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[en] ON THE IDENTITY OF PLAGIARISM UNDER A WITTGENSTEINIAN VIEW OF LANGUAGE / [pt] SOBRE A IDENTIDADE DO PLÁGIO EM UMA PERSPECTIVA WITTGENSTEINIANA DE LINGUAGEMSILVIA TEIXEIRA BARROSO REBELLO 28 September 2006 (has links)
[pt] Este trabalho se debruça sobre o fenômeno do plágio,
prática que,
amplamente facilitada pelo advento da Internet, desperta
hoje forte interesse, não
raro apreensão. Oscilando histórica e contemporaneamente
entre as posições de
crime desprezível e recurso constitutivo da escritura, tal
prática suscita
interrogações quanto a seus próprios limites e critérios
de identidade. A presente
dissertação situa o debate sobre o plágio em um outro,
mais amplo, acerca da
natureza da significação lingüística, tendo em vista
especialmente a proliferação
contemporânea de visões que se contrapõem à tradição
imanentista. Nosso objetivo
aqui é mostrar de que maneira um determinado entendimento
do sentido na
linguagem - a saber, a perspectiva anti-imanentista de L.
Wittgenstein - fornece
rico instrumental para se repensar a questão dos limites
do plágio textual. Para
tanto, identificam-se na concepção de linguagem do autor
elementos importantes
para o tema em debate, com destaque para a sua discussão
em torno da noção de
critério. Exploram-se as implicações de se adotar tal
perspectiva em relação ao
objeto de estudo aqui investigado, demonstrando-se que a
renúncia à tese
tradicional de que os sentidos habitam a letra de forma
fixa e imanente não leva
necessariamente a conclusões céticas quanto aos limites e
à identidade do plágio. / [en] This work addresses the phenomenon of plagiarism, an
activity that, made
easier with the appearance of the Internet, is today the
object of increasing interest,
and often concern. Oscillating between the positions of
despicable crime and
constitutive element in the act of writing, plagiarism
provokes questions about its
own limits and identity criteria. This study examines the
issue of plagiarism against
the backdrop of the wider debate on the nature of
linguistic meaning, with special
attention to the contemporary spread of views opposed to
the immanentist tradition.
The specific goal here is to show how a certain
understanding of language and
meaning, namely the anti-immanentist view of L.
Wittgenstein, provides a rich
means to rethinking the questions concerning the
boundaries of plagiarism.
Relevant elements for this discussion are identified in
Wittgenstein s thought, with
an emphasis on his reflections on the notion of criteria.
The implications of his
perspective to the subject under exam are explored, and it
is demonstrated that
renouncing the traditional thesis that meaning inhabits
the words in a fixed and
immanent manner does not necessarily lead to skeptical
conclusions regarding the
limits and the identity of plagiarism.
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[en] ON THE LIMITS OF INTERPRETATION UNDER A WITTGENSTEINIAN VIEW OF LANGUAGE / [pt] SOBRE OS LIMITES DA INTERPRETAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA WITTGENSTEINIANA DE LINGUAGEMANA PAULA GRILLO EL JAICK 21 July 2005 (has links)
[pt] Ao negar que o significado seja imanente à letra e
enfatizar a multiplicidade
não inventariável de interpretações que cada texto pode
ter, abordagens nãorepresentacionistas
da linguagem vêm gerando, entre alguns de seus adeptos
importantes, apreensão quanto aos limites da
interpretação. No debate motivado
por essa apreensão, destacam-se indagações como: Em que
sentido se pode dizer
hoje que certas interpretações não são admissíveis?
Abordagens nãorepresentacionistas
levam necessariamente a interpretação a um regresso ao
infinito? Autorizam a validade de qualquer interpretação?
A interpretação é a
substituição de um signo lingüístico por outro? Ela é
sempre necessária? Ela tem
um fim? O objetivo desta dissertação é mostrar como a
perspectiva de linguagem
de L. Wittgenstein permite-nos repensar de modo frutífero
a questão dos limites
da interpretação. Para isso, identificam-se na concepção
de linguagem do autor
aspectos relevantes para o tema em foco; analisam-se
reflexões que ele
desenvolveu explicitamente sobre o tema da interpretação;
e estabelece-se um
contraponto entre a sua perspectiva e uma abordagem a que
se tem atribuído um
relaxamento excessivo quanto aos limites da
interpretação,
a desconstrução. / [en] Denying the immanence of meaning and emphasizing the
inexhaustible
multiplicity of interpretations that each text can
accommodate, some
distinguished supporters of non-representationalist
approaches to language
have recently been manifesting concern as to the limits of
interpretation.
