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[en] CRIME AND SAVINGS: THEORY AND EVIDENCE FROM BRAZIL / [pt] CRIME E POUPANÇA: TEORIA E EVIDÊNCIAS PARA O BRASILEDUARDO ZILBERMAN 28 July 2006 (has links)
[pt] Esta dissertação documenta uma relação interessante: crime
parece induzir
poupança. Enquanto a literatura de economia do crime vem
focando-se nos
determinantes da criminalidade, esse estudo analisa a
questão reversa: como o
crime afeta decisões econômicas? Esta pergunta é
interessante e importante, já
que variáveis chaves podem ser influenciadas pela
criminalidade. Usando dados
no nível do município para o estado de São Paulo,
encontramos que cidades com
mais crimes também tem um nível de poupança mais alto.
Esse resultado é
robusto à endogeneidade do crime, diferentes medidas de
poupança, e um grande
número de controles demográficos. Mais ainda, esse padrão
só surge quando
considerado o crime contra o patrimônio, o que é
consistente com a teoria
desenvolvida no segundo capítulo dessa dissertação. / [en] This dissertation documents a striking relationship: crime
appears to induce
savings. While the crime literature has focused the
determinants of crime, we
study the reverse question: how does crime affect economic
decisions? This
question is interesting and important, for key economic
variables can be
influenced by crime. Using Brazilian city level data, we
find that high crime cities
also have high savings rates. The results are robust to
endogeneity of crime,
different measures of savings, and a large set of
demographic controls.
Furthermore, this pattern only arises when property crime
is considered, which is
consistent with the theory developed in the second chapter
of this thesis.
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[en] REAL EXCHANGE RATE MISALIGNMENT AND ECONOMIC GROWTH: AN INVESTIGATION ABOUT THE RELATION BETWEEN REAL EXCHANGE RATES, SAVINGS AND GROWTH / [pt] DESALINHAMENTO CAMBIAL E CRESCIMENTO ECONÔMICO: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE CÂMBIO, POUPANÇA E CRESCIMENTOTAMARA WAJNBERG 26 August 2008 (has links)
[pt] O debate em torno da relação entre câmbio real e
crescimento, apesar de antigo no meio acadêmico, se
fortaleceu com as experiências de alguns países asiáticos
de rápido crescimento econômico e manutenção da taxa de
câmbio real em níveis muito baixos. Estudos recentes
documentam que desvalorizações cambiais até certo nível
podem ter efeito positivo sobre o crescimento, enquanto
que sobrevalorizações são sempre negativas. O objetivo
desta dissertação é mostrar que existe uma relação direta
entre poupança doméstica e câmbio real, e entre poupança e
crescimento, de forma que os resultados mencionados acima
falham ao não levar em consideração a dinâmica conjunta
destas três variáveis. Para isso, mostramos, primeiramente,
evidência teórica de que países com maiores taxas de
poupança, ao mesmo tempo em que apresentam câmbio real
mais desvalorizado, também são aqueles que apresentam
maiores taxas de crescimento da produtividade.
Adicionalmente, realizamos uma análise empírica para 80
países durante o período de 1970 a 2004, onde calculamos o
câmbio de equilíbrio incluindo a taxa de poupança como um
de seus fundamentos, e em seguida, estimamos a correlação
dos desvios do câmbio com relação ao nível de equilíbrio
(calculado na etapa anterior) com o crescimento. A análise
das regressões mostra que os desvios cambiais, ao levarem
em consideração o efeito da poupança sobre o câmbio de
equilíbrio, não parecem ser correlacionados com o
crescimento econômico. Ao passo que, políticas de estímulo
à poupança doméstica, ao mesmo tempo em que influenciam o
câmbio de equilíbrio, também parecem promover maior
crescimento econômico. / [en] The debate about the relation between real exchange rates
and economic growth, even though old in the academics
circle, grew strongly with the Asian experience of fast
economic growth and the maintenance of low levels of real
exchange rates. Recently, studies have shown that
undervaluation of the real exchange rate until some level
could have positive impact on growth, while overvaluations
are thought to (always) have negative relation with economic
performance. We will argue in this work that these results
fail to take into consideration the dynamics of a third
variable: the country`s savings rate. First we show
theoretical evidence that countries with higher savings
rate will have a more devalued real exchange rate and at
the same time, will show higher productivity growth rates.
Secondly, we present an empirical analysis of 80 countries
during the period from 1970 to 2004, were we calculate the
equilibrium real exchange rate including the savings rate
as one of its fundamentals, and after that, we estimate the
relation between the real exchange rate deviation from its
equilibrium level and economic growth. The regression
analysis shows us that the real exchange rate misalignment
is not correlated at all with a country`s economic
performance. We conclude that policies that stimulate
the savings decision are much more important for growth
than the deviations of the exchange rate that does not
reflect the economy`s fundamentals.
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