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[pt] ESPINHOS ESCRAVISTAS E INSURGÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: APONTAMENTOS DE LEITURA EM MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO: EPISÓDIOS DE RACISMO COTIDIANO E VAZANTE / [en] SLAVERY THORNS AND CONTEMPORARY INSURGENCIES: NOTES ON PLANTATION MEMORIES: EPISODES OF EVERYDAY RACISM AND VAZANTEBARBARA DANIELLE MORAIS VIEIRA 03 December 2020 (has links)
[pt] A presente dissertação tem como objetivo produzir um ensaio que problematize as representações da história escravista e colonial brasileira e as violências fixadas pelo racismo em manifestações artísticas contemporâneas. Para ler tais questões analiso o livro Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano (2019), da artista multidisciplinar portuguesa Grada Kilomba e o filme de ficção Vazante (2017), dirigido pela cineasta brasileira Daniela Thomas, em diálogo com o evento de sua recepção e repercussão crítica na mídia brasileira. A partir destas duas obras que partem de diferentes perspectivas, abordagens e temporalidades, a pesquisa procura refletir sobre como as cicatrizes da violência escravista e colonial são performadas na contemporaneidade e como as noções de lugar de escuta/lugar de fala, letramento racial e fragilidade branca têm sido ativadas no vocabulário contemporâneo para se pensar racialidade e privilégio branco. / [en] This dissertation aims to produce an essay that problematizes the representations of the colonialism and slavery times of brazilian history and the violence fixed by racism in contemporary artistic works. To read such questions, I analyze the book Plantation memories: episodes of everyday racism (2019[2008]), by the portuguese multidisciplinary artist Grada Kilomba and the fiction feature film Vazante (2017), directed by the brazilian filmmaker Daniela Thomas, in dialogue with the event of its reception and critical repercussion in the brazilian media. From these two works that start from different perspectives, approaches and temporalities, the research seeks to reflect on how the scars of colonial and slave violence are performed in contemporary times and how the notions of place of listening / place of speech, racial literacy and white fragility have been activated and transformed in contemporary vocabulary to think about raciality and white privilege.
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