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[en] THERE IS ROOM FOR THE CONSTRUCTION OF AUTHORSHIP IN SCHOOL RESEARCH / [pt] HÁ ESPAÇO PARA A CONSTRUÇÃO AUTORAL NOS TRABALHOS DE PESQUISA ESCOLAR

WAGNER TEIXEIRA DIAS 25 September 2017 (has links)
[pt] O estudo realizado entre 2013 e 2017 objetivou investigar se há, nas escolas públicas municipais, colégio de aplicação e colégio privado, participantes da empiria, todos da cidade do Rio de Janeiro, espaço para a construção autoral dos estudantes em seus trabalhos de pesquisa. Por meio de entrevistas semiestruturadas com 28 alunos do sexto ao nono ano, 15 professores de disciplinas diversas, além de 5 profissionais setorizados - 3 bibliotecários, 1 professor de informática e 1 agente de sala de leitura - buscou-se conhecer como a pesquisa escolar é compreendida, proposta, encaminhada e executada. Isso visando a perceber se os estudantes encontram espaço para serem autores de seus trabalhos de pesquisa. Ancorados nas ideias do pensamento crítico, nas noções de pesquisa de Pedro Demo e na relação dialógica proposta por Mikhail Bakhtin, analisamos as declarações dos entrevistados que apontaram que nas escolas investigadas: a) trabalhos criativos e que atendem aos interesses dos alunos têm sido construídos, sob modelos diversos; b) a autoria tem sido exercida; c) há preocupação dos professores com o fomento autoral e o combate ao plágio; d) professores declaram não terem recebido na universidade preparação para o ensino de pesquisa; e) o texto científico tem sido pouco trabalhado; f) há conflito entre o que os estudantes apontam como dúvidas e o que os professores explicam; g) a pesquisa escolar é vista como um modelo padronizado a ser seguido, sendo, ainda, tímida a ação de ensinar a pesquisar, selecionar fontes e utilizá-las de modo coerente. Assim, entendemos que, ainda que haja expressão autoral e criativa do pensamento nas atividades de pesquisa, falta espaço para o ensino pormenorizado e criterioso desta atividade nas escolas participantes, bem como falta uma prática mais efetiva do trabalho com o gênero textual científico. Ressaltamos que há necessidade de debate mais pormenorizado nos cursos de formação de professores sobre como se ensinar pesquisa na escola de modo coeso e ético, promovendo autorias e combatendo o plágio. / [en] The study, conducted between 2013 and 2017, aimed to find if there is room for the construction of authorship in research conducted by students from public, university or private schools in Rio de Janeiro, Brazil. We conducted semi-structured interviews with 28 students from 6th to 9th grade, 15 teachers of different subjects, and 5 school professionals - 3 librarians, 1 computer teacher and 1 reading-room agent. Our aim was to understand how student research is understood, proposed, and conducted, in order to verify if students find room to be authors in their own school research. Based on critical thinking, Pedro Demo s writings on school research, and on Mikhail Bakhtin s dialogic theory of learning, we have analyzed the answers to the interviews and found that: a) yes, there is room for creative work directed to students interests; b) authorship is happening; c) there is concern by the teachers with investing in authorship and fighting plagiarism; d) teachers claim that their academic education did not prepare them to teach students on how to do research; e) scientific texts are seldom worked with; f) there is a conflict between what students see as their questions and what teachers actually want them to talk about; g) student research is seen as a necessary training, even though schools are still shy in teaching how to do research, to select sources and to use them in a cohesive manner. In sum, we understand that, even though there is authorship and creative thinking in student school research, there is little room for a more detailed and critical work with such skill. Also, there is little work with the scientific text genre. We would like to emphasize the need for a deep debate in academic teacher training on how to do research in school in such a way that it is cohesive, ethical, and that it promotes authorship and defeats plagiarism.
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[en] ON THE IDENTITY OF PLAGIARISM UNDER A WITTGENSTEINIAN VIEW OF LANGUAGE / [pt] SOBRE A IDENTIDADE DO PLÁGIO EM UMA PERSPECTIVA WITTGENSTEINIANA DE LINGUAGEM

SILVIA TEIXEIRA BARROSO REBELLO 28 September 2006 (has links)
[pt] Este trabalho se debruça sobre o fenômeno do plágio, prática que, amplamente facilitada pelo advento da Internet, desperta hoje forte interesse, não raro apreensão. Oscilando histórica e contemporaneamente entre as posições de crime desprezível e recurso constitutivo da escritura, tal prática suscita interrogações quanto a seus próprios limites e critérios de identidade. A presente dissertação situa o debate sobre o plágio em um outro, mais amplo, acerca da natureza da significação lingüística, tendo em vista especialmente a proliferação contemporânea de visões que se contrapõem à tradição imanentista. Nosso objetivo aqui é mostrar de que maneira um determinado entendimento do sentido na linguagem - a saber, a perspectiva anti-imanentista de L. Wittgenstein - fornece rico instrumental para se repensar a questão dos limites do plágio textual. Para tanto, identificam-se na concepção de linguagem do autor elementos importantes para o tema em debate, com destaque para a sua discussão em torno da noção de critério. Exploram-se as implicações de se adotar tal perspectiva em relação ao objeto de estudo aqui investigado, demonstrando-se que a renúncia à tese tradicional de que os sentidos habitam a letra de forma fixa e imanente não leva necessariamente a conclusões céticas quanto aos limites e à identidade do plágio. / [en] This work addresses the phenomenon of plagiarism, an activity that, made easier with the appearance of the Internet, is today the object of increasing interest, and often concern. Oscillating between the positions of despicable crime and constitutive element in the act of writing, plagiarism provokes questions about its own limits and identity criteria. This study examines the issue of plagiarism against the backdrop of the wider debate on the nature of linguistic meaning, with special attention to the contemporary spread of views opposed to the immanentist tradition. The specific goal here is to show how a certain understanding of language and meaning, namely the anti-immanentist view of L. Wittgenstein, provides a rich means to rethinking the questions concerning the boundaries of plagiarism. Relevant elements for this discussion are identified in Wittgenstein s thought, with an emphasis on his reflections on the notion of criteria. The implications of his perspective to the subject under exam are explored, and it is demonstrated that renouncing the traditional thesis that meaning inhabits the words in a fixed and immanent manner does not necessarily lead to skeptical conclusions regarding the limits and the identity of plagiarism.

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