approaches for evaluating and planning
Brazilian energy mixes for future power generation, based
not only on energy cost
components contribution to a portfolio, but on their
contribution to portfolio risk,
as well. Energy planners have traditionally used least-cost
as a basis for
generating capacity additions, understating the true value
of non traditional
renewable technologies for decreasing risk. This project
applies widely accepted
finance theory, Mean-Variance Portfolio Theory, developed by
Harry Markowitz,
to provide an economic basis for selecting alternative
generating scenarios. First,
Brazil`s expected future generating mix for 2030 as
predicted by Empresa de
Pesquisa Energética in its 2030 Brazilian Power Planning,
published in 2006, is
evaluated. This mix is referred to as the reference EPE
scenario. The risk-return
properties of Brazil`s expected EPE mix for the year 2030 is
compared to other
possible mixes on the projected efficient frontier. The
model finds solutions that
are superior to the EPE mix in that they reduce risk or cost
or both, while
including a greater share of wind and biomass from sugar
cane in the mix. The
basic findings of this analysis seem quite robust, and do
not materially change the
shape of the efficient frontier, where it is technically
feasible, even when the risk
parameter estimates and cost covariations are changed
significantly in the
sensitivity analysis.
|
2 |
[en] CONSTRUCTION OF A ENERGY REALLOCATION MECHANISM FOR RENEWABLE SOURCES WITH THE ALLOCATION OF ITS SHARES BASED ON THE MARGINAL BENEFIT METHOD CONSIDERING THE VOLATILITY OF PRODUCTION OF ITS PARTICIPANTS / [pt] CONSTRUÇÃO DE UM MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA PARA RENOVÁVEIS COM REPARTIÇÃO DE SUAS COTAS BASEADA NO MÉTODO DO BENEFÍCIO MARGINAL CONSIDERANDO A VOLATILIDADE DA PRODUÇÃO DE SEUS PARTICIPANTESPAULA ANDREA VALENZUELA DA SILVA 24 March 2015 (has links)
[pt] O conceito de que a construção de um portfólio formado por ativos
diversificados e descorrelacionados permite reduzir sua variância – e com isso
seus riscos – é a base da teoria de portfólios clássica e norteia a criação do
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) no Brasil. O MRE foi criado
visando mitigar o risco de quantidade ao qual as hidrelétricas estão
frequentemente expostas, ao permitir que estas usem para contabilização na
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) os créditos de energia
obtidos dentro do mecanismo ao invés de geração física. Esses créditos de
energia atualmente são calculados como o produto entre a cota de cada usina do
MRE e a geração total dentro do mecanismo. Por sua vez, essa cota é calculada
como a razão entre a Garantia Física (GF) da usina e o somatório das GF de todas
as usinas participantes. No entanto, a metodologia vigente para o cálculo da GF
não leva em consideração que diferentes usinas contribuem para o sistema de
maneiras distintas dados os diferentes aportes em termos de valor esperado e de
volatilidade da produção da usina e seus impactos na produção total do sistema.
Este fato aponta para um potencial subsidio cruzado entre usinas no MRE. O
objetivo deste trabalho é propor uma metodologia, que pode ser aplicada na
repartição do benefício decorrente da formação de um pool de qualquer conjunto
de geradores, mas que neste trabalho será focada no MRE, para definir a cota de
cada participante do mecanismo baseada no método de benefícios marginais
considerando, não apenas o efeito que a produção média das usinas tem sobre o
portfólio, mas também a volatilidade dessa produção. Neste critério, usinas que
possuírem correlação negativa com a produção total do sistema agregarão um
benefício maior ao MRE, já que contribuirão para a redução da volatilidade dos
créditos deste mecanismo. Para avaliar se o objetivo foi alcançado, a metodologia
proposta será comparada à metodologia de rateio vigente no Brasil e aplicada a
um conjunto de agentes do Sistema Elétrico Brasileiro, envolvidos em um MRE
formado por hidros, eólicas e biomassas. / [en] The Energy Reallocation Mechanism (ERM) was created to mitigate the
production risk to which the hydroelectric power plants are often exposed. The
ERM allows the hydro plants to use, for the purpose of the CCEE market clearing,
the energy credits obtained within the ERM instead of their physical generation.
