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[en] ART AND THE MODERN SUBJECT: THE (RE)PRODUCTION OF SUBJECTIVITY IN 19TH CENTURY PAINTING / [pt] ARTE E SUJEITO MODERNO: A (RE)PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE NA PINTURA DO SÉCULO XIXDESIREE VALENTE SPESSOTE 07 April 2022 (has links)
[pt] A presente dissertação pretende investigar os diálogos entre a pintura
oitocentista e a subjetividade moderna, explorando como a modulação subjetiva
do século XIX se torna visível na produção artística do período em questão ao
mesmo tempo que também produz impactos no campo da arte. Partindo de Michel
Foucault, que ensina a questionar o que é visto como inevitável, esta pesquisa
compreende que a forma que estamos e nos relacionamos com o mundo não é
natural, mas histórica, e que a experiência subjetiva do homem moderno,
caracterizado pela sua interioridade psicológica, reverbera em diversas produções humanas — entre as quais a arte, sobretudo a pintura, ocupa um lugar de especial destaque. Sem estabelecer causas e consequências diretas, este trabalho tem como objetivo construir relações entre a pintura e as maneiras de perceber e experimentar o mundo que são produzidas na Modernidade, investigando como as novas possibilidades no campo artístico podem ser compreendidas tanto como produtos quanto como produtoras de uma nova experiência de ser sujeito. / [en] The present work intends to investigate the possible dialogues between
19th century painting and modern subjectivity, exploring how the subjective
modulation of the 19th century became visible in the artistic production of the
period, while also creating impact in the field of art. Starting with Michel
Foucault, who teaches to question what is seen as inevitable, this research
understands that the way we are and relate to the world is not natural, but
historical, and that the subjective experience of the modern man, characterized by his psychological interiority , reverberates in several human productions —
among which art, especially painting, occupies a special place. Without
establishing direct causes and consequences, this work aims to build a relationship between painting and the ways of perceiving and experiencing the world that are produced in Modernity, investigating how the new possibilities in the artistic field can be understood both as products and as producers of a new experience of being a subject.
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[en] EMPTY FORMS IN ARCHITECTURE: EXISTENCE PRECEDES ESSENCE / [pt] FORMAS VAZIAS NA ARQUITETURA: A EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIASILVANA CASTRO NICOLLI 12 June 2015 (has links)
[pt] No final dos anos 1960, os projetos arquitetônicos em grandes escalas foram desacreditados no Ocidente por estarem associados à presença dos Poderes vigentes. Influenciados pelos ideais de Maio de 1968, os arquitetos ocidentais passaram a procurar modelos alternativos, baseados na linguagem histórica. Eles buscavam com isso alcançar a autonomia da forma arquitetônica, esvaziando-a do suposto conteúdo ideológico, que estaria aderido às formas abstratas modernas. No entanto, o enfoque pós-moderno nos elementos formais do objeto arquitetônico e do espaço urbano implicava no abandono da questão urbanística na escala metropolitana. Esta escala espacial seria marcada pela perda das referências às estruturas formais orgânicas. No Japão, a pesquisa moderna em grandes escalas não foi interrompida, oferecendo um amplo instrumental para a questão urbanística contemporânea. Esta dissertação verifica como os arquitetos Fumihiko Maki e Rem Koolhaas propõem a retomada e a revisão do urbanismo moderno metropolitano. Eles partem do pressuposto de que a Forma arquitetônica seria vazia de significados intrínsecos. A apropriação por parte dos Poderes e, também, por parte das pessoas imprimiria à arquitetura significados, retirando dos arquitetos a responsabilidade sobre a totalidade do projeto e devolvendo-lhes a legitimidade da disciplina. Esta pesquisa percorre os caminhos seguidos por esses arquitetos a partir de suas referências orientais e ocidentais, mostrando como, em diversos momentos, os conceitos arquitetônicos dos dois mundos convergem, apontando a persistência do pensamento moderno. / [en] By the end of the 1960s, large-scale architectural projects were discredited in West because they were associated with the established Power. Influenced by the ideals of May 1968, architects began searching alternative models based on the Historical language. They wanted to reach the autonomy of the architectural form by releasing it from their supposed ideological content, which was adhered to the abstract modern forms. Nevertheless, the post-modern approach, which was based on formal elements of the architectonical object and of the urban space, implied in the relinquishment of the metropolitan-scale. This urban-scale would be characterized by the references loss of organic formal structures. In Japan, modern research on large-scales was not interrupted, offering an important arsenal to the questions of contemporary urbanism. This dissertation verifies how the architects Fumihiko Maki and Rem Koolhaas propose the retaking and revision of modern metropolitan urbanism. They presuppose that architectonical Form is devoid of intrinsic meaning. Its appropriation by Power and also by people gives it meaning, removing architects responsibility on the totality of the project and giving them back the legitimacy of the discipline. This research follows the paths opened by these two architects through their Eastern and Western references, revealing the many instances in which architectonical concepts of both worlds converge, aiming to the persistence of modern thought.
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