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[pt] A TENTATIVA DE UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS E A INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA: PROTEÇÃO OU IMPOSIÇÃO? / [en] THE ATTEMPT TO UNIVERSALIZE HUMAN RIGHTS AND THE HUMANITARIAN ITERVENTIONS: PROTECTION OR IMPOSITION?17 December 2021 (has links)
[pt] O presente trabalho visa analisar e criticar os principais paradigmas
construídos e mistificados pela modernidade, pretensamente homogênea e de
validade universal, mas, na realidade, eurocêntrica e provinciana. A perspectiva
moderna, em especial cartesiana, está tão enraizada nos estudos filosóficos,
políticos e até jurídicos atuais, que é possível localizá-los, inclusive, nos
pressupostos basilares da discussão contemporânea acerca da universalização dos
Direitos Humanos. Esta discussão está hoje limitada, majoritariamente – mas não
completamente – pela relação binária universalismo versus relativismo,
extremamente simplificadora. Defender-se-á aqui a insuficiência desta relação,
que exclui, por si só, diversos aspectos e elementos essenciais, desconsiderando a
infinita complexidade do tema. Também se deseja analisar nesta dissertação
algumas práticas legitimadas pelos autodenominados direitos humanos, os quais
permitem que práticas desumanas sejam justificadas pela busca de algum suposto
ideal humanitário. / [en] The present work aims to analyze and criticize the main paradigms
constructed and mystified by modernity, supposedly homogeneous and
universally valid, but in reality, Eurocentric and local. The modern perspective,
especially Cartesian, is so rooted in philosophical, political and even legal studies
nowadays, it is possible to locate them in the basic assumptions of contemporary
discussion of universal human rights. This discussion is now limited mostly - but
not completely – by the binary relation between universalism and relativism,
extremely simplistic. This work will defend the failure of this relationship, which
excludes, by itself, various aspects and elements, ignoring the infinite complexity
of the issue. It will also be analyzed in this work some practices legitimized by the
self-called human rights, which allow inhumane practices to be justified by the
pursuit of some supposed humanitarian ideal.
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