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[en] MUSIC AS TONKUNST: ABOUT MUSIC AND BEAUTIFUL AS WRITTEN BY IMMANUEL KANT AND EDUARD HANSLICK / [pt] MÚSICA COMO TONKUNST: SOBRE O BELO MUSICAL DE IMMANUEL KANT E EDUARD HANSLICK

VICTOR DI FRANCIA ALVES DE MELO 15 January 2016 (has links)
[pt] O presente trabalho discorre sobre o estatuto da música na terceira crítica de Immanuel Kant e no livro Do Belo Musical de Eduard Hanslick. A Crítica da Faculdade do Juízo trata da impossibilidade de um belo musical a partir dos conceitos de forma, reflexão, do belo como símbolo do moralmente bom e da relação entre música e afetos. Por outro lado, Hanslick confere à música o estatuto de bela arte ao desassociar o conteúdo afetivo subjetivo do próprio material constitutivo da obra musical, para ele, sons em movimento. Para atingir tal objetivo, Hanslick se utiliza do conceito de fantasia como uma contemplação com intelecto, anterior a qualquer interesse ou desinteresse. Assim, as duas concepções influenciam e refletem o pensamento filosófico sobre estética musical entre o século XVIII e o século XIX. O texto se estrutura em dois capítulos: o primeiro se volta para a Crítica da Faculdade do Juízo em sua segunda edição publicada em 1793, enquanto que o segundo aborda o livro de Eduard Hanslick publicado primeiramente em 1854. A conclusão do trabalho aponta para a influência das idéias discutidas pelos dois autores nas obras de Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Arthur Schopenhauer, como também para um possível ajuizamento do belo musical a partir de um elemento desconsiderado tanto por Kant quanto por Hanslick: o tempo. / [en] This paper discusses the status of music in the third critique of Immanuel Kant and the book On the Beautiful in Music of Eduard Hanslick. The Critique of Judgment comes from the impossibility of a beautiful musical based on the concepts of shape, reflection, beautiful as a symbol of the morally good and the relation between music and affection. However, Hanslick gives the music the status of fine art to disassociate the subjective affective content of material used for the musical work itself, for him, sounds in movement. To achieve this objective, the author uses the concept of fantasy as a contemplation with intellect prior to any interest or disinterest. Thus, the two conceptions of music influence and reflect the philosophical thought on aesthetics between the eighteenth and the nineteenth century. The work is divided into two chapters: the first turns to the Critique of Judgment in its second edition published in 1793 while the second addresses Eduard Hanslick s book first published in 1854. Completion of this work points to the influence of ideas discussed by the authors in the works of Georg Wilhelm Friedrich Hegel and Arthur Schopenhauer, as well as for possible prosecution of the beautiful music from an element disregarded by Kant and by Hanslick: the time.

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