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[en] INVISIBLE BARRIERS PRESENT IN INCLUSIVE EDUCATION: A STUDY OF TEACHERS REPRESENTATIONS IN RELATION TO STUDENTS WITH CEREBRAL PARALYSIS / [pt] BARREIRAS INVISÍVEIS PRESENTES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DOS PROFESSORES RELATIVAS A ALUNOS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL

IDA BEATRIZ COSTA VELHO MAZZILLO 12 December 2003 (has links)
[pt] O Presente trabalho constitui um estudo baseado em uma pesquisa exploratória de cunho qualitativo sobre as representações de alunos portadores de Paralisia Cerebral, construídas pelos professores de escolas regulares do segundo segmento do ensino fundamental, em escolas municipais do Rio de Janeiro, que realizam a inclusão de alunos portadores de Paralisia Cerebral. Para analisar estas representações nos utilizamos entrevistas semiestruturadas, com professores que realizavam a inclusão destes alunos em sua classe e com professores que ainda não tinham vivido esta experiência, onde se evidenciaram basicamente duas posições antagônicas: professores que sustentavam opiniões a favor da inclusão destes alunos pontuando os aspectos positivos e professores que se mostraram contra e até mesmo insatisfeitos em terem que incluir este aluno, demonstrando, algumas vezes um olhar preconceituoso. Este estudo também nos mostrou que há pouco conhecimento por parte dos professores entrevistados a respeito do que vem a ser a Paralisia Cerebral e do real potencial destes alunos. O resultado da análise dessa pesquisa nos faz constatar que apesar do paradigma da inclusão estar presente nas escolas onde realizamos as entrevistas, ainda existe nestas instituições professores que são inflexíveis, não buscam soluções para as dificuldades, preferindo não se comprometer com a questão, sugerindo até, algumas vezes, que se retroceda ao ensino segregado. / [en] The present work is a study based on a qualitative approach of an exploratory qualitative research, about the representations, about handicap students with Cerebral Palsy, developed by teachers of the regular government high schools that receive these particular students, in Rio de Janeiro Municipality. To analyze these representations, we have realized interviews, with teachers which work with these handicap students in their classes and with others that hadn t lived that experience yet. From these interviews, came up two antagonist postures: teachers that sustained opinions in behalf of the presence of these students in a regular school, emphasizing the positive points, and others that were against and even unhappy to work with them, showing a preconceived attitude. This study has also showed us that the interviewed teachers had very little knowledge about the Cerebral Palsy problem and about the real potential of these studentsThe result of the analisys of this research showed us that despite the paradigm of inclusion is present in the high schools, where we have realized the interviews, there are still in these institutions, inflexible teachers which are not interested to find out solutions for difficulties, preferring not to be involved with the question, even suggesting, sometimes, to retrocede to the segregated education.
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[pt] PARENTALIDADE E PARALISIA CEREBRAL NA CRIANÇA: UM ESTUDO PSICANALÍTICO / [fr] PARENTALITÉ ET PARALYSIE CÉRÉBRALE CHEZ L ENFANT: UNE ÉTUDE PSYCHANALYTIQUE

LIVIA MARIANE DE SOUSA SCHECHTER 03 May 2021 (has links)
[pt] A experiência de tornar-se mãe e de tornar-se pai de uma criança, mesmo quando ocorre de acordo com as expectativas, exige dos pais um intenso trabalho psíquico de reorganização de suas representações acerca do bebê imaginado e deles próprios. Quando esse bebê é diagnosticado com paralisia cerebral, uma enfermidade decorrente de uma lesão neurológica precoce, que interfere no desenvolvimento infantil de maneira ampla, esse trabalho de reorganização psíquica dos pais sofre uma ruptura. Nosso objetivo nesta tese é investigar o processo de construção da parentalidade quando o bebê é diagnosticado com paralisia cerebral, indagando as condições para que o investimento parental na criança seja mantido. Trata-se de uma pesquisa teórico-clínica com referencial psicanalítico, que articula a investigação teórica a fragmentos de experiências clínicas com pais de crianças portadoras de paralisia cerebral. Nosso estudo se inicia pela discussão da paralisia cerebral do ponto de vista médico, buscando compreender como as características dessa enfermidade afetam as interações precoces entre o bebê e seu cuidador primário. As representações dos pais acerca do filho são investigadas desde a pré-história da parentalidade até as transformações sofridas ao longo da gestação e em torno do nascimento, para situar os efeitos traumáticos do diagnóstico de paralisia cerebral sobre elas. A possibilidade de que os pais realizem um trabalho de luto da criança esperada e invistam na criança real com paralisia cerebral é discutida, levando-se em consideração desde as situações de impasse, que vão do desinvestimento às formas de investimento fusionais, até as situações em que o investimento se sustenta. Nestes casos, destacamos a existência de fantasias e representações paradoxais criadas pelos pais, que parecem, ao mesmo tempo, compreender as consequências da paralisia cerebral para a criança, e projetar expectativas de um desenvolvimento de acordo com os referenciais conhecidos. Argumentamos que essas construções parentais possuem uma função transicional de recomposição da experiência de ilusão necessária ao investimento parental e de descoberta da realidade de uma maneira gradual e tolerável para os pais. Discutimos, finalmente, o papel do psicanalista de sustentação desse paradoxo maturacional. / [fr] L expérience de devenir mère et de devenir père pour un enfant, même lorsqu elle se déroule selon les attentes, demande aux parents un travail psychique intense pour réorganiser leurs représentations du bébé imaginé et d eux-mêmes. Lorsque ce bébé est diagnostiqué avec une paralysie cérébrale, une maladie résultant d une lésion neurologique précoce, qui interfère de manière large avec le développement de l enfant, ce travail de réorganisation psychique subit une rupture. Notre objectif dans cette thèse est d étudier le processus de construction de la parentalité lorsque le bébé est diagnostiqué avec une paralysie cérébrale, en demandant les conditions de maintien de l investissement parental dans l enfant. Il s agit d une recherche théorico-clinique avec un cadre psychanalytique, qui articule l enquête théorique avec des fragments d expériences cliniques avec des parents d enfants atteints de paralysie cérébrale. Notre étude commence par une discussion sur la paralysie cérébrale d un point de vue médical, cherchant à comprendre comment les caractéristiques de cette maladie affectent les interactions précoces entre le bébé et son principal soignant. Les représentations des parents sur l enfant sont étudiées depuis la préhistoire de la parentalité jusqu aux transformations subies pendant la grossesse et autour de la naissance, pour situer sur eux les effets traumatiques du diagnostic de paralysie cérébrale. La possibilité que les parents effectuent un travail de deuil de l enfant attendu et investissent dans l enfant réel atteint de paralysie cérébrale est discutée, en tenant compte des situations d impasse, allant du désinvestissement à des formes d investissement fusionnel, aux situations dans lesquelles l investissement est soutenu. Dans ces cas, nous mettons en évidence l existence de fantasmes et de représentations paradoxales créés par les parents, qui semblent, à la fois, comprendre les conséquences de la paralysie cérébrale pour l enfant, et projeter des attentes de développement selon les références connues. Nous soutenons que ces constructions parentales ont une fonction transitionnelle de recomposer l expérience d illusion nécessaire à l investissement parental et de découverte de la réalité d une manière graduelle et tolérable pour les parents. Enfin, nous discutons du rôle du psychanalyste dans le soutien de ce paradoxe maturationnel.

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