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[en] HISTORY AND THE DIALOGUE WE ARE: REINHART KOSELLLECK S HISTORIOGRAPHY AND HANS-GEORG GADAMER S HERMENEUTICS / [pt] A HISTÓRIA E O DIÁLOGO QUE SOMOS: A HISTORIOGRAFIA DE REINHART KOSELLECK E A HERMENÊUTICA DE HANS-GEORG GADAMERLUISA RAUTER PEREIRA 05 October 2005 (has links)
[pt] A dissertação investiga diversas faces das relações entre
a história dos
conceitos de Reinhart Koselleck e a hermenêutica
filosófica de Hans-Georg
Gadamer. Ao propormos uma interpretação da obra de
Koselleck a luz das questões
da filosofia hermenêutica, pretendemos entender e
problematizar uma forma de
conhecimento histórico que se baseia no diálogo e no
vínculo entre passado e
presente, com vistas a abertura de novos horizontes e
perspectivas de futuro. Tal
propósito é bem realizado pelos estudos históricos de
Koselleck, mediante seu laço
teórico com a filosofia heideggeriana e inserção nas
questões políticas e sociais de
sua época, o que os torna um importante campo para
discussão no âmbito de nossa
disciplina. O vigoroso debate travado entre os autores a
respeito dos fundamentos do
conhecimento histórico revela não somente discordâncias,
mas também amplo campo
de convergências, às quais iremos abordar. Estas idéias
suscitam grande interesse
num momento em que a ciência histórica cada vez mais
parece definir seus objetivos
como a investigação da alteridade histórica. A relação
entre história e filosofia pode
nos revelar perspectivas interessantes para a disciplina
que nas últimas décadas, tem
sofrido um grande impacto de correntes da antropologia. / [en] Dissertation looks into the various aspects of relations between Reinhart Koselleck s history of concepts and Hans-Georg Gadamer s philosophical hermeneutics. By proposing to interpret Koselleck s work
in the light of inquiries made by hermeneutics philosophy, we intend to comprehend and bring into question one form of historical knowledge that is based upon the dialogue and the link between past and present, with a view to opening up new horizons and prospects of future. Such purpose is well served by Koselleck s historical studies, be it through their theoretical ties with the Heideggerian philosophy or
their insertion into the political and social questions of his days, whereas they also make up a major
discussion topic within our discipline. These authors strong argument on the fundamentals of historical knowledge shows not only dissent, but a wide field of consent as well, which will both be approached here. Authors ideas are of much interest just when historical science increasingly seems to state its purpose as an inquiry into historical otherness. The relation between history and philosophy may
disclose interesting prospects for the discipline, which has greatly experienced the impact of anthropological trends in the latest decades.
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