The debate motivated by this concern raises such questions
as: In what sense
can one say today that certain interpretations are not
admissible? Do
non-representationalist approaches necessarily lead
interpretation to an
infinite regress? Do they give license to any
interpretation? Is
interpretation the replacement of one linguistic sign with
another? Is it
always necessary? Does it have an end? The major aim of
this dissertation is
to show how L. Wittgenstein's view of language can throw a
light on the
issue of the limits of interpretation. Aspects of
Wittgenstein's view of
language that are relevant to the topic are identified;
some of his explicit
reflections on interpretation are analyzed; and a
comparison is established
between his view and a contemporary approach that is often
criticized for
encouraging excessive flexibility in interpretation,
namely deconstruction.
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[pt] AS REGULARIDADES DO SISTEMA E AS DO JOGO: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE CHOMSKY E WITTGENSTEIN / [es] LAS REGULARIDADES DEL SISTEMA Y LAS DEL JUEGO: CONVERGENCIAS Y DIVERGENCIAS ENTRE CHOMSKY Y WITTGENSTEIN / [en] THE REGULARITIES OF THE SYSTEM AND THE GAME: CONVERGENCES AND DIVERGENCES BETWEEN CHOMSKY AND WITTGENSTEINBRUNO ANTONIO BIMBI 08 September 2016 (has links)
[pt] Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a comensurabilidade entre as perspectivas chomskyana e wittgensteiniana da linguagem em geral e, em particular, no que diz respeito à questão do sentido. O objetivo da pesquisa foi examinar, nos textos do Wittgenstein maduro, nos desenvolvimentos mais recentes de Chomsky — levando em consideração as sucessivas mudanças na teoria gerativa — e nas obras de outros autores que se alinham com as ideias de um e outro ou se dedicam a estudá-los, convergências e divergências relevantes entre eles. A pesquisa adotou uma perspectiva pragmática e antiessencialista da linguagem, mais especificamente a versão dessa perspectiva oferecida pela filosofia mais madura de Wittgenstein, sobretudo nas suas Investigações filosóficas. Sem renunciar a essa perspectiva, foram analisadas as teorias sobre a linguagem humana defendidas por Noam Chomsky, geralmente tidas como opostas às do filósofo vienense, partindo da hipótese de que fosse possível encontrar, no diálogo entre elas, possíveis complementações para uma melhor compreensão do funcionamento da linguagem humana. As teses que resultam do trabalho são as seguintes: (1) Que os pontos de vista de Chomsky e Wittgenstein sobre a linguagem não são inteiramente irreconciliáveis e podem existir convergências, divergências e possíveis complementações que valem a pena serem exploradas, (2) Que as versões contemporâneas das teorias de Chomsky estão mais abertas à aproximação com Wittgenstein do que versões passadas, (3) Que algumas contradições entre as análises de Wittgenstein e Chomsky podem ser atribuídas à diferença entre o ponto de vista e os métodos de um filósofo e os de um cientista da linguagem, ou a confusões conceituais provocadas pelas armadilhas da própria linguagem — termos usados por eles próprios ou por seus mais destacados comentadores de formas que parecem altamente contraditórias, podendo nos levar à conclusão de que existe uma incompatibilidade insuperável entre seus pontos de vista, (4) Que, ao menos parcialmente, algumas dessas contradições podem ser atribuídas ao choque entre a tese chomskyana da autonomia da sintaxe e a preocupação quase exclusiva de Wittgenstein pelo sentido. Entre outros aspectos relevantes das ideias de ambos os pensadores, analisamos o uso que eles fazem de termos como representação, mente, descrição e explicação; de questões fundamentais para ambos, como suas ideias sobre o que seja aprender uma língua e seguir uma regra, e de algumas noções distintivas do pensamento de cada um, como a noção wittgensteiniana de forma de vida e a hipótese inatista de Chomsky. Por último, analisamos de forma mais aprofundada duas controvérsias explícitas entre Chomsky e Wittgenstein, a partir de dois textos do primeiro que fazem detalhadas críticas a aspectos importantes da filosofia do segundo: o argumento da linguagem privada e a crítica à ideia de que existem processos cerebrais correlacionados com o pensamento. / [en] This work reflects on the commensurability between the Chomskyan and the Wittgenstenian perspectives of language in general, and in particular it deals with issues on meaning. The goal of the research was to examine, in the mature texts of Wittgenstein, in the most recent developments of Chomsky — taking into consideration the successive changes in generative theory — and in the works of other authors that align themselves with the ideas of one or the other or devote themselves to study them, convergences and divergences relevant to them. The research adopted a pragmatic and anti-essentialist approach to language, more specifically the version of this approach offered by Wittgenstein s more mature philosophy, mostly in his Philosophical Investigations. Without renouncing this approach, the theories of human language supported by Noam Chomsky were analyzed, which