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[en] REVISITING THE RELATIONSHIP BETWEEN EXCHANGE RATE PASS- THROUGH AND IMPORT PRICES / [pt] REVISITANDO A RELAÇÃO ENTRE REPASSE CAMBIAL E PREÇO DE PRODUTOS IMPORTADOSVINICIUS DE OLIVEIRA BOTELHO 19 November 2015 (has links)
[pt] Este trabalho pretende, por meio de um modelo de equilíbrio geral
com dois países, mostrar que o coeficiente de repasse cambial (ERPT) deve
ser usado com cautela para orientação da política macroeconômica. Não
só as suas condições de identificação são bastante restritivas (aumentando
a chance de serem usadas hipóteses erradas na estimação) como ele não
consegue relacionar movimentos da taxa de câmbio e preços de importados:
dependendo da origem do choque uma apreciação cambial pode estar
associada tanto a um aumento como a uma diminuição desses preços e,
se a curva de oferta do produtor sofre choques, o coeficiente de ERPT já
não é mais identificado sob as hipóteses de mínimos quadrados ordinários (o
procedimento de estimação mais comum nesta literatura). Portanto, além de
ser de difícil estimação, a valia do coeficiente de ERPT como regra de bolso
para a política econômica é bastante questionável. Todavia, este estudo
mostra que os erros cometidos pelo uso do coeficiente como regra de bolso
podem ser bastante mitigados se a sua estimativa estiver condicionada à
origem do choque gerador do movimento cambial. Além disso, a investigação
de técnicas alternativas de estimação (via função de resposta ao impulso, por
exemplo) pode ser um caminho para resolver o problema de identificação. / [en] This paper uses a two-country model to show that the exchange rate
pass-through (ERPT) coefficient must be used with reservation as a guide
to macroeconomic policy. Not only its identification conditions are very
restrictive (which increases the chances of assuming wrong hypotheses for
its estimation) but it also cannot associate movements of exchange rates
and import prices: depending on the origin of the shock an exchange
rate devaluation is followed by an import prices increase or decrease.
Furthermore, if the supply curve is subject to exogenous shocks the ERPT is
not identified under the general assumptions of ordinary least squares (the
most usual estimation procedure used in the literature). As a result, the
ERPT is difficult to estimate and not much valuable as a rule of thumb for
economic policy. However, this work shows the errors of using the ERPT
as a rule of thumb are mitigated when its estimates are conditional on
the source of the economic shock. Also, the investigation of alternative
estimation techniques (using impulse-response matching, for instance) may
solve the identification problem.
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