These energy credits are currently calculated as the product of the share that each
plant has in ERM and the total amount of energy produced by the plants that are
part of the mechanism. In turn, this share is calculated as the ratio between the
Physical Guarantee (PG) of the plant and the total PG of all the ERM participants.
However, the current methodology for calculating PG does not take into account
that each power plant has different contributions to the total generation of the
system in terms of expected value and volatility of its generation. This indicates a
potential cross-subsidy among power plants in ERM. In this sense, this work
proposes a methodology, that can be applied in the allocation of the benefits
resulting from the formation of a pool of any set of generators, but that in this
work will be focused on ERM to set the shares of the mechanism based on the
method of Marginal Benefits capturing at the same time the effect that the
expected value and the volatility of production of each participant has on the
portfolio. In this criterion, power plants with a negative correlation with the total
production of the system will add greater benefits to ERM, as they would help to
reduce the volatility of generation (energy credits) within the mechanism. In order
to evaluate if the objective was achieved the proposed methodology will be not
only compared to the current methodology in Brazil, but also applied to a set of
Brazilian generators engaged in an ERM formed by hydro, biomass and wind
power plants.
|
3 |
[en] A TAILORED DERIVATIVE INSTRUMENT TO MITIGATE THE PRICE-AND-QUANTITY RISK FACED BY WIND POWER COMPANIES / [pt] DESENHO DE UM NOVO DERIVATIVO PARA MITIGAR O RISCO DE PREÇO E QUANTIDADE DE EMPRESAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICAMARIA DE FATIMA LACERDA BARBOSA 03 October 2023 (has links)
[pt] A natureza intermitente da geração eólica combinada com a conhecida
volatilidade dos preços de eletricidade expõe as Empresas de Energia Eólica
(WPCs) comprometidas com contratos de longo prazo aos chamados riscos
de preço e quantidade. Vários instrumentos foram desenvolvidos nos últimos
anos para mitigar essa exposição ao risco. No entanto, a maioria deles foi
construído para lidar apenas com uma das partes, ou seja, a incerteza de
preço ou geração. Para enfrentar essa questão, neste trabalho, propomos um
instrumento derivativo customizado para as WPCs, aproveitando os princípios
de opções e índices renováveis. A eficácia e atratividade do instrumento
proposto, denominado Opção Eólica (WInd-Op), são avaliadas com dados reais
do setor brasileiro por meio de um modelo de equilíbrio geral. Mostramos
que as Empresas de Energia Solar (SPCs) podem ser candidatas relevantes
para respaldar esses derivativos. Além disso, quando comparado com as opções
tradicionais de compra e venda, usadas como referência, os resultados indicam
que o equilíbrio obtido com o novo derivativo apresenta um volume total de
negociação significativamente maior, preços de prêmio mais baixos e maior
bem-estar geral. / [en] The intermittent nature of wind generation combined with the wellknown volatility of electricity spot prices expose Wind Power Companies
(WPCs) committed to long-term forward contracts to the so-called price-andquantity risk. Several instruments were designed in the past years to mitigate
this risk exposure. However, most of them were mainly constructed to cope
with only one of its parts, i.e., price or generation uncertainty. To tackle this
issue, in this work, we propose a tailored derivative instrument for WPCs
leveraging the principles of options and renewable indexes. The effectiveness
and attractiveness of the proposed instrument, referred to as the Wind-Indexed
Option (WInd-Op), are evaluated with real data from the Brazilian sector
through a general equilibrium setup. We show that Solar Power Companies
(SPCs) can be relevant candidates to back these derivatives. Additionally,
when compared to the traditional put-and-call options as a benchmark, the
results indicate that the equilibrium obtained with the new derivative exhibits
a significantly higher total traded volume, lower premium prices, and greater
overall welfare.
|
Page generated in 0.0355 seconds