are generally considered as opposed to those of the Viennese philosopher, starting from the hypothesis that it is possible to find, in the dialog between them, possible complementarities for a better understanding of how human language works. The present work are guided by following thesis: (1) Chomsky s and Wittgenstein s points of view about language are not completely irreconcilable and there can be convergences, divergences and possible complementarities that are worth exploring; (2) the contemporary versions of Chomsky s theories can be more open to a rapprochement with Wittgenstein than past versions; (3) some contradictions between the analysis of Chomsky and Wittgenstein can be attributed to the difference between the points of view and methods of a philosopher and those language of a scientist, or to conceptual confusions originated in the tricks of language itself – terms used by them or by their more outstanding commentators in ways that seem highly contradictory, leading us to the conclusion that there is an insurmountable incompatibility between their points of view; (4) at least partially, some of those contradictions can be attributed to the conflict between the Chomskyan hypothesis about the Autonomy of Syntax and the almost exclusive preoccupation of Wittgenstein for the meaning. Among other relevant aspects of the ideas of both authors, we will analyze how they use terms like representation, mind, description and explanation; fundamental questions for both, like their ideas about what it is to learn a language and follow a rule, and about distinctive notions of their thought, like the Wittgenstenian notion of form of life and the Chomskyan innate hypothesis. Finally, we analyze in deep two explicit disputes between Chomsky and Wittgenstein, taking as a starting point two texts of the former that formulate detailed criticism to important aspects of the latter s philosophy: the argument of private language and the criticism of the idea that there are brain processes correlated to thought. / [es] Este trabajo presenta una reflexión sobre la conmensurabilidad entre las perspectivas chomskyana y wittgensteiniana del lenguaje en general y, en particular, en lo que se refiere a la cuestión del sentido. El objetivo de la investigación fue examinar, en los textos del Wittgenstein maduro, en los desarrollos más recientes de Chomsky —teniendo en cuenta los sucesivos cambios en la teoría generativa— y en las obras de otros autores que se alinean con las ideas de uno y otro o se dedican a estudiarlos, convergencias y divergencias relevantes entre ellos. La investigación adoptó una perspectiva pragmática y antiesencialista del lenguaje, más específicamente la versión de esta perspectiva ofrecida por la filosofía más madura de Wittgenstein, sobre todo en sus Investigaciones filosóficas. Sin renunciar a esa perspectiva, fueron analizadas las teorías sobre el lenguaje humano defendidas por Noam Chomsky, generalmente consideradas como opuestas a las del filósofo vienés, partiendo de la hipótesis de que fuese posible encontrar, en el diálogo entre ellas, posibles complementaciones para una mejor comprensión del funcionamiento del lenguaje humano. Las tesis que resultan de este trabajo son las siguientes: (1) Que los puntos de vista de Chomsky y Wittgenstein sobre el lenguaje no son completamente irreconciliables y pueden existir convergencias, divergencias y posibles complementaciones que vale la pena explorar, (2) Que las versiones contemporáneas de las teorías de Chomsky están más abiertas a la aproximación con Wittgenstein que las versiones pasadas, (3) Que algunas contradicciones entre los análisis de Wittgenstein y Chomsky pueden ser atribuidos a la diferencia entre el punto de vista y los métodos de un filósofo y los de un científico del lenguaje, o a confusiones conceptuales provocadas por las armadillas del propio lenguaje — términos utilizados por ellos mismos o por sus más destacados comentadores de maneras que parecen altamente contradictorias, pudiendo llevarnos a la conclusión de que existe una incompatibilidad insuperable entre sus puntos de vista, (4) Que, al menos parcialmente, algunas de esas contradicciones pueden ser atribuidas al choque entre la tesis chomskyana de la autonomía de la sintaxis y la preocupación casi exclusiva de Wittgenstein por el sentido. Entre otros aspectos relevantes de las ideas de ambos pensadores, analizamos el uso que realizan de términos como representación, mente, descripción y explicación; de cuestiones fundamentales para ambos, como sus ideas sobre lo que sea aprender una lengua y seguir una regla, y de algunas nociones distintivas del pensamiento de cada uno, como la noción wittgensteiniana de forma de vida y la hipótesis innatista de Chomsky. Por último, analizamos más profundamente dos controversias explícitas entre Chomsky y Wittgenstein, a partir de dos textos del primero que hacen detalladas críticas a aspectos importantes de la filosofía del segundo: el argumento del lenguaje privado y la crítica a la idea de que existan procesos cerebrales correlacionados con el pensamiento.
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