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[pt] RUÍDO TOTAL: ANALOGIA E INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA / [en] TOTAL NOISE: ANALOGY AND EXTENSIVA INTERPRETATIONGUILHERME MADEIRA MARTINS 15 September 2021 (has links)
[pt] A presente tese é primordialmente um trabalho de teoria do direito cujo objeto de pesquisa é a relação entre duas estratégias que o jurista pode utilizar para solucionar problemas de ausência e/ou insuficiência
normativa: a analogia e a interpretação extensiva. A doutrina brasileira é unânime ao compreender que, apesar da proximidade, a analogia e a interpretação extensiva são estratégias distintas. O objetivo da presente tese é questionar essa unanimidade; para tanto, busca aprofundar o estudo dessas estratégias e investigar a relação existente entre elas. Apesar da diferença conceitual existente e da distinção presente no âmbito do direito penal – que admite a utilização da interpretação extensiva, mas não a analogia (exceto para benefício do réu) –, a linha limítrofe que demarca o âmbito de aplicação de ambas é fluída e de aplicação prática. Os estudos sobre essas estratégias acabam priorizando as diferenças, negligenciando a proximidade existente entre elas. A hipótese da tese: a chave para a compreensão da relação entre analogia e interpretação extensiva reside naquilo que elas têm em comum. Essa proximidade é evidenciada com o apoio das recentes descobertas no campo das ciências cognitivas, em especial nos estudos sobre o
raciocínio analógico. / [en] The presente thesis is primarily a work of jurisprudence whose
object of research is the relationship between two strategies that the
lawyer can use to solve problem of regulatory absence and/or
insufficiency: analogy and extensive interpretation. Brazilian doctrine is
unanimous in understanding that, despite the proximity, analogy and
extensive interpretation are distinct strategies. The purpose of this thesis
is to question this unanimity; therefore, it seeks to deepen the study of
these strategies and investigate the relationship between them. Despite
the existing conceptual difference and the distinction presente in the scope
of criminal law – which admits the use of extensive interpretation, but not
the analogy (except fot the benefit of the defendant) –, the boundary line
that marks the scope of both is fluid and whit difficult practical application.
Studies on these strategies end up prioritizing differences, neglecting the
existing proximity between them. The thesis hypothesis: the key to
understanding the relationship betweem analogy and extensive
interpretation lies in what they have in common. This proximity is
evidenced with the support of recente discoveries in the field of cognitive
sciences, especially in studies on analogical reasoning.
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