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[en] MARIAL MYSTIC AS A PATH OF FAITH: DIALOGUE BETWEEN BLESSED CHAMINADE AND POPE FRANCIS / [pt] MÍSTICA MARIAL COMO CAMINHO DE FÉ: DIÁLOGO ENTRE O BEATO CHAMINADE E O PAPA FRANCISCOZILDA MARIA DA SILVA 01 August 2024 (has links)
[pt] Mística Marial como caminho de fé é uma proposta para a formação de
discípulos missionários de uma Igreja em saída, inspirada na experiência de fé
vivida por Maria. Qual Maria? A Maria dos Evangelhos. Maria, pelo seu sim ao
projeto de Deus de ser a mãe de Jesus, a Theotókos, viveu uma experiência do
mistério de Deus no cotidiano de sua vida. A partir dessa experiência, sai
apressadamente para acompanhar e atender a vida carente de cuidados. Maria
sinaliza uma caminhada na fé com um dinamismo evangelizador. O presente
trabalho propõe um diálogo entre duas épocas: a do Beato Chaminade (1761-1850)
e a atual do Papa Francisco. O Beato Chaminade viveu num tempo de grandes
transformações e desafios para a sociedade e para a Igreja. Ele vivenciou uma
experiência do mistério de Deus em Cristo, inspirada por Maria, experiência essa
que se deu durante o exílio em Zaragoza aos pés da Virgem do Pilar. A partir de
então ele inicia seu novo apostolado, tendo em Maria um modelo de fé. Já o Papa
Francisco, enfrenta grandes desafios, atendendo a um forte apelo para uma reforma
da Igreja, uma conversão pessoal e pastoral: o sonho de uma Igreja pobre para os
pobres, uma mãe de coração aberto. Maria, a Nossa Senhora da Prontidão, está
sempre atenta e em atitude de escuta para com todos, especialmente os pobres. Para
o Papa Francisco, existe uma íntima relação entre Maria, a Igreja e o povo fiel. Para
ele, a devoção e a piedade popular constituem um lugar teológico e devem estar
presentes na Nova Evangelização. A mistagogia marial, Maria, o ícone perfeito da
fé e a primeira discípula missionária, sinaliza, por sua experiência mística, uma
formação na verdadeira fé para o seguimento de seu Filho Jesus Cristo. Nesse
processo de formação, que é humano e espiritual, temos uma mãe que acompanha,
educa e cuida. Ela inspira um dinamismo de saída, de encontro, solidariedade e
compaixão para com todos; um retorno às relações fundamentais com Deus, com o
ser humano e com a casa comum, pois tudo está interligado, interrelacionado. / [en] Marial Mystic as a path of faith proposes the formation of missionary disciples of an outgoing Church, inspired by the experience of faith lived by Mary. Which Mary? The Mary of the Gospels. Mary, through her yes to God s project of being the mother of Jesus, the Theotókos, lived an experience of the mystery of God in her daily life. From this experience, she hurriedly leaves to follow and attend to life in need of care. Mary signals a journey in faith with an evangelizing dynamism. This work proposes a dialogue between two eras: that of Blessed Chaminade (1761-1850) and the current era of Pope Francis. Blessed Chaminade lived in a time of great transformations and challenges for society and the Church. He experienced the mystery of God in Christ, inspired by Mary. This experience took place during his exile in Zaragoza at the feet of the Virgin of Pilar. From then on, he began his new apostolate, having Mary as a model of faith. Pope Francis, in today s times, faces great challenges, responding to a strong call for a reform of the Church, a personal and pastoral conversion: the dream of a poor Church for the poor, a mother with an open heart. Mary, Our Lady of Readiness, is always attentive and listens to everyone in need, especially the poor. For Pope Francis, there is an intimate relationship between Mary, the Church and the faithful people. For him, devotion and popular piety constitute a theological place and must be present in the New Evangelization. Marial mystagogy, Mary, the perfect icon of faith and the first missionary disciple, signals (through her mystical experience) a formation in true faith to follow her Son Jesus Christ. In this process, which is human and spiritual, we have a mother who accompanies, educates and cares. Sheinspires an outgoing dynamism, encounter, solidarity and compassion towards everyone; a return to fundamental relationships with God, with human beings and with the common home, as everything is interconnected, interrelated.
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