1 |
[en] CATASTROPHE AND EVERYDAY LIFE: THE AFFIRMATION OF LIFE IN MORRO DO BUMBA (ETNOGRAPHIC STUDY) / [pt] CATÁSTROFE E COTIDIANO: AFIRMAÇÃO DA VIDA NO MORRO DO BUMBA (ESTUDO ETNOGRÁFICO)SEIJI FELIPE PRATA PACHECO NOMURA 29 August 2016 (has links)
[pt] Trabalho etnográfico realizado no Morro do Bumba, favela localizada no
bairro de Viçoso Jardim, em Niterói. Apesar de ser motivado inicialmente por um
interesse nos desabamentos ocorridos no local em 2010, nas ações do Estado e na
cobertura da imprensa, o foco da dissertação foi mudando conforme a convivência
no campo. A partir de manifestações políticas e situações cotidianas, este texto
apresenta o objetivo de repensar o alcance de certos conceitos e noções a partir
dos quais se costuma basear a nossa ideia sobre o que é nossa sociedade.
Indivíduo, risco, Estado, contravenção, dinheiro e política são algumas das
categorias que ganham formas diferentes das veiculadas oficialmente, quando se
trata do Bumba. Vivendo junto com as pessoas do local e observando, o etnógrafo
se pergunta: será que onde o Estado e a imprensa veem apenas a falta e a
necessidade, não existem também diferenças que resistem aos processos
civilizadores que ocorrem em nossa sociedade? Seja na rejeição a certo tipo de
pensamento sobre o processo eleitoral, quando evitam algumas instituições de
saúde, segurança e lei, ou quando há a preferência pela espontaneidade onde se
costuma recomendar a precaução, é possível perceber a afirmação de um discurso
próprio no qual muitos não veem senão ruídos. / [en] Ethnographic work in Morro do Bumba, a slum located in Viçoso Jardim,
Niterói, Rio de Janeiro. Despite being initially motivated by an interest in the
landslides that occurred in 2010, as well as in the actions of the State and the press
coverage, the focus of the dissertation has changed as the research in the field
progressed. Based upon political manifestations and everyday situations, this text
aims to rethink if certain concepts and ideas used to think our society actually go
as far as we believe them to do. Individual, risk, State, contravention, money and
politics are some of the categories that in Morro do Bumba happen differently
than it is usually expected by the official discourses. Living alongside the locals
and observing, the ethnographer asks himself: where the State and the press see
only necessity and misery, is it impossible to see also differences that resist to the
civilizational processes that try to shape our society? When refusing certain
kind of thoughts about the electoral process, when avoiding certain health,
security and law institutions or when people choose spontaneity when some
would expect precaution and see only noise, is it possible to notice the affirmation
of a discourse?
|
Page generated in 0.0226 seconds